Qualidade de vida de adultos com deficiência visual da Grande Florianópolis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scherer, Roger Lima
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99373
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada baseado na literatura existente, no constructo qualidade de vida, de acordo com as concepcoes de Nahas, a partir de indicadores evidenciados em um grupo focal com adultos com deficiencia visual e sob a perspectiva de profissionais experientes na area de educacao especial. Foram realizados procedimentos de estatistica descritiva, de associacao (Qui-quadrado) e analise de regressao logistica multinomial (bruta e ajustada). O tratamento estatistico foi realizado atraves do software SPSS, versao 16.0 for Windows. Para todos os testes foi adotado um nivel de significancia de p.0,05 e intervalo de confianca de 95%. Os adultos com deficiencia visual, da Grande Florianopolis, apresentaram uma media de idade de 37,55 anos (DP=11,55) Aproximadamente 45% viviam com companheiros, 70% moravam em casas, 66% residiam em locais proprios ou da familia, 10% moravam sozinhos e cerca de 81% viviam com seus familiares. Aproximadamente 54% dos adultos eram trabalhadores, sendo as principais ocupacoes: massoterapia, atividades em setores administrativos, atividades no setor de reciclagem da ACIC, telefonista, entre outras. Entre aqueles adultos que nao trabalham 43% eram aposentados. Entre os adultos, 45% eram cegos e 63% congenitos, sendo que durante a infancia e adolescencia foram os periodos em que ocorreram menores incidencias para a deficiencia visual. As principais causas foram: retinose pigmentar, retinopatia da prematuridade, glaucoma e toxoplasmose. Entre os entrevistados, aproximadamente 57% possuiam sobrepeso ou obesidade, com numeros alarmantes . seis em cada dez estavam com peso fora da faixa recomendavel e tres em cada dez foram considerados obesos. Em relacao as condicoes de vida, nos componentes trabalho e renda e seguranca e acessibilidade houve uma prevalencia maior de percepcao negativa que positiva, sendo que nos dois componentes a percepcao negativa foi maior entre as mulheres com baixa visao. Aproximadamente 51% dos adultos com deficiencia visual apresentaram um comportamento positivo para o estilo de vida, sendo que as mulheres cegas foram as que apresentaram a maior prevalencia de comportamento positivo no estilo de vida. Os componentes de alimentacao, apenas para os homens, e atividade fisica, para ambos, foram os que apresentaram um comportamento mais negativo, justificando, desta forma, os numeros referentes aos percentuais elevados do IMC elevado. Com relacao a atividade fisica, 56% eram inativos e apenas 26,2% cumpriam as recomendacoes de realizar 150 minutos de atividades, divididos em tres vezes por semana. As principais atividades praticadas foram a musculacao, as caminhadas e o goalball. Os principais motivos relatados para a nao adesao a atividade fisica foram: falta de tempo, sentem-se acomodados e preguica. Com relacao a prevalencia da qualidade de vida (positivo e intermediario) e sua associacao com os fatores sociodemograficos, estado nutricional e caracteristicas da visao, encontrou-se associacao nas analises brutas e ajustadas apenas na variavel #gtrabalho#h. A percepcao de qualidade de vida dos adultos com deficiencia visual foi considerada positiva para 33,9% dos sujeitos. Esse indice foi de 39,0% para os adultos cegos e 29,7% para aqueles com baixa visao. Os resultados permitiram verificar a necessidade de acoes para melhorar as condicoes de seguranca e acessibilidade para a populacao em foco, possibilitando uma maior inclusao em ambientes propicios para a pratica de atividade fisica. Programas que visem a promocao da saude, envolvendo aumento de atividade fisica e diminuicao do peso corporal estao associados diretamente com menos problemas de saude. Consequentemente, com a diminuicao dos custos com a saude e uma melhora na qualidade de vida dessa populacao.138 p.| il., grafs., tabs.porFlorianópolisEducação físicaDeficientes visuaisFlorianopolis (SC)Qualidade de vidaFlorianopolis, Regiao Metropolitana de (SC)Qualidade de vida de adultos com deficiência visual da Grande Florianópolisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL304286.pdfapplication/pdf1386473https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/99373/1/304286.pdf9c46db9b6c428b78923f9284eb94b9a5MD51TEXT304286.pdf.txt304286.pdf.txtExtracted Texttext/plain218156https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/99373/2/304286.pdf.txt7c2fcad546c5166806ae5456faaf5194MD52THUMBNAIL304286.pdf.jpg304286.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg707https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/99373/3/304286.pdf.jpg673eb773a1c9a281ec2c260b6a341261MD53123456789/993732013-05-05 21:39:32.458oai:repositorio.ufsc.br:123456789/99373Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-06T00:39:32Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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