CULTURAS POPULARES E POLÍTICAS CULTURAIS NO BRASIL: A NAÇÃO E SUAS MARGENS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociais e Humanas |
Texto Completo: | http://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/6060 |
Resumo: | O presente artigo trata das políticas públicas do Ministério da Cultura (MinC) com foco nas culturas populares durante o período 2003-2010 (gestões Gilberto Gil e Juca Ferreira). Para isso, discorro sobre a relação entre Estado, academia e culturas populares no Brasil, buscando compreender o processo de apropriação seletiva destas por um Estado homogeneizante e uma produção acadêmica reificadora. Tal processo não ocorreu sem um movimento de resistência do que chamo de comunidades de cultura popular tradicional, que inclui a aproximação e apropriação do Estado e de conceitos acadêmicos por parte destas comunidades, como o próprio conceito de cultura popular. Partindo do protagonismo destas comunidades, proponho que a análise se dê com foco nas comunidades de cultura popular tradicional, articulando com este conceito não apenas as manifestações simbólicas, mas também os sujeitos coletivos e seus territórios. Por fim, realizo uma análise crítica destas políticas culturais do MinC, pensando nas demandas e especificidades das comunidades de cultura popular tradicional em contraste com as do mercado de bens culturais. |
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CULTURAS POPULARES E POLÍTICAS CULTURAIS NO BRASIL: A NAÇÃO E SUAS MARGENSComunidades de Cultura Popular TradicionalCultura PopularPolíticas CulturaisMinistério da Cultura.O presente artigo trata das políticas públicas do Ministério da Cultura (MinC) com foco nas culturas populares durante o período 2003-2010 (gestões Gilberto Gil e Juca Ferreira). Para isso, discorro sobre a relação entre Estado, academia e culturas populares no Brasil, buscando compreender o processo de apropriação seletiva destas por um Estado homogeneizante e uma produção acadêmica reificadora. Tal processo não ocorreu sem um movimento de resistência do que chamo de comunidades de cultura popular tradicional, que inclui a aproximação e apropriação do Estado e de conceitos acadêmicos por parte destas comunidades, como o próprio conceito de cultura popular. Partindo do protagonismo destas comunidades, proponho que a análise se dê com foco nas comunidades de cultura popular tradicional, articulando com este conceito não apenas as manifestações simbólicas, mas também os sujeitos coletivos e seus territórios. Por fim, realizo uma análise crítica destas políticas culturais do MinC, pensando nas demandas e especificidades das comunidades de cultura popular tradicional em contraste com as do mercado de bens culturais.Universidade Federal de Santa Maria2014-05-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/6060Revista Sociais e Humanas; v. 27 n. 1 (2014); 37-572317-17580103-0620reponame:Sociais e Humanasinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSMporhttp://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/6060/pdfCsermak, Caioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-05-20T00:19:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6060Revistahttps://periodicos.ufsm.br/index.php/sociaisehumanasPUBhttp://periodicos.ufsm.br/index.php/sociaisehumanas/oaicarlos.eduardo@cbpciencia.com.br||revistaccsh@gmail.com2317-17580103-0620opendoar:2016-05-20T00:19:24Sociais e Humanas - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false |
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