A NARRATIVA DE VIDA NOS ESTUDOS DE GÊNERO: DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO E IDENTIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedroza, Regina Lúcia Sucupira
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Alves, Cândida Beatriz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociais e Humanas
Texto Completo: http://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/64245
Resumo: As narrativas de vida têm sido vistas como um método privilegiado para os estudos de gênero. Por meio do relato do vivido, as mulheres, antes meros objeto de estudos, têm espaço agora para narrar, com um lugar de fala que lhes é próprio. A fim de tratar do significado do ser mulher no contexto atual, é necessário enfatizar o caráter histórico de várias características e atribuições que são tidas como naturais da mulher. Esse desenrolar histórico não pode ser dissociado do aprofundamento e consolidação do capitalismo, que se funda na divisão sexual do trabalho. Neste estudo, nosso objetivo é investigar o significado do ser mulher associado à divisão sexual do trabalho, do modo como este é construído em uma narrativa de vida. Esta pesquisa foi realizada com uma aluna de um curso técnico do Instituto Federal de Brasília, que também era mãe e trabalhadora. Foi realizada uma entrevista individual com a intenção de que a participante narrasse sua história de vida. A entrevista foi transcrita e foi realizada uma análise interpretativa da narrativa. Na fala da participante, fica claro como está submetida, desde criança, à rígida divisão sexual do trabalho, que baseia uma construção identitária. Trabalhar e buscar uma formação profissional são fatores que podem reafirmar ou transgredir essas construções. Palavras-chave: Narrativa; Gênero; Divisão sexual do trabalho; Educação profissional.
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