Resistência e representações da prostituição na obra de Plínio Marcos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Gabriel Silveira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Coronel, Luciana Paiva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Literatura e Autoritarismo
Texto Completo: http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/27943
Resumo: A produção literária de Plínio Marcos foi marcada por forte cunho social. Em suas peças, contos e crônicas, o autor representou cenários e personagens socialmente marginalizados, tais como prostitutas, homossexuais e criminosos. Frequentemente, apontou a condição degradante e violenta da vida desses sujeitos e denunciou a negligência do Estado opressor para com essa parcela da população – o que garantiu ao autor severa perseguição pela censura no período da ditadura militar. Neste trabalho, pretendemos apresentar a obra de Plínio Marcos como um ato de resistência, através da análise da peça O abajur lilás (1969). Nosso objetivo é identificar quais representações do tema prostituição estão presentes no texto, com especial enfoque às personagens femininas, tentando perceber se tais personagens encaixam-se no binarismo “sagrada x profana” discutido por Moreira (2007) e nos conceitos discutidos por Alves (2002) e Eble (2011). A partir das falas das personagens e das relações que elas estabelecem, observaremos que essas representações, na peça aqui analisada, não são construídas através de estereótipos e de exotismo, limites da representação propostos por Gonzaga (1981) que poderiam questionar o caráter de contestação de uma obra dita “marginal”.
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