Controle da requeima em batata cv. 'Asterix' como base para modelos de previsão da doença
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000200012 |
Resumo: | O controle da requeima da batata requer aplicação freqüente de fungicidas, o que encarece a produção, impactando de modo desnecessário o ambiente. A utilização de modelos de previsão dessa doença permitiria reduzir as aplicações sem afetar a produção. Neste trabalho, objetivou-se avaliar os modelos "Blitecast e Prophy" como referência para o controle da requeima por fungicidas. Os experimentos foram conduzidos na primavera de 2004 e no outono de 2005, em Santa Maria, RS. Os dados meteorológicos foram medidos no centro da área experimental, a 0,10 e a 1,50 m acima da superfície do solo. Utilizaram-se diferentes valores de severidade (VS) acumulada, calculada pelos modelos "Blitecast" (VS= 18, 24, 30, 36 e 42) e "Prophy" (VS= 15, 20, 25, 30 e 35) que se constituíram os tratamentos, adicionando-se o tratamento com aplicação semanal e a testemunha, sem aplicação. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo cada parcela composta de quatro fileiras de plantas com 5 m de comprimento. Avaliou-se a severidade da requeima por parcela a cada três a cinco dias. Verificou-se que o uso do modelo "Blitecast" com 18 valores de severidade acumulados, incrementou, em pelo menos, 42,6% a produtividade de tubérculos comerciais em relação às áreas sem aplicação de fungicida e reduziu o número de aplicações em 25% nos períodos úmidos e, em 70% nos períodos secos, em relação às aplicações semanais. A eficiência de controle da requeima foi similar à obtida com aplicações semanais de fungicida nos tratamentos Bli18 e Pro15. O uso do modelo "Prophy" requer maior número de aplicações do que o "Blitecast" e não resultou em melhor controle. |
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