Viabilidade do cultivo do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Crustácea, Decapoda) em gaiolas sob diferentes densidades durante o outono no sul do Brasil
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782006000100039 |
Resumo: | Neste trabalho, foi estudada a possibilidade de cultivar o camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis em gaiolas com diferentes densidades de estocagem durante o outono (abril a junho) no estuário da Lagoa dos Patos, RS. Juvenis com peso médio de 4,95g (± 1,69 dp foram estocados em gaiolas nas densidades de 20, 40, 80, 100 e 120 ind/m². Os camarões foram alimentados diariamente ad libitum com pedaços de Corvina (Micropogonias furnieri). As sobrevivências e os pesos foram observados nos tempos 20, 40 e 60 dias de experimento. Durante o período de cultivo a temperatura da água decresceu de 24 para 11°C (média = 17,1°C) e a salinidade oscilou entre 3 e 26 (média = 17,5). As taxas de sobrevivência nas densidades de 20, 40, 80, 100 e 120 ind/m² foram 65%, 68%, 46%, 52% e 43,3% respectivamente, sendo significativamente maiores nas densidades de 20 e 40 ind/m². Após 60 dias, os camarões estocados em 20 e 40 ind/m² atingiram peso superior a 8,0g, sendo significativamente maiores (P<0,05) que nos demais tratamentos. A maior biomassa (356g) foi obtida na densidade de 120 ind/m². Foram produzidos de 250 a 350g de camarões com peso médio de 6,5 a 8,0g por m², mesmo em altas densidades de estocagem (40 a 120 ind/m²). As taxas de sobrevivência dos camarões mantidos em 20 e 40 ind/m² podem ser consideradas satisfatórias, contudo, após a temperatura ficar abaixo de 18°C, as taxas de crescimento foram reduzidas. Os resultados confirmam o efeito negativo da densidade de estocagem sobre o crescimento dos camarões, sendo recomendada a estocagem de 40 a 120 juvenis/m². Foi, contudo, comprovada a possibilidade de cultivar F. paulensis durante o outono no sul do Brasil. |
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Neste trabalho, foi estudada a possibilidade de cultivar o camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis em gaiolas com diferentes densidades de estocagem durante o outono (abril a junho) no estuário da Lagoa dos Patos, RS. Juvenis com peso médio de 4,95g (± 1,69 dp foram estocados em gaiolas nas densidades de 20, 40, 80, 100 e 120 ind/m². Os camarões foram alimentados diariamente ad libitum com pedaços de Corvina (Micropogonias furnieri). As sobrevivências e os pesos foram observados nos tempos 20, 40 e 60 dias de experimento. Durante o período de cultivo a temperatura da água decresceu de 24 para 11°C (média = 17,1°C) e a salinidade oscilou entre 3 e 26 (média = 17,5). As taxas de sobrevivência nas densidades de 20, 40, 80, 100 e 120 ind/m² foram 65%, 68%, 46%, 52% e 43,3% respectivamente, sendo significativamente maiores nas densidades de 20 e 40 ind/m². Após 60 dias, os camarões estocados em 20 e 40 ind/m² atingiram peso superior a 8,0g, sendo significativamente maiores (P<0,05) que nos demais tratamentos. A maior biomassa (356g) foi obtida na densidade de 120 ind/m². Foram produzidos de 250 a 350g de camarões com peso médio de 6,5 a 8,0g por m², mesmo em altas densidades de estocagem (40 a 120 ind/m²). As taxas de sobrevivência dos camarões mantidos em 20 e 40 ind/m² podem ser consideradas satisfatórias, contudo, após a temperatura ficar abaixo de 18°C, as taxas de crescimento foram reduzidas. Os resultados confirmam o efeito negativo da densidade de estocagem sobre o crescimento dos camarões, sendo recomendada a estocagem de 40 a 120 juvenis/m². Foi, contudo, comprovada a possibilidade de cultivar F. paulensis durante o outono no sul do Brasil. |
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