Criopreservação de embriões de suínos adicionando trealose aos crioprotetores etilenoglicol ou glicerol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicola,Edmir da Silva
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Deschamps,João Carlos, Macedo Júnior,Milton, Bozato Sobrinho,José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781999000100020
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram: comparar (a) o efeito da adição de trealose ao crioprotetor etilenoglicol e, (b) o efeito dos crioprotetores etilenoglicol ou glicerol associados à trealose sobre a viabilidade de embriões congelados de suínos . A trealose foi adicionada à solução de congelamento de etilenoglicol 1.5 M nas concentrações de 0.0 M (tratamento 1) e 0.25 M (tratamento 2), e na concentração de 0.25 M (tratamento 3) à solução de congelamento de glicerol 1.5 M. Os embriões foram congelados no estágio de blastocisto expandido. O método de congelamento utilizado foi o rápido, sendo que desde a temperatura ambiente (± 25°C) até a temperatura do "seeding" (-7°C), a velocidade de resfriamento foi de 1°C/minuto. Após o "seeding", foi estabelecido um período de equilíbrio de 10 minutos à -7°C, sendo, a partir de então, adotada a velocidade de resfriamento de 0.3°C/minuto até a temperatura de -35°C. A seguir, as palhetas foram colocadas no nitrogênio líquido (-196°C). O descongelamento foi realizado mediante exposição das palhetas ao ar durante 30 segundos e, posteriormente, em banho-maria à 35°C, durante 30 segundos. A remoção dos crioprotetores foi realizada pelo método em etapas. O critério de viabilidade adotado consistiu na observação da reexpansão da cavidade blastocélica dos embriões, após período de cultivo in vitro de 18-24h. O cultivo foi feito em meio TCM 199 (tissue culture medium), acrescido de 20% de soro fetal bovino, em microgotas de 60 mil, sob óleo mineral em estufa com 6% CO2, 95% de umidade e 37°C. A viabilidade embrionária logo após o descongelamento (0h) foi de 17.2%, 37.5% e 42.8%, para os tratamentos 1, 2 e 3, respectivamente. Após o período de cultivo de 18-24h, a viabilidade embrionária foi de 6.9%, 28.1% e 28.5%, para os tratamentos 1, 2 e 3, respectivamente. Os resultados indicaram que não houve diferença (p>0.05) significativa entre os tratamentos ao descongelamento. Após o cultivo in vitro, verificou-se que a porcentagem de embriões viáveis foi superior (p<0.05) pela adição de trealose na concentração de 0.25 M à solução de congelamento, contendo etilenoglicol. No entanto, não foi detectada diferença significativa entre os crioprotetores etilenoglicol ou glicerol, associados à trealose.
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