Fatores de risco relacionados com o desempenho de leitões lactentes em granjas de suínos da região norte do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Caio Abércio da
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Brito,Benito Guimarães de, Mores,Nelson, Amaral,Armando Lopes do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000400023
Resumo: Foram avaliadas 18 granjas de suínos, sob sistema confinado, na região norte do estado do Paraná, no ano de 1994. Em cada criação, foram acompanhadas no mínimo seis matrizes e suas respectivas leitegadas do nascimento até o desmame. Foram estudadas 4 variáveis objetivas (presença de diarréia nos leitões, taxa de mortalidade, coeficiente de variação do peso ao desmame e o ganho de peso médio diário até o desmame) e 16 variáveis explicativas: amplitude térmica diária na maternidade, vazio sanitário, condição nutricional das porcas, percentagem de abertura da maternidade, presença de forro na instalação, temperatura mínima interna, área da cela parideira, utilização de escamoteador, assistência ao parto, aleitamento coletivo, parasitismo intestinal, número de leitegadas por sala, número médio de leitões nascidos vivos, peso médio ao nascer, presença de onfalite e utilização de vacina contra colibacilose. As variáveis foram avaliadas através do programa ECOSUI desenvolvido pela EMBRAPA/CNPSA. Os principais fatores de risco encontrados, presentes em mais de 50% das granjas, foram: ausência de forro, elevada temperatura mínima interna com amplas variações térmicas diárias, reduzida área disponível por porca e sua leitegada, falta de vazio sanitário entre lotes, presença de parasitismo intestinal, salas de maternidade com número excessivo de celas pandeiros, alta freqüência de onfalite e não vacinação contra colibacilose nas porcas. Conseqüentemente, a freqüência de granjas que atingiram os objetivos de ganho de peso diário dos leitões (9/17), do coeficiente de variação de peso ao desmame (0/18), de ocorrência de diarréia (8/18) e de taxa de mortalidade de leitões (5/17) foi relativamente baixa. Estes dados indicam que no exercício da medicina veterinária preventiva esforços devem ser direcionados no sentido de corrigir os fatores de risco acima descritos, para possibilitar aos produtores maximizar a produtividade na fase de maternidade.
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