Variação sazonal na morfologia dos ductos eferentes distais em codorna doméstica mantida em cativeiro experimental
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782008000600023 |
Resumo: | Neste estudo diferenças expressivas foram observadas na estrutura dos ductos eferentes distais (DED) de codorna doméstica Coturnix coturnix, da variedade italiana, mantida em cativeiro experimental durante dois anos, durante as quatro estações do ano. A variabilidade morfológica dos DED foi mais marcante na primavera e no outono, eqüivalendo às fases ativa e quiescente do ciclo reprodutivo anual (ciclo testicular) nesta ave. Nessas fases do ciclo, diferenças significativas foram observadas na ultraestrutura das células principais (P) e ciliadas (C) do epitélio de revestimento tubular e nos calibres tubulares. Estes tiveram valores médios maiores na primavera, com valores similares no verão e no inverno, e valores médios menores observados no outono. Na primavera, no citoplasma apical de células P, notou-se maior complexidade organelar, inferindo-se a ocorrência de processos endocitóticos ativos. A quiescência outonal caracterizou-se por redução do calibre tubular dos DED, luz tubular vazia de espermatozóides, degenerações de organelas citoplasmáticas e "debridamentos" citoplasmáticos apicais em células P e C. No inverno e verão, correspondentes às fases recrudescente e regressiva, respectivamente, do ciclo testicular nesta espécie, os dados obtidos foram, de modo geral, similares aos observados na primavera. |
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Neste estudo diferenças expressivas foram observadas na estrutura dos ductos eferentes distais (DED) de codorna doméstica Coturnix coturnix, da variedade italiana, mantida em cativeiro experimental durante dois anos, durante as quatro estações do ano. A variabilidade morfológica dos DED foi mais marcante na primavera e no outono, eqüivalendo às fases ativa e quiescente do ciclo reprodutivo anual (ciclo testicular) nesta ave. Nessas fases do ciclo, diferenças significativas foram observadas na ultraestrutura das células principais (P) e ciliadas (C) do epitélio de revestimento tubular e nos calibres tubulares. Estes tiveram valores médios maiores na primavera, com valores similares no verão e no inverno, e valores médios menores observados no outono. Na primavera, no citoplasma apical de células P, notou-se maior complexidade organelar, inferindo-se a ocorrência de processos endocitóticos ativos. A quiescência outonal caracterizou-se por redução do calibre tubular dos DED, luz tubular vazia de espermatozóides, degenerações de organelas citoplasmáticas e "debridamentos" citoplasmáticos apicais em células P e C. No inverno e verão, correspondentes às fases recrudescente e regressiva, respectivamente, do ciclo testicular nesta espécie, os dados obtidos foram, de modo geral, similares aos observados na primavera. |
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