Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Katzer,Lia Helena
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Bernardi,Mari Lourdes, Bortolozzo,Fernando Pandolfo, Wentz,Ivo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000100022
Resumo: Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito da incubação prévia e da taxa de resfriamento sobre a viabilidade de sêmen suíno resfriado. Doses de sêmen de 100ml, com três bilhões de espermatozóides, foram armazenadas a 17ºC ou 5ºC. Foram avaliados os percentuais de motilidade (MOT), de acrossomas normais (ACN) e de membranas íntegras (MI). Foram coletados 5 e 6 ejaculados de 6 e 4 machos, nos experimentos I e II, respectivamente. No experimento I, foram comparados três tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5ºC com incubação prévia de 24h a 17ºC (T2) e a 5ºC, após queda lenta (cerca de 15h para chegar a 5ºC) de temperatura (T3). O T1 apresentou melhores resultados (P<0,05) de MOT e MI em comparação aos T2 e T3. Não houve diferença (P>0,05) de MOT e MI entre T2 e T3 e de ACN (P>0,05, entre os três tratamentos. No experimento II, foram avaliados 4 tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5°C com incubação de 24h a 17ºC (T2); a 17ºC com incubação prévia de 8h a 22ºC (T3) e a 5ºC com duas temperaturas e períodos de incubação (T4; 22ºC por 8h e 17ºC por 16h). Não houve diferença (P>0,05) de MOT, ACN e MI entre T1 e T3 e, também, entre T2 e T4. O armazenamento a 17ºC (T1 e T3) apresentou MOT e MI (P<0,05) superiores ao armazenamento a 5ºC (T2 e T4), a partir das 72h. A curva lenta de resfriamento ou a incubação prévia de 24h a 17ºC bem como a incubação por 24h a 17°C ou por 8h a 22ºC mais 16h a 17ºC não afetam a viabilidade do sêmen armazenado a 5°C. O resfriamento a 5ºC ainda precisa ser otimizado de modo a obter viabilidade espermática semelhante à observada a 17ºC.
id UFSM-2_a37408b081e228c4f3681f9f6f226759
oai_identifier_str oai:scielo:S0103-84782005000100022
network_acronym_str UFSM-2
network_name_str Ciência rural (Online)
repository_id_str
spelling Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação préviaincubaçãosêmensuínoresfriamentoForam realizados dois experimentos para avaliar o efeito da incubação prévia e da taxa de resfriamento sobre a viabilidade de sêmen suíno resfriado. Doses de sêmen de 100ml, com três bilhões de espermatozóides, foram armazenadas a 17ºC ou 5ºC. Foram avaliados os percentuais de motilidade (MOT), de acrossomas normais (ACN) e de membranas íntegras (MI). Foram coletados 5 e 6 ejaculados de 6 e 4 machos, nos experimentos I e II, respectivamente. No experimento I, foram comparados três tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5ºC com incubação prévia de 24h a 17ºC (T2) e a 5ºC, após queda lenta (cerca de 15h para chegar a 5ºC) de temperatura (T3). O T1 apresentou melhores resultados (P<0,05) de MOT e MI em comparação aos T2 e T3. Não houve diferença (P>0,05) de MOT e MI entre T2 e T3 e de ACN (P>0,05, entre os três tratamentos. No experimento II, foram avaliados 4 tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5°C com incubação de 24h a 17ºC (T2); a 17ºC com incubação prévia de 8h a 22ºC (T3) e a 5ºC com duas temperaturas e períodos de incubação (T4; 22ºC por 8h e 17ºC por 16h). Não houve diferença (P>0,05) de MOT, ACN e MI entre T1 e T3 e, também, entre T2 e T4. O armazenamento a 17ºC (T1 e T3) apresentou MOT e MI (P<0,05) superiores ao armazenamento a 5ºC (T2 e T4), a partir das 72h. A curva lenta de resfriamento ou a incubação prévia de 24h a 17ºC bem como a incubação por 24h a 17°C ou por 8h a 22ºC mais 16h a 17ºC não afetam a viabilidade do sêmen armazenado a 5°C. O resfriamento a 5ºC ainda precisa ser otimizado de modo a obter viabilidade espermática semelhante à observada a 17ºC.Universidade Federal de Santa Maria2005-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000100022Ciência Rural v.35 n.1 2005reponame:Ciência Ruralinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSM10.1590/S0103-84782005000100022info:eu-repo/semantics/openAccessKatzer,Lia HelenaBernardi,Mari LourdesBortolozzo,Fernando PandolfoWentz,Ivopor2005-01-13T00:00:00ZRevista
dc.title.none.fl_str_mv Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
title Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
spellingShingle Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
Katzer,Lia Helena
incubação
sêmen
suíno
resfriamento
title_short Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
title_full Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
title_fullStr Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
title_full_unstemmed Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
title_sort Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
author Katzer,Lia Helena
author_facet Katzer,Lia Helena
Bernardi,Mari Lourdes
Bortolozzo,Fernando Pandolfo
Wentz,Ivo
author_role author
author2 Bernardi,Mari Lourdes
Bortolozzo,Fernando Pandolfo
Wentz,Ivo
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Katzer,Lia Helena
Bernardi,Mari Lourdes
Bortolozzo,Fernando Pandolfo
Wentz,Ivo
dc.subject.por.fl_str_mv incubação
sêmen
suíno
resfriamento
topic incubação
sêmen
suíno
resfriamento
description Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito da incubação prévia e da taxa de resfriamento sobre a viabilidade de sêmen suíno resfriado. Doses de sêmen de 100ml, com três bilhões de espermatozóides, foram armazenadas a 17ºC ou 5ºC. Foram avaliados os percentuais de motilidade (MOT), de acrossomas normais (ACN) e de membranas íntegras (MI). Foram coletados 5 e 6 ejaculados de 6 e 4 machos, nos experimentos I e II, respectivamente. No experimento I, foram comparados três tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5ºC com incubação prévia de 24h a 17ºC (T2) e a 5ºC, após queda lenta (cerca de 15h para chegar a 5ºC) de temperatura (T3). O T1 apresentou melhores resultados (P<0,05) de MOT e MI em comparação aos T2 e T3. Não houve diferença (P>0,05) de MOT e MI entre T2 e T3 e de ACN (P>0,05, entre os três tratamentos. No experimento II, foram avaliados 4 tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5°C com incubação de 24h a 17ºC (T2); a 17ºC com incubação prévia de 8h a 22ºC (T3) e a 5ºC com duas temperaturas e períodos de incubação (T4; 22ºC por 8h e 17ºC por 16h). Não houve diferença (P>0,05) de MOT, ACN e MI entre T1 e T3 e, também, entre T2 e T4. O armazenamento a 17ºC (T1 e T3) apresentou MOT e MI (P<0,05) superiores ao armazenamento a 5ºC (T2 e T4), a partir das 72h. A curva lenta de resfriamento ou a incubação prévia de 24h a 17ºC bem como a incubação por 24h a 17°C ou por 8h a 22ºC mais 16h a 17ºC não afetam a viabilidade do sêmen armazenado a 5°C. O resfriamento a 5ºC ainda precisa ser otimizado de modo a obter viabilidade espermática semelhante à observada a 17ºC.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000100022
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782005000100022
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782005000100022
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv Ciência Rural v.35 n.1 2005
reponame:Ciência Rural
instname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
instname_str Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron_str UFSM
institution UFSM
reponame_str Ciência Rural
collection Ciência Rural
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1749140525869432832