Desempenho reprodutivo de vacas de corte em lactação e solteiras submetidas à indução/sincronização de estro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brauner,Cássio Cassal
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Pimentel,Marcelo Alves, Lemes,Jaqueline Schneider, Pimentel,Cláudio Alves, Moraes,José Carlos Ferrugem
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782008000400025
Resumo: Com o objetivo de caracterizar o desempenho produtivo e reprodutivo de duas categorias de vacas de corte submetidas à indução/sincronização de estro, foram utilizadas 42 vacas em lactação e 60 vacas solteiras da raça Aberdeen Angus, de tamanho similar e condição corporal moderada (CC3, escala de 1 a 5), manejadas exclusivamente em campo nativo, no período de setembro de 2005 a abril de 2006 no município de Aceguá/RS. Para os exames ginecológicos durante o experimento, foi utilizado aparelho de ultra-som e palpação retal. Como fator fixo, foi considerada a categoria das vacas (CATV), considerando-se três grupos, vacas solteiras cíclicas (VSC), ou seja, fêmeas que falham em conceber e permanecem na propriedade até o próximo acasalamento, vacas em lactação em anestro superficial (VLAS) e vacas em lactação em anestro profundo (VLAP). Como variáveis resposta, foram considerados peso das vacas pré-acasalamento (PPRA), pós-acasalamento (PPOA), à concepção (PC), o ganho de peso médio diário durante o acasalamento (GMD), resposta ao protocolo de indução/sincronização de cio (RISC) e gestação. A categoria da vaca demonstrou efeito (P<0,0001) sobre as variáveis de peso, em que as VSC apresentaram um melhor desempenho ponderal do que VLAS e VLAP. A RISC demonstrou ser altamente influenciada (P<0,0001) pela categoria de vaca, em que 85, 45 e 35% das vacas responderam à indução/sincronização de cio nos grupos VSC, VLAS e VLAP, respectivamente. A gestação apresentou diferença (P<0,0001) entre VSC e vacas em lactação, com 96,7, 45,5 e 30,0%, nos respectivos grupos VSC, VLAS e VLAP. Vacas solteiras apresentam um desempenho reprodutivo superior ao de vacas em lactação, evidenciado pela maior resposta ao protocolo de indução/sincronização de estro e índice de gestação. Contudo, 24% das vacas em lactação parecem estar bem adaptadas ao sistema de produção, demonstrando um desempenho produtivo e reprodutivo satisfatório à produção de bovinos de corte, sendo capazes de produzir adequadamente leite para o desenvolvimento dos terneiros, bem como conceber e produzir novamente um terneiro. A identificação desses animais pode influenciar positivamente o desempenho reprodutivo de vacas de corte em lactação.
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