Eletroterapia no processo de reparação da superfície articular de coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Tayse Domingues de
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Del Carlo,Ricardo Junqueira, Viloria,Marlene Isabel Vargas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782001000500013
Resumo: Os efeitos da eletroestimulação pós-operatória no processo de reparação de falhas osteocondrais induzidas no sulco troclear de 36 coelhos adultos foram avaliados histologicamente. O grupo controle apresentou tecido de granulação típico, com duas semanas de pós-operatório (PO); cartilagem hialina foi observada após quatro e sete semanas de PO e a reconstituição do osso subcondral excisado limitou-se ao fundo da falha, até sete semanas de PO. No grupo I (eletroestimulado diariamente), o tecido de granulação apresentou vascularização exuberante após duas semanas de PO; após sete semanas de PO, o tecido de reparação permaneceu indiferenciado superficialmente, com formação de novo osso subcondral até o nível da junção osteocondral preexistente. No grupo II (eletroestimulado em dias alternados), os animais responderam de duas maneiras: através da reparação com cartilagem hialina e osteogênese reduzida, semelhante ao grupo controle; ou pela formação de tecido indiferenciado e osteogênese intensa, como no grupo I. Concluiu-se que a eletroestimulação pós-operatória realizada impediu a diferenciação tecidual em cartilagem hialina em coelhos. Por outro lado, a ossificação endocondral foi acelerada, observando-se reconstituição do osso subcondral até o nível da junção osteocondral preexistente nos animais tratados com este método. Em face da importância do osso subcondral na manutenção da integridade do tecido de reparação, a eletroestimulação é benéfica na fase inicial (quatro semanas) da reparação de falhas osteocondrais.
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