Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seidel, Amélia Cristina [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Rossetti, Leandro Pablos, Juliano, Yara [UNIFESP], Novo, Neil Ferreira [UNIFESP], Miranda Jr, Fausto [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7301
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000300004
Resumo: CONTEXTO: Com a presença de refluxo venoso, há necessidade de avaliar a gravidade clínica da doença pela quantificação do efeito hemodinâmico da incompetência venosa e definição de sua distribuição anatômica. OBJETIVO: Determinar a correlação da pletismografia a ar com o grau de refluxo pelo eco-Doppler na insuficiência da veia safena magna no quadro clínico C2 e C3 da CEAP. MÉTODOS: Foram examinados, prospectivamente, 87 membros com refluxo da veia safena magna determinado pelo eco-Doppler e 32 membros sem sinais ou sintomas de doença venosa. Todos foram submetidos ao exame clínico, pletismografia e eco-Doppler de membros inferiores. Do eco-Doppler foram utilizados os parâmetros: diâmetro da veia safena em sete níveis, velocidade e tempo de refluxo. Da pletismografia foram considerados o índice de enchimento venoso, a fração de ejeção e a fração de volume residual. RESULTADOS: Dos 119 membros, 61 pertenciam à classe C2. Na comparação do diâmetro da veia nos grupos controle e estudo houve diferença estatisticamente significante, exceto ao nível do maléolo. Utilizando-se a Correlação de Spearman para análise dos índices da pletismografia e eco-Doppler foram observadas algumas significâncias, porém o coeficiente de explicação (r²) mostrou que foram fracas. CONCLUSÕES: Os parâmetros da pletismografia não se correlacionam com o grau de refluxo na veia safena magna, pois houve uma correlação muito fraca entre seus valores e o tempo e a velocidade do refluxo. Somente o índice de enchimento venoso tem correlação com refluxo venoso. A fração de ejeção e de volume residual não se mostraram importantes na discriminação da gravidade clínica.
id UFSP_01b4b0ef103a269b8b6d00045c37353e
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/7301
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Seidel, Amélia Cristina [UNIFESP]Rossetti, Leandro PablosJuliano, Yara [UNIFESP]Novo, Neil Ferreira [UNIFESP]Miranda Jr, Fausto [UNIFESP]UEM Curso de MedicinaUEM curso de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de Santo Amaro Departamento de Saúde Pública2015-06-14T13:44:57Z2015-06-14T13:44:57Z2012-09-01Jornal Vascular Brasileiro. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), v. 11, n. 3, p. 187-193, 2012.1677-5449http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7301http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000300004S1677-54492012000300004.pdfS1677-5449201200030000410.1590/S1677-54492012000300004CONTEXTO: Com a presença de refluxo venoso, há necessidade de avaliar a gravidade clínica da doença pela quantificação do efeito hemodinâmico da incompetência venosa e definição de sua distribuição anatômica. OBJETIVO: Determinar a correlação da pletismografia a ar com o grau de refluxo pelo eco-Doppler na insuficiência da veia safena magna no quadro clínico C2 e C3 da CEAP. MÉTODOS: Foram examinados, prospectivamente, 87 membros com refluxo da veia safena magna determinado pelo eco-Doppler e 32 membros sem sinais ou sintomas de doença venosa. Todos foram submetidos ao exame clínico, pletismografia e eco-Doppler de membros inferiores. Do eco-Doppler foram utilizados os parâmetros: diâmetro da veia safena em sete níveis, velocidade e tempo de refluxo. Da pletismografia foram considerados o índice de enchimento venoso, a fração de ejeção e a fração de volume residual. RESULTADOS: Dos 119 membros, 61 pertenciam à classe C2. Na comparação do diâmetro da veia nos grupos controle e estudo houve diferença estatisticamente significante, exceto ao nível do maléolo. Utilizando-se a Correlação de Spearman para análise dos índices da pletismografia e eco-Doppler foram observadas algumas significâncias, porém o coeficiente de explicação (r²) mostrou que foram fracas. CONCLUSÕES: Os parâmetros da pletismografia não se correlacionam com o grau de refluxo na veia safena magna, pois houve uma correlação muito fraca entre seus valores e o tempo e a velocidade do refluxo. Somente o índice de enchimento venoso tem correlação com refluxo venoso. A fração de ejeção e de volume residual não se mostraram importantes na discriminação da gravidade clínica.BACKGROUND: With the presence of venous reflux, there is need evaluate the clinical severity by quantifying the hemodynamic effect of venous incompetence and definition of their anatomical distribution. OBJECTIVE: To determine and correlate the degree of reflux of the greater saphenous vein (insufficiency) in a clinical CEAP C2/C3 by air plethysmography and color Doppler ultrasonography. METHODS: We prospectively investigated 87 limbs with reflux of the greater saphenous vein as ascertained by Doppler ultrasound and 32 limbs without signs or symptoms of the venous disease. All patients underwent clinical examinations using air plethysmography and Doppler ultrasound of the lower limbs. The parameters used with the Doppler ultrasound were: the diameter of the saphenous vein (seven levels) and the speed and time of reflux. In the plethysmography, the venous filling index, ejection fraction and residual volume fraction were also considered. RESULTS: Of the 119 limbs, 61 were class C2. In comparing the diameters of the vein of the control group with the study group there were statistically significant differences. There was an exception at the malleolus level. Using the Spearman correlation to analyze the indices for the plethysmography and Doppler ultrasound it showed some difference, but the coefficient of determination (r²) showed that they were weak. CONCLUSIONS: The parameters of the plethysmography did not correlate with the degree of reflux in the greater saphenous vein. There was a very weak correlation between their values, time and speed of reflux. Only the venous filling index correlated with venous reflux. The ejection fraction and residual volume fraction were not important for discrimination of clinical severity.UEM Curso de MedicinaUEM curso de MedicinaUNIFESP-EPM Departamento de Medicina PreventivaUniversidade de Santo Amaro Departamento de Saúde PúblicaUNIFESP-EPM Departamento de CirurgiaUNIFESP, EPM, Depto. de Medicina PreventivaUNIFESP, EPM Depto. de CirurgiaSciELO187-193porSociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)Jornal Vascular Brasileiroveia safenaultrassonografia Dopplerpletismografiavarizessaphenous veinUltrasonographyDopplerplethysmographyvaricose veinsAvaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler coloridoEvaluation of the greater saphenous vein with classification C2 e C3 (CEAP) by air plethysmography and color Doppler ultrasonographyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1677-54492012000300004.pdfapplication/pdf637751${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7301/1/S1677-54492012000300004.pdfdb8e511c0a7ccf86fc3f4efcd58d79a8MD51open accessTEXTS1677-54492012000300004.pdf.txtS1677-54492012000300004.pdf.txtExtracted texttext/plain34608${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7301/2/S1677-54492012000300004.pdf.txt01db5823e3ca225370f304115ae22484MD52open access11600/73012021-09-30 11:02:46.717open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7301Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:22:46.180167Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Evaluation of the greater saphenous vein with classification C2 e C3 (CEAP) by air plethysmography and color Doppler ultrasonography
title Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
spellingShingle Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
Seidel, Amélia Cristina [UNIFESP]
veia safena
ultrassonografia Doppler
pletismografia
varizes
saphenous vein
Ultrasonography
Doppler
plethysmography
varicose veins
title_short Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
title_full Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
title_fullStr Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
title_full_unstemmed Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
title_sort Avaliação da insuficiência da veia safena magna com classificação C2 e C3 (CEAP) pela pletismografia a ar e pelo eco-Doppler colorido
author Seidel, Amélia Cristina [UNIFESP]
author_facet Seidel, Amélia Cristina [UNIFESP]
Rossetti, Leandro Pablos
Juliano, Yara [UNIFESP]
Novo, Neil Ferreira [UNIFESP]
Miranda Jr, Fausto [UNIFESP]
author_role author
author2 Rossetti, Leandro Pablos
Juliano, Yara [UNIFESP]
Novo, Neil Ferreira [UNIFESP]
Miranda Jr, Fausto [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv UEM Curso de Medicina
UEM curso de Medicina
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade de Santo Amaro Departamento de Saúde Pública
dc.contributor.author.fl_str_mv Seidel, Amélia Cristina [UNIFESP]
Rossetti, Leandro Pablos
Juliano, Yara [UNIFESP]
Novo, Neil Ferreira [UNIFESP]
Miranda Jr, Fausto [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv veia safena
ultrassonografia Doppler
pletismografia
varizes
topic veia safena
ultrassonografia Doppler
pletismografia
varizes
saphenous vein
Ultrasonography
Doppler
plethysmography
varicose veins
dc.subject.eng.fl_str_mv saphenous vein
Ultrasonography
Doppler
plethysmography
varicose veins
description CONTEXTO: Com a presença de refluxo venoso, há necessidade de avaliar a gravidade clínica da doença pela quantificação do efeito hemodinâmico da incompetência venosa e definição de sua distribuição anatômica. OBJETIVO: Determinar a correlação da pletismografia a ar com o grau de refluxo pelo eco-Doppler na insuficiência da veia safena magna no quadro clínico C2 e C3 da CEAP. MÉTODOS: Foram examinados, prospectivamente, 87 membros com refluxo da veia safena magna determinado pelo eco-Doppler e 32 membros sem sinais ou sintomas de doença venosa. Todos foram submetidos ao exame clínico, pletismografia e eco-Doppler de membros inferiores. Do eco-Doppler foram utilizados os parâmetros: diâmetro da veia safena em sete níveis, velocidade e tempo de refluxo. Da pletismografia foram considerados o índice de enchimento venoso, a fração de ejeção e a fração de volume residual. RESULTADOS: Dos 119 membros, 61 pertenciam à classe C2. Na comparação do diâmetro da veia nos grupos controle e estudo houve diferença estatisticamente significante, exceto ao nível do maléolo. Utilizando-se a Correlação de Spearman para análise dos índices da pletismografia e eco-Doppler foram observadas algumas significâncias, porém o coeficiente de explicação (r²) mostrou que foram fracas. CONCLUSÕES: Os parâmetros da pletismografia não se correlacionam com o grau de refluxo na veia safena magna, pois houve uma correlação muito fraca entre seus valores e o tempo e a velocidade do refluxo. Somente o índice de enchimento venoso tem correlação com refluxo venoso. A fração de ejeção e de volume residual não se mostraram importantes na discriminação da gravidade clínica.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:44:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:44:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), v. 11, n. 3, p. 187-193, 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7301
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000300004
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1677-5449
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1677-54492012000300004.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1677-54492012000300004
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1677-54492012000300004
identifier_str_mv Jornal Vascular Brasileiro. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), v. 11, n. 3, p. 187-193, 2012.
1677-5449
S1677-54492012000300004.pdf
S1677-54492012000300004
10.1590/S1677-54492012000300004
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7301
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000300004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 187-193
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7301/1/S1677-54492012000300004.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7301/2/S1677-54492012000300004.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv db8e511c0a7ccf86fc3f4efcd58d79a8
01db5823e3ca225370f304115ae22484
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460283204763648