A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Thiago Rovai [UNIFESP]
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/63341
Resumo: Introdução: Análise das políticas públicas no Brasil, ao longo do tempo, mostra que estas sempre foram focadas no proibicionismo. Por um momento foi incorporada à política a redução de danos, mas que foi excluída na versão da política atual. Os tratamentos disponíveis, por sua vez, privilegiam a internação e a abstinência, ignorando a voz do paciente, com índices baixos de sucesso a partir dessa perspectiva. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi identificar quais são os parâmetros de sucesso de um tratamento considerados pelo profissional que lida com dependente de substâncias, pelos familiares desses dependentes e pelos próprios pacientes. A pesquisa investiga ainda se ganhos secundários provenientes do tratamento, não relacionados às metas definidas por essas populações específicas, são levados em conta. Método: Foram utilizados os princípios da metodologia qualitativa: amostra intencional, entrevistas, saturação teórica. Os dados foram analisados de acordo com o recomendado pela Análise de Conteúdo. O N da amostra foi constituído de: 41 profissionais, 11 familiares, 15 dependentes. Resultados: Os parâmetros de sucesso para a amostra de profissionais vão desde a abstinência até discernimento nas escolhas, bom entrosamento com família e amigos, etc. Parâmetros que são similares ao que os familiares também esperam. Os dependentes também concordam com os mesmos pontos de sucesso. Conclusão: Os componentes das três amostras focam em expectativas ousadas e de difícil alcance para qualquer pessoa. Por outro lado, não consideram os benefícios secundários proporcionados pelos tratamentos como aumento do cuidado com a saúde e mudanças na forma de lidar com os prazeres e as dificuldades, assim como a descoberta de capacidades e de novos prazeres e a melhora do autoconhecimento. O destaque que dão à abstinência os impede de perceber os ganhos que um tratamento tem na vida dos indivíduos dependentes e de seus familiares.
id UFSP_3d826d6733b1e654879b59e735758125
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/63341
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Silva, Thiago Rovai [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/8794311172446106http://lattes.cnpq.br/4675292090990088Solange, Aparecida Nappo [UNIFESP]2022-03-04T16:33:48Z2022-03-04T16:33:48Z2021-12-01https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/63341Introdução: Análise das políticas públicas no Brasil, ao longo do tempo, mostra que estas sempre foram focadas no proibicionismo. Por um momento foi incorporada à política a redução de danos, mas que foi excluída na versão da política atual. Os tratamentos disponíveis, por sua vez, privilegiam a internação e a abstinência, ignorando a voz do paciente, com índices baixos de sucesso a partir dessa perspectiva. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi identificar quais são os parâmetros de sucesso de um tratamento considerados pelo profissional que lida com dependente de substâncias, pelos familiares desses dependentes e pelos próprios pacientes. A pesquisa investiga ainda se ganhos secundários provenientes do tratamento, não relacionados às metas definidas por essas populações específicas, são levados em conta. Método: Foram utilizados os princípios da metodologia qualitativa: amostra intencional, entrevistas, saturação teórica. Os dados foram analisados de acordo com o recomendado pela Análise de Conteúdo. O N da amostra foi constituído de: 41 profissionais, 11 familiares, 15 dependentes. Resultados: Os parâmetros de sucesso para a amostra de profissionais vão desde a abstinência até discernimento nas escolhas, bom entrosamento com família e amigos, etc. Parâmetros que são similares ao que os familiares também esperam. Os dependentes também concordam com os mesmos pontos de sucesso. Conclusão: Os componentes das três amostras focam em expectativas ousadas e de difícil alcance para qualquer pessoa. Por outro lado, não consideram os benefícios secundários proporcionados pelos tratamentos como aumento do cuidado com a saúde e mudanças na forma de lidar com os prazeres e as dificuldades, assim como a descoberta de capacidades e de novos prazeres e a melhora do autoconhecimento. O destaque que dão à abstinência os impede de perceber os ganhos que um tratamento tem na vida dos indivíduos dependentes e de seus familiares.Objective: Analysis of public policies in Brazil, over time, show that they have always been focused on prohibitionist. Harm reduction was incorporated into the policy for a moment, but that has already been dropped in the current policy version. Available treatments, in turn, favor hospitalization and abstinence, ignoring the patient's voice, with low success rates from this perspective. Objective: The objective of this study was to identify the parameters of success of a treatment considered by professionals who deal with substance abusers, by the families of these addicts and by the patients themselves. The research also investigates whether secondary gains from treatment, unrelated to the goals defined by these specific populations, are taken into account. Methods: The principles of qualitative methodology were used: intentional sample, interviews, theoretical saturation. Data were analysed as recommended by Content Analysis. The N of the sample consisted of: 41 professionals, 11 family members, 15 dependents. The objective of this study was to identify the parameters of success of a treatment considered by professionals who deal with substance abusers, by the families of these addicts and by the patients themselves. The research also investigates whether secondary gains from treatment, unrelated to the goals defined by these specific populations, are taken into account. Results: The success parameters for the sample of professionals range from abstinence to discernment in choices, good rapport with family and friends, etc. Parameters that are similar to what family members also expect. Dependents also agree on the same points of success. Conclusions: The components of the three samples focus on bold and hard-to-reach expectations for anyone. On the other hand, they do not consider the secondary benefits provided by treatments such as increased health care and changes in the way of dealing with pleasures and difficulties, as well as the discovery of capabilities and new pleasures and the improvement of self-knowledge. The emphasis they place on abstinence prevents them from noticing the benefits that a treatment has in the lives of dependent individuals and their families.116 f.porUniversidade Federal de São PauloTranstornos relacionados ao uso de substânciasServiços de saúde mentalPsicotrópicosAlta do paciente.A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativasThe importance of secondary benefits in the treatment of dependence on psychoactive substancesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Saúde ColetivaORIGINALTese Doutorado versão final-final.pdfTese Doutorado versão final-final.pdfapplication/pdf665851${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/3/Tese%20Doutorado%20vers%c3%a3o%20final-final.pdff4204cec60d58802e5e6a0153ec9e160MD53open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85851${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/4/license.txt80abf9b92a97feed847aba880f46db57MD54open accessTEXTTese Doutorado versão final-final.pdf.txtTese Doutorado versão final-final.pdf.txtExtracted texttext/plain256895${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/8/Tese%20Doutorado%20vers%c3%a3o%20final-final.pdf.txt2d2d84548639a503e1d47d2a27e9cebcMD58open accessTHUMBNAILTese Doutorado versão final-final.pdf.jpgTese Doutorado versão final-final.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3590${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/10/Tese%20Doutorado%20vers%c3%a3o%20final-final.pdf.jpgb53f76eafaf8a95e2ebd8e72ab4023beMD510open access11600/633412023-05-18 01:20:05.703metadata only accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/63341VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBUaGlhZ28gU2lsdmEgKHRoaWFnby5yb3ZhaUB1bmlmZXNwLmJyKSwgcmVzcG9uc8OhdmVsIHBlbG8gdHJhYmFsaG8g4oCcQSBpbXBvcnTDom5jaWEgZG9zIGJlbmVmw61jaW9zIHNlY3VuZMOhcmlvcyBubyB0cmF0YW1lbnRvIGRhIGRlcGVuZMOqbmNpYSBkZSBzdWJzdMOibmNpYXMgcHNpY29hdGl2YXPigJ0gZS9vdSB1c3XDoXJpby1kZXBvc2l0YW50ZSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLGFzc2VndXJvIG5vIHByZXNlbnRlIGF0byBxdWUgc291IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkgOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIGFzc2VndXJvIHRlciBvYnRpZG8gZGlyZXRhbWVudGUgZG9zIGRldmlkb3MgdGl0dWxhcmVzIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBwYXJhIGEgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIE9icmEsIGFicmFuZ2VuZG8gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZSBjb25leG9zIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgYXNzaW5hdHVyYSBkbyBwcmVzZW50ZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvLCBkZSBtb2RvIGEgZWZldGl2YW1lbnRlIGlzZW50YXIgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBlIHNldXMgZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbyBtYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8gcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MgcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlcXXDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYSB0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcyBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIGRlIHJlcHJvZHV6aXIgZSBkZSBkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1IHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcyBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLCBub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUgZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKS4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUC4KIAo2LiBBdXRvcml6YSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhIG9icmEgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCBkZSBmb3JtYSBncmF0dWl0YSwgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIHDDumJsaWNhIENyZWF0aXZlIENvbW1vbnM6IEF0cmlidWnDp8Ojby1TZW0gRGVyaXZhw6fDtWVzLVNlbSBEZXJpdmFkb3MgNC4wIEludGVybmFjaW9uYWwgKENDIEJZLU5DLU5EKSwgcGVybWl0aW5kbyBzZXUgbGl2cmUgYWNlc3NvLCB1c28gZSBjb21wYXJ0aWxoYW1lbnRvLCBkZXNkZSBxdWUgY2l0YWRhIGEgZm9udGUuIEEgb2JyYSBjb250aW51YSBwcm90ZWdpZGEgcG9yIERpcmVpdG9zIEF1dG9yYWlzIGUvb3UgcG9yIG91dHJhcyBsZWlzIGFwbGljw6F2ZWlzLiBRdWFscXVlciB1c28gZGEgb2JyYSwgcXVlIG7Do28gbyBhdXRvcml6YWRvIHNvYiBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG91IHBlbGEgbGVnaXNsYcOnw6NvIGF1dG9yYWwsIMOpIHByb2liaWRvLiAgCgo3LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgT2JyYSBzdWJtZXRpZGEgbsOjbyBjb250w6ltIHF1YWxxdWVyIGluZm9ybWHDp8OjbyBjb25maWRlbmNpYWwgc3VhIG91IGRlIHRlcmNlaXJvcy4KCjguIEF0ZXN0YSBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBmb2kgZWxhYm9yYWRvIHJlc3BlaXRhbmRvIG9zIHByaW5jw61waW9zIGRhIG1vcmFsIGUgZGEgw6l0aWNhIGUgbsOjbyB2aW9sb3UgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBpbnRlbGVjdHVhbCwgc29iIHBlbmEgZGUgcmVzcG9uZGVyIGNpdmlsLCBjcmltaW5hbCwgw6l0aWNhIGUgcHJvZmlzc2lvbmFsbWVudGUgcG9yIG1ldXMgYXRvczsKCjkuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSB2ZXJzw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHByZXNlbnRlIG5vIGFycXVpdm8gc3VibWV0aWRvIMOpIGEgdmVyc8OjbyBkZWZpbml0aXZhIHF1ZSBpbmNsdWkgYXMgYWx0ZXJhw6fDtWVzIGRlY29ycmVudGVzIGRhIGRlZmVzYSwgc29saWNpdGFkYXMgcGVsYSBiYW5jYSwgc2UgaG91dmUgYWxndW1hLCBvdSBzb2xpY2l0YWRhcyBwb3IgcGFydGUgZGUgb3JpZW50YcOnw6NvIGRvY2VudGUgcmVzcG9uc8OhdmVsOwoKMTAuIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlYWxpemFyIHF1YWlzcXVlciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbmEgbcOtZGlhIG91IG5vIGZvcm1hdG8gZG8gYXJxdWl2byBwYXJhIHByb3DDs3NpdG9zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28gZGlnaXRhbCwgZGUgYWNlc3NpYmlsaWRhZGUgZSBkZSBtZWxob3IgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgZGVzZGUgcXVlIG7Do28gc2VqYSBhbHRlcmFkbyBzZXUgY29udGXDumRvIGludGVsZWN0dWFsLgoKQW8gY29uY2x1aXIgYXMgZXRhcGFzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXRlc3RvIHF1ZSBsaSBlIGNvbmNvcmRlaSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcm8gb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm9zIGl0ZW5zIG1lbmNpb25hZG9zIGFudGVyaW9ybWVudGUuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2Egb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm9zIGl0ZW5zIGFudGVyaW9yZXMsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvIGVxdWl2YWxlIMOgIGNvbmNvcmTDom5jaWEgZSDDoCBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RlIGRvY3VtZW50bywgY29tIHRvZGFzIGFzIGNvbnNlcXXDqm5jaWFzIG5lbGUgcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2FzbyBuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcyBhcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEgb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKU2UgdGl2ZXIgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUgcXVhbnRvIGFvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28sIGVudHJlIGVtIGNvbnRhdG8gY29tIGEgYmlibGlvdGVjYSBkbyBzZXUgY2FtcHVzIChjb25zdWx0ZSBlbTogaHR0cHM6Ly9iaWJsaW90ZWNhcy51bmlmZXNwLmJyL2JpYmxpb3RlY2FzLWRhLXJlZGUpLiAKClPDo28gUGF1bG8sIFN1biBKYW4gMTYgMjE6MjE6NTEgVVRDIDIwMjIuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:25:46.517194Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The importance of secondary benefits in the treatment of dependence on psychoactive substances
title A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
spellingShingle A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
Silva, Thiago Rovai [UNIFESP]
Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Serviços de saúde mental
Psicotrópicos
Alta do paciente.
title_short A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
title_full A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
title_fullStr A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
title_full_unstemmed A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
title_sort A importância dos benefícios secundários no tratamento da dependência de substâncias psicoativas
author Silva, Thiago Rovai [UNIFESP]
author_facet Silva, Thiago Rovai [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8794311172446106
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4675292090990088
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Thiago Rovai [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Solange, Aparecida Nappo [UNIFESP]
contributor_str_mv Solange, Aparecida Nappo [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Serviços de saúde mental
Psicotrópicos
Alta do paciente.
topic Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Serviços de saúde mental
Psicotrópicos
Alta do paciente.
description Introdução: Análise das políticas públicas no Brasil, ao longo do tempo, mostra que estas sempre foram focadas no proibicionismo. Por um momento foi incorporada à política a redução de danos, mas que foi excluída na versão da política atual. Os tratamentos disponíveis, por sua vez, privilegiam a internação e a abstinência, ignorando a voz do paciente, com índices baixos de sucesso a partir dessa perspectiva. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi identificar quais são os parâmetros de sucesso de um tratamento considerados pelo profissional que lida com dependente de substâncias, pelos familiares desses dependentes e pelos próprios pacientes. A pesquisa investiga ainda se ganhos secundários provenientes do tratamento, não relacionados às metas definidas por essas populações específicas, são levados em conta. Método: Foram utilizados os princípios da metodologia qualitativa: amostra intencional, entrevistas, saturação teórica. Os dados foram analisados de acordo com o recomendado pela Análise de Conteúdo. O N da amostra foi constituído de: 41 profissionais, 11 familiares, 15 dependentes. Resultados: Os parâmetros de sucesso para a amostra de profissionais vão desde a abstinência até discernimento nas escolhas, bom entrosamento com família e amigos, etc. Parâmetros que são similares ao que os familiares também esperam. Os dependentes também concordam com os mesmos pontos de sucesso. Conclusão: Os componentes das três amostras focam em expectativas ousadas e de difícil alcance para qualquer pessoa. Por outro lado, não consideram os benefícios secundários proporcionados pelos tratamentos como aumento do cuidado com a saúde e mudanças na forma de lidar com os prazeres e as dificuldades, assim como a descoberta de capacidades e de novos prazeres e a melhora do autoconhecimento. O destaque que dão à abstinência os impede de perceber os ganhos que um tratamento tem na vida dos indivíduos dependentes e de seus familiares.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-12-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-03-04T16:33:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-03-04T16:33:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/63341
url https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/63341
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 116 f.
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/3/Tese%20Doutorado%20vers%c3%a3o%20final-final.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/4/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/8/Tese%20Doutorado%20vers%c3%a3o%20final-final.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/63341/10/Tese%20Doutorado%20vers%c3%a3o%20final-final.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f4204cec60d58802e5e6a0153ec9e160
80abf9b92a97feed847aba880f46db57
2d2d84548639a503e1d47d2a27e9cebc
b53f76eafaf8a95e2ebd8e72ab4023be
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460289594785792