Revascularização cirúrgica do miocárdio sem utilização do circuito extracorpóreo em pacientes com infarto agudo do miocárdio tratados previamente com estreptoquinase intravenosa
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Data de Publicação: | 1991 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/294 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76381991000300003 |
Resumo: | A utilização de agentes trombolíticos nas primeiras horas do infarto agudo do miocárdio tem sido aceita como um dos principais métodos de limitar-se a extensão do infarto. Entretanto, a persistência de estenose residual necessita de método complementar de revascularização. Em nosso Serviço, temos realizado a revascularização cirúrgica do miocárdio sem a utilização do circuito extracorpóreo de modo eletivo, com bons resultados. Utilizamos o método em 25 pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio tratados dentro de seis horas do início dos sintomas com estreptoquinase intravenosa e um a 21 dias após (média de oito dias) a revascularização cirúrgica sem a utilização do circuito extracorpóreo. A média de idade do grupo foi de 53,8 anos, sendo a média da fração de ejeção medida pelo método de Dodge de 60%; dez pacientees eram uniarteriais, 14 biarteriais e um triarterial, em 15 pacientes, o infarto localizava-se em parede anterior e em dez em parede posterior. Oito pacientes receberam uma ponte e 17, duas pontes. Em 15 casos utilizou-se a artéria torácica interna. A mortalidade hospitalar foi 0% e em nenhum caso houve necessidade de reoperação por sangramento. A revascularização cirúrgica do miocárdio sem a utilização do circuito extracorpóreo é, pois, uma opção tática que pode ser utilizada em alguns pacientes com esse tipo de doença, com excelentes resultados em termos de morbidade e mortalidade hospitalares. |
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A utilização de agentes trombolíticos nas primeiras horas do infarto agudo do miocárdio tem sido aceita como um dos principais métodos de limitar-se a extensão do infarto. Entretanto, a persistência de estenose residual necessita de método complementar de revascularização. Em nosso Serviço, temos realizado a revascularização cirúrgica do miocárdio sem a utilização do circuito extracorpóreo de modo eletivo, com bons resultados. Utilizamos o método em 25 pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio tratados dentro de seis horas do início dos sintomas com estreptoquinase intravenosa e um a 21 dias após (média de oito dias) a revascularização cirúrgica sem a utilização do circuito extracorpóreo. A média de idade do grupo foi de 53,8 anos, sendo a média da fração de ejeção medida pelo método de Dodge de 60%; dez pacientees eram uniarteriais, 14 biarteriais e um triarterial, em 15 pacientes, o infarto localizava-se em parede anterior e em dez em parede posterior. Oito pacientes receberam uma ponte e 17, duas pontes. Em 15 casos utilizou-se a artéria torácica interna. A mortalidade hospitalar foi 0% e em nenhum caso houve necessidade de reoperação por sangramento. A revascularização cirúrgica do miocárdio sem a utilização do circuito extracorpóreo é, pois, uma opção tática que pode ser utilizada em alguns pacientes com esse tipo de doença, com excelentes resultados em termos de morbidade e mortalidade hospitalares. |
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