Um paradigma para diferenciar o uso de memória implícita e explícita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pompéia, Sabine [UNIFESP]
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Bueno, Orlando Francisco Amodeo [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2870
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722006000100012
Resumo: O estudo da contribuição de diferentes subtipos de memória de longo-prazo, explícitas e implícitas, e a contribuição dessa em determinados testes é dificultado por três fatores principais: a) a definição ambígua desses subtipos de memória, conscientemente e não conscientemente evocáveis, respectivamente; b) as múltiplas características distintas de testes de avaliação de memória implícita e explícita, o que torna pouco reveladora a comparação de seus resultados; e c) o fato de que ambas estratégias de memória podem ser empregadas conjuntamente na realização de praticamente todo tipo de teste. O Critério de Recordação Intencional (Retrieval Intentionality Criterion; Schacter, Bowers e Booker, 1989) consiste num paradigma que propõe controlar esses fatores de modo que se possa distinguir a contribuição de memória explícita da implícita. No presente trabalho ilustra-se como empregar essa metodologia e interpretar os resultados advindos de sua aplicação usando o teste de complementação de conjuntos de três letras (stem-completion).
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