Ensaio clínico randomizado do tratamento endovascular da doença obstrutiva infrapatelar em pacientes com lesão trófica: avaliação comparativa da revascularização de uma versus mais de uma artéria distal
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Data de Publicação: | 2016 |
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Resumo: | Objetivo: Avaliar a taxa de cicatrização e salvamento de membro no tratamento de uma (1AD) ou mais (+1AD) artérias distais no mesmo procedimento. Método: Foram randomizados 80 procedimentos (78 pacientes): 40 para o grupo de 1AD e 40 para o grupo de +1AD. O momento da randomização foi após a angioplastia com sucesso da primeira artéria. Os pacientes foram seguidos por 3 anos. Foram armazenados e avaliados dados relacionados a fatores de risco e técnicos dos procedimentos. Utilizado o programa SPSS-20 para análise dos dados. Considerado significativo P < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 69,16±4,38 anos. A maioria dos pacientes do sexo masculino (56%). A hipertensão arterial, diabetes melito, tabagismo ativo, insuficiência renal dialítica, insuficiência coronária e acidente vascular encefálico foram encontradas em 93%;78%,11%;14%;8% e 7%; respectivamente. A taxa de sucesso na recanalização das artérias foi de 95,8%; 86,2%; 86,9% e 92,5% para o TTF, ATA, ATP e AFB, respectivamente. O uso de stent foi realizado em 13,7% dos casos. No grupo de +1AD houve um maior uso de contraste (P= 0,049), tempo de procedimento (P= 0,01) e exposição à radiação (P= 0,04). Não houve diferença na função renal antes e depois de 30 dias do procedimento (P= 0,165). Em relação ao grupo de 1AD, o sucesso clínico em 1, 2 e 3 anos foi de 50,7%; 43,4% e 43,4%; respectivamente. Para o grupo de +1AD considerando 1, 2 e 3 anos foi de 59,0%; 35,8% e 35,8%; respectivamente. A curva de Kaplan Meier para análise de salvamento de membro identificou que não há diferença entre os dois grupos (P= 0,09). A taxa de salvamento de membro no grupo de uma artéria foi de 75,9%; 75,9% e 67% para 1, 2 e 3 anos; respectivamente. A taxa de salvamento de membro no grupo de mais de uma artéria foi de 91,1%; 91,1% e 91,1% para 1, 2 e 3 anos; respectivamente. A curva de Kaplan-Meier para a cicatrização de feridas evidencia uma diferença entre os grupos com uma taxa de cicatrização maior no grupo de mais de uma artéria em comparação para somente uma artéria (P= 0,006). Em 1 ano, no grupo de somente uma artéria, as lesões ainda permaneciam abertas em 67,4% e no grupo de mais de uma artéria estavam abertas em 36,1%. A mortalidade para os dois grupos em 30 dias foi de 3,8%. O salvamento de membro em 1, 2 e 3 anos foi de 85,4%; 73,0% e 57,9%; respectivamente. Não houve diferença entre os grupos (P= 0,191). Considerando o tratamento do setor femoropoplíteo ao mesmo tempo que o setor distal, podemos observar que há uma taxa de cicatrização mais rápida (P= 0,047) e um maior salvamento de membro (P= 0,030) quando tratamos os dois segmentos. Na análise de regressão logística com teste de risco de Cox já observamos que havia um menor salvamento de membro para os pacientes em que foi utilizado o uso de stents em artérias distais (P= 0,004). Conclusão: O tratamento endovascular de mais de uma artéria distal diminui o tempo de cicatrização de feridas isquêmicas quando comparado com uma artéria distal quando considerada a evolução até 1, 2 e 3 anos. Essa abordagem, todavia, não altera o salvamento de membro em até 3 anos. |
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Método: Foram randomizados 80 procedimentos (78 pacientes): 40 para o grupo de 1AD e 40 para o grupo de +1AD. O momento da randomização foi após a angioplastia com sucesso da primeira artéria. Os pacientes foram seguidos por 3 anos. Foram armazenados e avaliados dados relacionados a fatores de risco e técnicos dos procedimentos. Utilizado o programa SPSS-20 para análise dos dados. Considerado significativo P < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 69,16±4,38 anos. A maioria dos pacientes do sexo masculino (56%). A hipertensão arterial, diabetes melito, tabagismo ativo, insuficiência renal dialítica, insuficiência coronária e acidente vascular encefálico foram encontradas em 93%;78%,11%;14%;8% e 7%; respectivamente. A taxa de sucesso na recanalização das artérias foi de 95,8%; 86,2%; 86,9% e 92,5% para o TTF, ATA, ATP e AFB, respectivamente. O uso de stent foi realizado em 13,7% dos casos. No grupo de +1AD houve um maior uso de contraste (P= 0,049), tempo de procedimento (P= 0,01) e exposição à radiação (P= 0,04). Não houve diferença na função renal antes e depois de 30 dias do procedimento (P= 0,165). Em relação ao grupo de 1AD, o sucesso clínico em 1, 2 e 3 anos foi de 50,7%; 43,4% e 43,4%; respectivamente. Para o grupo de +1AD considerando 1, 2 e 3 anos foi de 59,0%; 35,8% e 35,8%; respectivamente. A curva de Kaplan Meier para análise de salvamento de membro identificou que não há diferença entre os dois grupos (P= 0,09). A taxa de salvamento de membro no grupo de uma artéria foi de 75,9%; 75,9% e 67% para 1, 2 e 3 anos; respectivamente. A taxa de salvamento de membro no grupo de mais de uma artéria foi de 91,1%; 91,1% e 91,1% para 1, 2 e 3 anos; respectivamente. A curva de Kaplan-Meier para a cicatrização de feridas evidencia uma diferença entre os grupos com uma taxa de cicatrização maior no grupo de mais de uma artéria em comparação para somente uma artéria (P= 0,006). Em 1 ano, no grupo de somente uma artéria, as lesões ainda permaneciam abertas em 67,4% e no grupo de mais de uma artéria estavam abertas em 36,1%. A mortalidade para os dois grupos em 30 dias foi de 3,8%. O salvamento de membro em 1, 2 e 3 anos foi de 85,4%; 73,0% e 57,9%; respectivamente. Não houve diferença entre os grupos (P= 0,191). Considerando o tratamento do setor femoropoplíteo ao mesmo tempo que o setor distal, podemos observar que há uma taxa de cicatrização mais rápida (P= 0,047) e um maior salvamento de membro (P= 0,030) quando tratamos os dois segmentos. Na análise de regressão logística com teste de risco de Cox já observamos que havia um menor salvamento de membro para os pacientes em que foi utilizado o uso de stents em artérias distais (P= 0,004). Conclusão: O tratamento endovascular de mais de uma artéria distal diminui o tempo de cicatrização de feridas isquêmicas quando comparado com uma artéria distal quando considerada a evolução até 1, 2 e 3 anos. Essa abordagem, todavia, não altera o salvamento de membro em até 3 anos.Randomized clinical trial in infrapopliteal endovascular treatment in patients with tissue loss: revascularization of one versus more than one artery. Objective: Tibial interventions of more than one artery could be an option to increase perfusion to the foot improving healing and limb salvage before restenosis. Methods: It were enrolled prospectively 80 procedures (78 patients) randomized 40 for one artery (1A) and 40 for more than one artery (+1A) between January 2010 and December 2014. All patients included had ischemic lesions. Randomization point was after the first successful distal artery angioplasty. Primary endpoints were wound healing rate and limb salvage. For statistical analysis, it was applied ?2 test and logistic regression to identify risk factor. Three years patency rates, clinical success, healing rate, limb salvage and survival were analyzed with Kaplan-Meier method. Considered significant P< .05. Results: Mean age was 69.1±4.3 years and 56% were male. Hypertension, diabetes, smoking, dialytic renal impairment, coronary disease were identified in 93%, 78%, 11%, 14%, 8%; respectively. There were no differences between 1A and +1A groups concerning risk factors and technical aspects. Treatment of femoral and popliteal arteries was concomitant in 38.8% and retrograde access was performed in 6.9%. Stents for distal arteries were used in 13.7%. Successful recanalization was achieved in 95.8%, 86.2%, 86.9% and 92.5% for tibiofibular trunk, anterior tibial, posterior tibial and fibular artery; respectively. In +1A group was identified a higher use of contrast (P= .049), procedure time (P= .01) and radiation exposure (P= .04). No difference in 30 days in renal function was achieved before and after the procedure between both groups (P= .165). Clinical success for 1A was 50.7% and 43.4% and for +1A was 59.0% and 35.8%; respectively for 1 and 3 years (log Rank P= .854). Limb salvage for group 1A was 75.9% and 67% and for +1A was 91.1% and 91.1%; respectively for 1 and 3 years (Log Rank P= .09). Wound healing rate for 1A was 32.6% and for +1A was 63.9% for 1 year (Log Rank P= .006). Of all risk factors analysed for all outcomes, smoking was the only independent risk factor identified for overall survival. Stenting had a poor outcome for limb salvage (P= .004). Treatment in femoropopliteal segment was predictive for better outcome in tissue healing (P= .047) and limb salvage (P= .03). Angiosome correspondence was not identified for clinical success, tissue healing, limb salvage and overall survival (P= .854, P= .737; P= .879 and P= .310; respectively). Conclusion: Endovascular treatment of more than one artery is associated to better healing wound rates but not for limb survival.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)67 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Angioplastia com balãoAteroscleroseArtérias da tíbiaCicatrização feridasSalvamento de membroBalloon angioplastyAteroscleroseArteries of the tibiaHealing woundsLimb salvageEnsaio clínico randomizado do tratamento endovascular da doença obstrutiva infrapatelar em pacientes com lesão trófica: avaliação comparativa da revascularização de uma versus mais de uma artéria distalRandomized trial in infrapopliteal angioplasty for critical limb ischemia: treatment of one or more than one arteryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Ciência Cirúrgica InterdisciplinarCiências da saúdeMedicinaORIGINALRodrigo Bruno Biagioni - PDF A.pdfRodrigo Bruno Biagioni - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf868077${dspace.ui.url}/bitstream/11600/46306/1/Rodrigo%20Bruno%20Biagioni%20-%20PDF%20A.pdf623d6f655088a224a282fb758fdbf6b0MD51open access11600/463062023-06-12 11:42:33.826open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/46306Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-12T14:42:33Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Objetivo: Avaliar a taxa de cicatrização e salvamento de membro no tratamento de uma (1AD) ou mais (+1AD) artérias distais no mesmo procedimento. Método: Foram randomizados 80 procedimentos (78 pacientes): 40 para o grupo de 1AD e 40 para o grupo de +1AD. O momento da randomização foi após a angioplastia com sucesso da primeira artéria. Os pacientes foram seguidos por 3 anos. Foram armazenados e avaliados dados relacionados a fatores de risco e técnicos dos procedimentos. Utilizado o programa SPSS-20 para análise dos dados. Considerado significativo P < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 69,16±4,38 anos. A maioria dos pacientes do sexo masculino (56%). A hipertensão arterial, diabetes melito, tabagismo ativo, insuficiência renal dialítica, insuficiência coronária e acidente vascular encefálico foram encontradas em 93%;78%,11%;14%;8% e 7%; respectivamente. A taxa de sucesso na recanalização das artérias foi de 95,8%; 86,2%; 86,9% e 92,5% para o TTF, ATA, ATP e AFB, respectivamente. O uso de stent foi realizado em 13,7% dos casos. No grupo de +1AD houve um maior uso de contraste (P= 0,049), tempo de procedimento (P= 0,01) e exposição à radiação (P= 0,04). Não houve diferença na função renal antes e depois de 30 dias do procedimento (P= 0,165). Em relação ao grupo de 1AD, o sucesso clínico em 1, 2 e 3 anos foi de 50,7%; 43,4% e 43,4%; respectivamente. Para o grupo de +1AD considerando 1, 2 e 3 anos foi de 59,0%; 35,8% e 35,8%; respectivamente. A curva de Kaplan Meier para análise de salvamento de membro identificou que não há diferença entre os dois grupos (P= 0,09). A taxa de salvamento de membro no grupo de uma artéria foi de 75,9%; 75,9% e 67% para 1, 2 e 3 anos; respectivamente. A taxa de salvamento de membro no grupo de mais de uma artéria foi de 91,1%; 91,1% e 91,1% para 1, 2 e 3 anos; respectivamente. A curva de Kaplan-Meier para a cicatrização de feridas evidencia uma diferença entre os grupos com uma taxa de cicatrização maior no grupo de mais de uma artéria em comparação para somente uma artéria (P= 0,006). Em 1 ano, no grupo de somente uma artéria, as lesões ainda permaneciam abertas em 67,4% e no grupo de mais de uma artéria estavam abertas em 36,1%. A mortalidade para os dois grupos em 30 dias foi de 3,8%. O salvamento de membro em 1, 2 e 3 anos foi de 85,4%; 73,0% e 57,9%; respectivamente. Não houve diferença entre os grupos (P= 0,191). Considerando o tratamento do setor femoropoplíteo ao mesmo tempo que o setor distal, podemos observar que há uma taxa de cicatrização mais rápida (P= 0,047) e um maior salvamento de membro (P= 0,030) quando tratamos os dois segmentos. Na análise de regressão logística com teste de risco de Cox já observamos que havia um menor salvamento de membro para os pacientes em que foi utilizado o uso de stents em artérias distais (P= 0,004). Conclusão: O tratamento endovascular de mais de uma artéria distal diminui o tempo de cicatrização de feridas isquêmicas quando comparado com uma artéria distal quando considerada a evolução até 1, 2 e 3 anos. Essa abordagem, todavia, não altera o salvamento de membro em até 3 anos. |
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