Analysis of HIV- type 1 protease and reverse transcriptase in Brazilian children failing highly active antiretroviral therapy (HAART)

• Main Author: Machado, Daisy Maria [UNIFESP]
• Publication Date: 2005
• Other Authors: Fernandes, Silvana Cláudia, Succi, Regina Célia de Menezes [UNIFESP], Freire, Wilton Santos, Pannuti, Cláudio Sérgio, Gouvêa, Aida de Fátima Thomé Barbosa [UNIFESP], Levi, José Eduardo, Diaz, Ricardo Sobhie [UNIFESP]
• Format: Article
• Language: eng
• Source: Repositório Institucional da UNIFESP
• Download full: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2406; http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46652005000100001
• topic: HIV resistance; Antiretroviral therapy; Children; Treatment failure

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de resistência genotípica do HIV-1 em crianças com falha terapêutica ao tratamento anti-retroviral (HAART). Quarenta e uma crianças (idade mediana = 67 meses) em uso de HAART foram submetidas ao teste de genotipagem no momento da detecção de falha ao tratamento. Foi realizada extração de cDNA de células periféricas mononucleares e amplificação do mesmo (regiões da transcriptase reversa e protease do gene pol) através de PCR-nested. O perfil genotípico foi determinado através do seqüenciamnto de nucleotídeos. De acordo com a análise genotípica, 12/36 (33,3%) e 6/36 (16,6%) crianças apresentaram, respectivamente, resistência e possível resistência ao AZT; 5/36 (14%) e 4/36 (11,1%), respectivamente, eram resistentes e possivelmente resistentes ao ddI; 4/36 %11,1%) apresentaram resistência ao 3TC e D4T, e 3/36 (8,3%) eram resistentes ao ABC. Uma alta porcentagem de crianças (54%) apresentou mutações relacionadas à resistência aos inibidores da trancriptase reversa não-análogos de nucleosídeos. As taxas de resistência e possível resistência aos inibidores da protease foram, respectivamente: RTV (12,2%; 7,3%); APV (2,4%; 12,1%); SQV (0%; 12,1%); IDV (14,6%; 4,9%); NFV (22%; 4,9%); LPV/RTV (2,4%; 12,1%). No total, 37/41 (90%) crianças apresentaram vírus com mutações relacionadas à resistência a alguma droga, sendo que 9% delas tinham vírus resistentes às três classes de drogas anti-retrovirais disponíveis.