Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2010 |
Other Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Download full: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5839 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000048 |
Summary: | OBJETIVOS: comparar as respostas de fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas a respeito da própria voz e caracterizar a diferença das mesmas. MÉTODO: participaram da pesquisa 200 sujeitos do sexo feminino, sendo 100 fonoaudiólogas e 100 não-fonoaudiólogas, com média de idade de 35 anos. A faixa de tempo de atuação profissional das fonoaudiólogas foi predominantemente 0 a 3 anos (32%). A maior parte delas atuava na área de voz (55%) ou motricidade oral (45%). As não-fonoaudiólogas tinham variadas profissões, tais como professoras, médicas, advogadas, entre outras. Não foi feito nenhum controle quanto ao uso profissional da voz. As participantes do estudo realizaram uma auto-avaliação vocal utilizando uma escala de 5 pontos: excelente, muito boa, boa, razoável e ruim. Também indicaram atributos vocais positivos e negativos por meio de um protocolo desenvolvido por Behlau & Pontes (1995) baseado nos Termos Descritivos Para a Voz (Boone, 1991). RESULTADOS: fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas apresentaram respostas diferentes quando auto-avaliaram suas vozes havendo uma maior ocorrência de voz muito boa para fonoaudiólogas (28%, p=0,041). Fonoaudiólogas selecionaram mais verbetes positivos que não-fonoaudiólogas (53,6%, 46,4% respectivamente). A característica positiva de voz adequada foi a mais selecionada por fonoaudiólogas (31%, p=0,001) e o verbete negativo de voz alta foi o mais selecionado por não-fonoaudiólogas (34%, p=0,001). CONCLUSÃO: fonoaudiólogas auto-avaliaram suas vozes de modo diferente que não-fonoaudiólogas, principalmente na categorização de voz muito boa. Enquanto a característica de voz adequada foi o único qualificador positivo de maior ocorrência para fonoaudiólogas, voz alta foi o único qualificador negativo para não-fonoaudiólogas. |
id |
UFSP_621bd8ef59bc112c313e03bb7c0883c4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/5839 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Bicalho, Andressa Duarte [UNIFESP]Behlau, Mara [UNIFESP]Oliveira, Gisele [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:41:47Z2015-06-14T13:41:47Z2010-08-01Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 12, n. 4, p. 543-550, 2010.1516-1846http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5839http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000048S1516-18462010000400003.pdfS1516-1846201000040000310.1590/S1516-18462010005000048OBJETIVOS: comparar as respostas de fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas a respeito da própria voz e caracterizar a diferença das mesmas. MÉTODO: participaram da pesquisa 200 sujeitos do sexo feminino, sendo 100 fonoaudiólogas e 100 não-fonoaudiólogas, com média de idade de 35 anos. A faixa de tempo de atuação profissional das fonoaudiólogas foi predominantemente 0 a 3 anos (32%). A maior parte delas atuava na área de voz (55%) ou motricidade oral (45%). As não-fonoaudiólogas tinham variadas profissões, tais como professoras, médicas, advogadas, entre outras. Não foi feito nenhum controle quanto ao uso profissional da voz. As participantes do estudo realizaram uma auto-avaliação vocal utilizando uma escala de 5 pontos: excelente, muito boa, boa, razoável e ruim. Também indicaram atributos vocais positivos e negativos por meio de um protocolo desenvolvido por Behlau & Pontes (1995) baseado nos Termos Descritivos Para a Voz (Boone, 1991). RESULTADOS: fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas apresentaram respostas diferentes quando auto-avaliaram suas vozes havendo uma maior ocorrência de voz muito boa para fonoaudiólogas (28%, p=0,041). Fonoaudiólogas selecionaram mais verbetes positivos que não-fonoaudiólogas (53,6%, 46,4% respectivamente). A característica positiva de voz adequada foi a mais selecionada por fonoaudiólogas (31%, p=0,001) e o verbete negativo de voz alta foi o mais selecionado por não-fonoaudiólogas (34%, p=0,001). CONCLUSÃO: fonoaudiólogas auto-avaliaram suas vozes de modo diferente que não-fonoaudiólogas, principalmente na categorização de voz muito boa. Enquanto a característica de voz adequada foi o único qualificador positivo de maior ocorrência para fonoaudiólogas, voz alta foi o único qualificador negativo para não-fonoaudiólogas.PURPOSE: to compare speech-language pathologists and non speech-language pathologists' responses concerning the evaluation of their own voices and to verify if speech-language pathologists have a different self-perception from the others. METHOD: two hundred female subjects, 100 speech-language pathologists and 100 non speech-language pathologists, with mean age: 35 year, took part in the study. The average time of university degree for the speech-language pathologists were mainly from 0 to 3 years (32%), most of them acting in the area of voice (55%) and oral motricity (45%). The non speech-language pathologists had all sort of professions, such as physicians, teachers, lawyers and others. There was no control on the professional use of voice. The participants in the study did a self-evaluation, using a 5 point scale: excellent, very good, good, reasonable and bad, and indicated positive and negative vocal attributes using a protocol developed by Behlau & Pontes (1995) based on the Distinctive terms for the voice (Boone, 1991). RESULTS: speech-language pathologists and non speech-language pathologists showed different responses in the self-evaluation of their voices. There was a greater occurrence of very good voices for speech-language pathologist (28%, p=0.041). Speech-language pathologists selected more positive characteristics that non speech-language pathologists (53.6% and 46.4 respectively). The positive characteristic of adequate voice was the most selected by speech-language pathologists (31%, p=0.001) and the negative word of loud voice was the most selected by non speech-language pathologists (34%, p=0.001). CONCLUSION: speech-language pathologists self-evaluated their own voices in a different way than non speech-language pathologists, especially on the categorization of very good quality of voice. While the adequate voice characteristic was the only positive qualifier in greater occurrence for speech-language pathologists, loud voice was the only negative qualifier for non speech- language pathologists.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, EPMSciELO543-550porCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFACVozAuto-ImagemPercepção da falaVoiceSelf ConceptSpeech perceptionTermos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogosDescriptive terms of one's own voice: comparison between speech-language pathologists and non speech-language pathologists' responsesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-18462010000400003.pdfapplication/pdf216759${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5839/1/S1516-18462010000400003.pdf27fcc786a88e99344a4e86ec8415d062MD51open accessTEXTS1516-18462010000400003.pdf.txtS1516-18462010000400003.pdf.txtExtracted texttext/plain29894${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5839/2/S1516-18462010000400003.pdf.txtdc135ffa0f073e127e7b04738b3b0031MD52open access11600/58392022-07-08 10:51:14.688open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5839Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:20:41.970182Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Descriptive terms of one's own voice: comparison between speech-language pathologists and non speech-language pathologists' responses |
title |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
spellingShingle |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos Bicalho, Andressa Duarte [UNIFESP] Voz Auto-Imagem Percepção da fala Voice Self Concept Speech perception |
title_short |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
title_full |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
title_fullStr |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
title_full_unstemmed |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
title_sort |
Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos |
author |
Bicalho, Andressa Duarte [UNIFESP] |
author_facet |
Bicalho, Andressa Duarte [UNIFESP] Behlau, Mara [UNIFESP] Oliveira, Gisele [UNIFESP] |
author_role |
author |
author2 |
Behlau, Mara [UNIFESP] Oliveira, Gisele [UNIFESP] |
author2_role |
author author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bicalho, Andressa Duarte [UNIFESP] Behlau, Mara [UNIFESP] Oliveira, Gisele [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Voz Auto-Imagem Percepção da fala |
topic |
Voz Auto-Imagem Percepção da fala Voice Self Concept Speech perception |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Voice Self Concept Speech perception |
description |
OBJETIVOS: comparar as respostas de fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas a respeito da própria voz e caracterizar a diferença das mesmas. MÉTODO: participaram da pesquisa 200 sujeitos do sexo feminino, sendo 100 fonoaudiólogas e 100 não-fonoaudiólogas, com média de idade de 35 anos. A faixa de tempo de atuação profissional das fonoaudiólogas foi predominantemente 0 a 3 anos (32%). A maior parte delas atuava na área de voz (55%) ou motricidade oral (45%). As não-fonoaudiólogas tinham variadas profissões, tais como professoras, médicas, advogadas, entre outras. Não foi feito nenhum controle quanto ao uso profissional da voz. As participantes do estudo realizaram uma auto-avaliação vocal utilizando uma escala de 5 pontos: excelente, muito boa, boa, razoável e ruim. Também indicaram atributos vocais positivos e negativos por meio de um protocolo desenvolvido por Behlau & Pontes (1995) baseado nos Termos Descritivos Para a Voz (Boone, 1991). RESULTADOS: fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas apresentaram respostas diferentes quando auto-avaliaram suas vozes havendo uma maior ocorrência de voz muito boa para fonoaudiólogas (28%, p=0,041). Fonoaudiólogas selecionaram mais verbetes positivos que não-fonoaudiólogas (53,6%, 46,4% respectivamente). A característica positiva de voz adequada foi a mais selecionada por fonoaudiólogas (31%, p=0,001) e o verbete negativo de voz alta foi o mais selecionado por não-fonoaudiólogas (34%, p=0,001). CONCLUSÃO: fonoaudiólogas auto-avaliaram suas vozes de modo diferente que não-fonoaudiólogas, principalmente na categorização de voz muito boa. Enquanto a característica de voz adequada foi o único qualificador positivo de maior ocorrência para fonoaudiólogas, voz alta foi o único qualificador negativo para não-fonoaudiólogas. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-08-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:41:47Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:41:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 12, n. 4, p. 543-550, 2010. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5839 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000048 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
1516-1846 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S1516-18462010000400003.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S1516-18462010000400003 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-18462010005000048 |
identifier_str_mv |
Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 12, n. 4, p. 543-550, 2010. 1516-1846 S1516-18462010000400003.pdf S1516-18462010000400003 10.1590/S1516-18462010005000048 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5839 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000048 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
Revista CEFAC |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
543-550 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
CEFAC Saúde e Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
CEFAC Saúde e Educação |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5839/1/S1516-18462010000400003.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5839/2/S1516-18462010000400003.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
27fcc786a88e99344a4e86ec8415d062 dc135ffa0f073e127e7b04738b3b0031 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1783460278951739392 |