Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos

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Main Author: Bicalho, Andressa Duarte [UNIFESP]
Publication Date: 2010
Other Authors: Behlau, Mara [UNIFESP], Oliveira, Gisele [UNIFESP]
Format: Article
Language: por
Source: Repositório Institucional da UNIFESP
Download full: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5839
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462010005000048
Summary: OBJETIVOS: comparar as respostas de fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas a respeito da própria voz e caracterizar a diferença das mesmas. MÉTODO: participaram da pesquisa 200 sujeitos do sexo feminino, sendo 100 fonoaudiólogas e 100 não-fonoaudiólogas, com média de idade de 35 anos. A faixa de tempo de atuação profissional das fonoaudiólogas foi predominantemente 0 a 3 anos (32%). A maior parte delas atuava na área de voz (55%) ou motricidade oral (45%). As não-fonoaudiólogas tinham variadas profissões, tais como professoras, médicas, advogadas, entre outras. Não foi feito nenhum controle quanto ao uso profissional da voz. As participantes do estudo realizaram uma auto-avaliação vocal utilizando uma escala de 5 pontos: excelente, muito boa, boa, razoável e ruim. Também indicaram atributos vocais positivos e negativos por meio de um protocolo desenvolvido por Behlau & Pontes (1995) baseado nos Termos Descritivos Para a Voz (Boone, 1991). RESULTADOS: fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas apresentaram respostas diferentes quando auto-avaliaram suas vozes havendo uma maior ocorrência de voz muito boa para fonoaudiólogas (28%, p=0,041). Fonoaudiólogas selecionaram mais verbetes positivos que não-fonoaudiólogas (53,6%, 46,4% respectivamente). A característica positiva de voz adequada foi a mais selecionada por fonoaudiólogas (31%, p=0,001) e o verbete negativo de voz alta foi o mais selecionado por não-fonoaudiólogas (34%, p=0,001). CONCLUSÃO: fonoaudiólogas auto-avaliaram suas vozes de modo diferente que não-fonoaudiólogas, principalmente na categorização de voz muito boa. Enquanto a característica de voz adequada foi o único qualificador positivo de maior ocorrência para fonoaudiólogas, voz alta foi o único qualificador negativo para não-fonoaudiólogas.
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As não-fonoaudiólogas tinham variadas profissões, tais como professoras, médicas, advogadas, entre outras. Não foi feito nenhum controle quanto ao uso profissional da voz. As participantes do estudo realizaram uma auto-avaliação vocal utilizando uma escala de 5 pontos: excelente, muito boa, boa, razoável e ruim. Também indicaram atributos vocais positivos e negativos por meio de um protocolo desenvolvido por Behlau & Pontes (1995) baseado nos Termos Descritivos Para a Voz (Boone, 1991). RESULTADOS: fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas apresentaram respostas diferentes quando auto-avaliaram suas vozes havendo uma maior ocorrência de voz muito boa para fonoaudiólogas (28%, p=0,041). Fonoaudiólogas selecionaram mais verbetes positivos que não-fonoaudiólogas (53,6%, 46,4% respectivamente). A característica positiva de voz adequada foi a mais selecionada por fonoaudiólogas (31%, p=0,001) e o verbete negativo de voz alta foi o mais selecionado por não-fonoaudiólogas (34%, p=0,001). CONCLUSÃO: fonoaudiólogas auto-avaliaram suas vozes de modo diferente que não-fonoaudiólogas, principalmente na categorização de voz muito boa. Enquanto a característica de voz adequada foi o único qualificador positivo de maior ocorrência para fonoaudiólogas, voz alta foi o único qualificador negativo para não-fonoaudiólogas.PURPOSE: to compare speech-language pathologists and non speech-language pathologists' responses concerning the evaluation of their own voices and to verify if speech-language pathologists have a different self-perception from the others. METHOD: two hundred female subjects, 100 speech-language pathologists and 100 non speech-language pathologists, with mean age: 35 year, took part in the study. The average time of university degree for the speech-language pathologists were mainly from 0 to 3 years (32%), most of them acting in the area of voice (55%) and oral motricity (45%). The non speech-language pathologists had all sort of professions, such as physicians, teachers, lawyers and others. There was no control on the professional use of voice. The participants in the study did a self-evaluation, using a 5 point scale: excellent, very good, good, reasonable and bad, and indicated positive and negative vocal attributes using a protocol developed by Behlau & Pontes (1995) based on the Distinctive terms for the voice (Boone, 1991). RESULTS: speech-language pathologists and non speech-language pathologists showed different responses in the self-evaluation of their voices. There was a greater occurrence of very good voices for speech-language pathologist (28%, p=0.041). Speech-language pathologists selected more positive characteristics that non speech-language pathologists (53.6% and 46.4 respectively). The positive characteristic of adequate voice was the most selected by speech-language pathologists (31%, p=0.001) and the negative word of loud voice was the most selected by non speech-language pathologists (34%, p=0.001). CONCLUSION: speech-language pathologists self-evaluated their own voices in a different way than non speech-language pathologists, especially on the categorization of very good quality of voice. While the adequate voice characteristic was the only positive qualifier in greater occurrence for speech-language pathologists, loud voice was the only negative qualifier for non speech- language pathologists.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, EPMSciELO543-550porCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFACVozAuto-ImagemPercepção da falaVoiceSelf ConceptSpeech perceptionTermos descritivos da própria voz: comparação entre respostas apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogosDescriptive terms of one's own voice: comparison between speech-language pathologists and non speech-language pathologists' responsesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-18462010000400003.pdfapplication/pdf216759${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5839/1/S1516-18462010000400003.pdf27fcc786a88e99344a4e86ec8415d062MD51open accessTEXTS1516-18462010000400003.pdf.txtS1516-18462010000400003.pdf.txtExtracted texttext/plain29894${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5839/2/S1516-18462010000400003.pdf.txtdc135ffa0f073e127e7b04738b3b0031MD52open access11600/58392022-07-08 10:51:14.688open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5839Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:20:41.970182Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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