Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Polito, Maria Goretti [UNIFESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Mastroianni Kirsztajn, Gianna [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5929
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-28002010000300013
Resumo: As microangiopatias trombóticas (MATs) são condições caracterizadas por oclusão microvascular generalizada por trombos de plaquetas, trombocitopenia, e anemia hemolítica microangiopática. Duas manifestações fenotípicas típicas das MATs são a síndrome hemolítica urêmica (SHU) e a púrpura trombocitopênica trombótica (PTT). Outras doenças ocasionalmente apresentam manifestações similares. Na dependência de prevalecer a lesão renal ou a cerebral, duas entidades patologicamente indistinguíveis, mas de alguma forma clinicamente diferentes, têm sido descritas: a SHU e a PTT. Injúria das células endoteliais é o fator desencadeante central na sequência de eventos que levam a MAT. Perda da trombo resistência fisiológica, adesão de leucócitos no endotélio lesado, consumo de complemento, liberação e fragmentação anormais do fator de von Willebrand (FvW), e aumento do estresse de cisalhamento vascular podem sustentar e ampliar o processo microangiopático. Anormalidades intrínsecas do sistema do complemento e do FvW podem acompanhar a predisposição genética à doença, que pode ter um papel chave, em particular nas formas recorrentes e familiares. Nos casos de SHU associada à diarreia (SHU+D), o dano endotelial renal é mediado (pelo menos em parte) pela Shigatoxina (Stx) bacteriana, uma família de toxinas elaboradas por certas cepas da Escherichia coli e Shigella dysenteriae. A evolução é geralmente boa na criança, na SHU associada a Stx, enquanto sequelas renais e neurológicas são mais frequentemente encontradas em adultos, formas familiares e atípicas da SHU e na PTT. Estudos recentes têm demonstrado que a deficiência na clivagem do FvW pela proteinase ADAMTS13 pode ser genética ou mais comumente adquirida, resultante da produção de anticorpos inibidores da ADAMTS13, causando a PTT. Durante a última década, demonstrou-se que a SHU atípica (SHU-D) é uma doença de desregulação da via alternativa do complemento. Uma série de mutações e polimorfismo em genes que codificam proteínas reguladoras do complemento sozinhas ou em combinação podem levar a SHU atípica. Aproximadamente 60% dos casos de SHU atípica têm mutações do tipo perda da função em genes que codificam as proteínas reguladoras do complemento, as quais protegem as células hospedeiras da ativação do complemento: fator H do complemento (FHC), fator I (FIC) e proteína cofator de membrana (PCM ou CD46), ou mutações do tipo ganho da função em genes que codificam o FHC ou C3. Além disso, aproximadamente 10% dos pacientes com SHU atípica têm deficiência na função do FHC devido a anticorpos anti-FHC. Mesmo que as MATs sejam condições altamente heterogêneas, um terço dos pacientes tem deficiência severa da ADA-MTS13. Transfusões de plaquetas são contraindicadas nesses pacientes. Infusão de plasma ou plasma exchange (PE) é o único tratamento eficiente.
id UFSP_878c140b47258d9b6adfc3b3f10ed00d
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/5929
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Polito, Maria Goretti [UNIFESP]Mastroianni Kirsztajn, Gianna [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:41:53Z2015-06-14T13:41:53Z2010-09-01Jornal Brasileiro de Nefrologia. Sociedade Brasileira de Nefrologia, v. 32, n. 3, p. 303-315, 2010.0101-2800http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5929http://dx.doi.org/10.1590/S0101-28002010000300013S0101-28002010000300013.pdfS0101-2800201000030001310.1590/S0101-28002010000300013As microangiopatias trombóticas (MATs) são condições caracterizadas por oclusão microvascular generalizada por trombos de plaquetas, trombocitopenia, e anemia hemolítica microangiopática. Duas manifestações fenotípicas típicas das MATs são a síndrome hemolítica urêmica (SHU) e a púrpura trombocitopênica trombótica (PTT). Outras doenças ocasionalmente apresentam manifestações similares. Na dependência de prevalecer a lesão renal ou a cerebral, duas entidades patologicamente indistinguíveis, mas de alguma forma clinicamente diferentes, têm sido descritas: a SHU e a PTT. Injúria das células endoteliais é o fator desencadeante central na sequência de eventos que levam a MAT. Perda da trombo resistência fisiológica, adesão de leucócitos no endotélio lesado, consumo de complemento, liberação e fragmentação anormais do fator de von Willebrand (FvW), e aumento do estresse de cisalhamento vascular podem sustentar e ampliar o processo microangiopático. Anormalidades intrínsecas do sistema do complemento e do FvW podem acompanhar a predisposição genética à doença, que pode ter um papel chave, em particular nas formas recorrentes e familiares. Nos casos de SHU associada à diarreia (SHU+D), o dano endotelial renal é mediado (pelo menos em parte) pela Shigatoxina (Stx) bacteriana, uma família de toxinas elaboradas por certas cepas da Escherichia coli e Shigella dysenteriae. A evolução é geralmente boa na criança, na SHU associada a Stx, enquanto sequelas renais e neurológicas são mais frequentemente encontradas em adultos, formas familiares e atípicas da SHU e na PTT. Estudos recentes têm demonstrado que a deficiência na clivagem do FvW pela proteinase ADAMTS13 pode ser genética ou mais comumente adquirida, resultante da produção de anticorpos inibidores da ADAMTS13, causando a PTT. Durante a última década, demonstrou-se que a SHU atípica (SHU-D) é uma doença de desregulação da via alternativa do complemento. Uma série de mutações e polimorfismo em genes que codificam proteínas reguladoras do complemento sozinhas ou em combinação podem levar a SHU atípica. Aproximadamente 60% dos casos de SHU atípica têm mutações do tipo perda da função em genes que codificam as proteínas reguladoras do complemento, as quais protegem as células hospedeiras da ativação do complemento: fator H do complemento (FHC), fator I (FIC) e proteína cofator de membrana (PCM ou CD46), ou mutações do tipo ganho da função em genes que codificam o FHC ou C3. Além disso, aproximadamente 10% dos pacientes com SHU atípica têm deficiência na função do FHC devido a anticorpos anti-FHC. Mesmo que as MATs sejam condições altamente heterogêneas, um terço dos pacientes tem deficiência severa da ADA-MTS13. Transfusões de plaquetas são contraindicadas nesses pacientes. Infusão de plasma ou plasma exchange (PE) é o único tratamento eficiente.Thrombotic microangiopathies (TMAs) are pathological conditions characterized by generalized microvascular occlusion by platelet thrombi, thrombocytopenia, and microangiopathic hemolytic anemia. Two typical phenotypes of TMAs are hemolytic- uremic syndrome (HUS) and thrombotic thrombocytopenic purpura (TTP). Other disorders occasionally present with similar manifestations. Depending on whether renal or brain lesions prevail, two pathologically indistinguishable but somehow clinically different disorders have been described: HUS and TTP. Injury to the endothelial cell is the central and likely inciting factor in the sequence of events leading to TMA. Loss of physiological thromboresistance, leukocyte adhesion to damaged endothelium, complement consumption, abnormal von Willebrand factor release and fragmentation, and increased vascular shear stress may then sustain and amplify the microangiopathic process. Intrinsic abnormalities of the complement system and of the von Willebrand factor pathway may account for a genetic predisposition to the disease that may play a paramount role in particular in familial and recurrent forms. In the case of diarrhea-associated HUS (D+HUS), renal endothelial damage is mediated (at least in large part) by the bacterial agent Shigatoxin (Stx), which is actually a family of toxins elaborated by certain strains of Escherichia coli and Shigella dysenteriae. Outcome is usually good in childhood, Shiga toxin-associated HUS, whereas renal and neurological sequelae are more frequently reported in adult, atypical, and familial forms of HUS and in TTP. Recent studies have demonstrated that deficiency in the von Willebrand factor cleaving protease ADAMTS13, due to deficiency of ADAMTS13 can be genetic or more common, acquired, resulting from autoimmune production of inhibitory anti-ADAMTS13 antibodies, that causes TTP. During the last decade, atypical HUS (aHUS) has been demonstrated to be a disorder of the complement alternative pathway dysregulation, as there is a growing list of mutations and polymorphisms in the genes encoding the complement regulatory proteins that alone or in combination may lead to aHUS. Approximately 60% of aHUS patients have so-called 'loss-of-function' mutations in the genes encoding the complement regulatory proteins, which normally protect host cells from complement activation: complement factor H (CFH), factor I (CFI) and membrane cofactor protein (MCP or CD46), or have 'gain-of-function' mutations in the genes encoding the complement factor B or C3. In addition, approximately 10% of aHUS patients have a functional CFH deficiency due to anti-CFH antibodies. Although TMAs are highly heterogeneous pathological conditions, one-third of TMA patients have severe deficiency of ADAMTS13. Platelet transfusions are contraindicated. Plasma infusion or exchange (PE) is the only treatment of proven efficacy.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Setor de GlomerulopatiasUNIFESP, Setor de GlomerulopatiasSciELO303-315porSociedade Brasileira de NefrologiaJornal Brasileiro de Nefrologiamicroangiopatias trombóticaspúrpura trombocitopênica trombóticasíndrome hemolítica urêmicainsuficiência renalfator de von Willebrandthrombotic microangiopathiesthrombotic thrombocytopenic purpurahemolytic-uremic syndromekidney failurevon Willebrand factorMicroangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmicaThrombotic microangiopathies: thrombotic thrombocytopenic purpura / hemolytic uremic syndromeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0101-28002010000300013.pdfapplication/pdf257830${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5929/1/S0101-28002010000300013.pdf921cfdc748a9b8e6c383e47bc3523fb4MD51open accessTEXTS0101-28002010000300013.pdf.txtS0101-28002010000300013.pdf.txtExtracted texttext/plain55167${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5929/2/S0101-28002010000300013.pdf.txtccfeddc83f18310677a1d09b5fe79b27MD52open access11600/59292022-07-08 10:33:31.453open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5929Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:19:02.536205Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Thrombotic microangiopathies: thrombotic thrombocytopenic purpura / hemolytic uremic syndrome
title Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
spellingShingle Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
Polito, Maria Goretti [UNIFESP]
microangiopatias trombóticas
púrpura trombocitopênica trombótica
síndrome hemolítica urêmica
insuficiência renal
fator de von Willebrand
thrombotic microangiopathies
thrombotic thrombocytopenic purpura
hemolytic-uremic syndrome
kidney failure
von Willebrand factor
title_short Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
title_full Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
title_fullStr Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
title_full_unstemmed Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
title_sort Microangiopatias trombóticas: púrpura trombocitopênica trombótica e síndrome hemolítico-urêmica
author Polito, Maria Goretti [UNIFESP]
author_facet Polito, Maria Goretti [UNIFESP]
Mastroianni Kirsztajn, Gianna [UNIFESP]
author_role author
author2 Mastroianni Kirsztajn, Gianna [UNIFESP]
author2_role author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Polito, Maria Goretti [UNIFESP]
Mastroianni Kirsztajn, Gianna [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv microangiopatias trombóticas
púrpura trombocitopênica trombótica
síndrome hemolítica urêmica
insuficiência renal
fator de von Willebrand
topic microangiopatias trombóticas
púrpura trombocitopênica trombótica
síndrome hemolítica urêmica
insuficiência renal
fator de von Willebrand
thrombotic microangiopathies
thrombotic thrombocytopenic purpura
hemolytic-uremic syndrome
kidney failure
von Willebrand factor
dc.subject.eng.fl_str_mv thrombotic microangiopathies
thrombotic thrombocytopenic purpura
hemolytic-uremic syndrome
kidney failure
von Willebrand factor
description As microangiopatias trombóticas (MATs) são condições caracterizadas por oclusão microvascular generalizada por trombos de plaquetas, trombocitopenia, e anemia hemolítica microangiopática. Duas manifestações fenotípicas típicas das MATs são a síndrome hemolítica urêmica (SHU) e a púrpura trombocitopênica trombótica (PTT). Outras doenças ocasionalmente apresentam manifestações similares. Na dependência de prevalecer a lesão renal ou a cerebral, duas entidades patologicamente indistinguíveis, mas de alguma forma clinicamente diferentes, têm sido descritas: a SHU e a PTT. Injúria das células endoteliais é o fator desencadeante central na sequência de eventos que levam a MAT. Perda da trombo resistência fisiológica, adesão de leucócitos no endotélio lesado, consumo de complemento, liberação e fragmentação anormais do fator de von Willebrand (FvW), e aumento do estresse de cisalhamento vascular podem sustentar e ampliar o processo microangiopático. Anormalidades intrínsecas do sistema do complemento e do FvW podem acompanhar a predisposição genética à doença, que pode ter um papel chave, em particular nas formas recorrentes e familiares. Nos casos de SHU associada à diarreia (SHU+D), o dano endotelial renal é mediado (pelo menos em parte) pela Shigatoxina (Stx) bacteriana, uma família de toxinas elaboradas por certas cepas da Escherichia coli e Shigella dysenteriae. A evolução é geralmente boa na criança, na SHU associada a Stx, enquanto sequelas renais e neurológicas são mais frequentemente encontradas em adultos, formas familiares e atípicas da SHU e na PTT. Estudos recentes têm demonstrado que a deficiência na clivagem do FvW pela proteinase ADAMTS13 pode ser genética ou mais comumente adquirida, resultante da produção de anticorpos inibidores da ADAMTS13, causando a PTT. Durante a última década, demonstrou-se que a SHU atípica (SHU-D) é uma doença de desregulação da via alternativa do complemento. Uma série de mutações e polimorfismo em genes que codificam proteínas reguladoras do complemento sozinhas ou em combinação podem levar a SHU atípica. Aproximadamente 60% dos casos de SHU atípica têm mutações do tipo perda da função em genes que codificam as proteínas reguladoras do complemento, as quais protegem as células hospedeiras da ativação do complemento: fator H do complemento (FHC), fator I (FIC) e proteína cofator de membrana (PCM ou CD46), ou mutações do tipo ganho da função em genes que codificam o FHC ou C3. Além disso, aproximadamente 10% dos pacientes com SHU atípica têm deficiência na função do FHC devido a anticorpos anti-FHC. Mesmo que as MATs sejam condições altamente heterogêneas, um terço dos pacientes tem deficiência severa da ADA-MTS13. Transfusões de plaquetas são contraindicadas nesses pacientes. Infusão de plasma ou plasma exchange (PE) é o único tratamento eficiente.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:41:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:41:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Nefrologia. Sociedade Brasileira de Nefrologia, v. 32, n. 3, p. 303-315, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5929
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-28002010000300013
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0101-2800
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0101-28002010000300013.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0101-28002010000300013
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0101-28002010000300013
identifier_str_mv Jornal Brasileiro de Nefrologia. Sociedade Brasileira de Nefrologia, v. 32, n. 3, p. 303-315, 2010.
0101-2800
S0101-28002010000300013.pdf
S0101-28002010000300013
10.1590/S0101-28002010000300013
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5929
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-28002010000300013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Jornal Brasileiro de Nefrologia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 303-315
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Nefrologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Nefrologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5929/1/S0101-28002010000300013.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5929/2/S0101-28002010000300013.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 921cfdc748a9b8e6c383e47bc3523fb4
ccfeddc83f18310677a1d09b5fe79b27
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460275872071680