Estudo sobre nascidos vivos em maternidades: 1. Peso ao nascer, sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mães
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/239 http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101988000600004 |
Resumo: | O peso ao nascer do recém-nascido é o resultado de diversos fatores (orgânicos, psíquicos e sociais) sobre o potencial genético do feto. É natural que sua distribuição seja diferente conforme as características da população. Desta maneira, pretendeu-se estudar o peso ao nascer dos recém-nascidos vivos, de 1978 e 1979, de duas grandes maternidades de Florianópolis, SC (Brasil), nas quais ocorrem 90% dos partos da região, segundo sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mães. Observou-se que a média de peso ao nascer dos 18.491 recém-nascidos vivos estudados foi de 3.347,6g. Nessa população ocorreu 5,3% de baixo peso ao nascer e 11,1% de crianças com 4.000g ou mais. As crianças do sexo masculino pesaram ao nascer mais que as do sexo feminino, sendo esta diferença estatisticamente significativa. O mesmo fato ocorreu com as crianças de nascimentos únicos e múltiplos, tendo os primeiros peso ao nascer maior que os segundos, sendo também esta diferença estatisticamente significativa. O estudo da relação entre a filiação previdenciária das mães e o peso ao nascer das crianças mostrou que as mulheres da classe indigente/serv. social tiveram número significativamente maior de recém-nascidos de baixo peso do que os de outras categorias sociais. Esses dados mostram que a população estudada apresentou uma baixa incidência de baixo peso ao nascer, com uma distribuição de peso ao nascer semelhante a de países adiantados. |
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Souza, Maria de Lourdes R. deTanaka, Ana Cristina D'AndrettaSiqueira, Arnaldo Augusto Franco deSantana, Renato Martins [UNIFESP]Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Saúde PúblicaUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:24:18Z2015-06-14T13:24:18Z1988-12-01SOUZA, Maria de Lourdes R. de et al . Estudo sobre nascidos vivos em maternidades: 1. Peso ao nascer, sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mães. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 22, n. 6, p. 489-493, dez. 19880034-8910http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/239http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101988000600004S0034-89101988000600004.pdfS0034-8910198800060000410.1590/S0034-89101988000600004WOS:A1988R520100004O peso ao nascer do recém-nascido é o resultado de diversos fatores (orgânicos, psíquicos e sociais) sobre o potencial genético do feto. É natural que sua distribuição seja diferente conforme as características da população. Desta maneira, pretendeu-se estudar o peso ao nascer dos recém-nascidos vivos, de 1978 e 1979, de duas grandes maternidades de Florianópolis, SC (Brasil), nas quais ocorrem 90% dos partos da região, segundo sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mães. Observou-se que a média de peso ao nascer dos 18.491 recém-nascidos vivos estudados foi de 3.347,6g. Nessa população ocorreu 5,3% de baixo peso ao nascer e 11,1% de crianças com 4.000g ou mais. As crianças do sexo masculino pesaram ao nascer mais que as do sexo feminino, sendo esta diferença estatisticamente significativa. O mesmo fato ocorreu com as crianças de nascimentos únicos e múltiplos, tendo os primeiros peso ao nascer maior que os segundos, sendo também esta diferença estatisticamente significativa. O estudo da relação entre a filiação previdenciária das mães e o peso ao nascer das crianças mostrou que as mulheres da classe indigente/serv. social tiveram número significativamente maior de recém-nascidos de baixo peso do que os de outras categorias sociais. Esses dados mostram que a população estudada apresentou uma baixa incidência de baixo peso ao nascer, com uma distribuição de peso ao nascer semelhante a de países adiantados.Birthweight is the result of many factors (organic, psychological, social) acting on the genetic potential of the fetus. Consequently, its distribution is different according to the characteristics of the population. In this paper the authors studied the weight at birth of live newborns (from 1978 to 1979) in the two big maternity hospitals, in Florianópolis, responsible for 90% of all births in the area, by sex, litter size and mother's health security. The authors verified that the mean birthweight of the 18,491 live newborns was 3,347.6gr. In that population 5.3% of the newborns were low birthweight infants, and 11.1% weighed 4,000gr or more. Male newborns weighed significantly more than female babies, and the same difference occurred between single and multiple births. The relationship between the newborn's birthweight and the kind of health security the mother had showed that the mothers who didn't pay any kind of health security had babies with lower birthweight than those of the mothers who subscribed to some health security scheme. The data showed that this population has a low incidence of low birthweight babies, with a distribution similar to that observed in developed countries.Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Saúde PúblicaUniversidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Saúde Materno-InfantilEscola Paulista de Medicina Departamento de Toco-GinecologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Toco-GinecologiaSciELO489-493porFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloRevista de Saúde PúblicaPeso ao nascerBaixo peso ao nascerFatores sexuaisFatores sócio-econômicosBirth weightInfant, low birth weightSex factorsSocioeconomic factorsEstudo sobre nascidos vivos em maternidades: 1. Peso ao nascer, sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mãesA study of life births in maternity hospitals: 1. Birth weight, sex, litter size and mothers' health securityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0034-89101988000600004.pdfapplication/pdf422447${dspace.ui.url}/bitstream/11600/239/1/S0034-89101988000600004.pdf3423d8af5e5b1f5962ada6545787267bMD51open accessTEXTS0034-89101988000600004.pdf.txtS0034-89101988000600004.pdf.txtExtracted texttext/plain17430${dspace.ui.url}/bitstream/11600/239/2/S0034-89101988000600004.pdf.txtae62780959ad760a2f84f8ff9913668cMD52open access11600/2392021-10-05 15:44:16.646open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/239Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:23:23.798313Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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O peso ao nascer do recém-nascido é o resultado de diversos fatores (orgânicos, psíquicos e sociais) sobre o potencial genético do feto. É natural que sua distribuição seja diferente conforme as características da população. Desta maneira, pretendeu-se estudar o peso ao nascer dos recém-nascidos vivos, de 1978 e 1979, de duas grandes maternidades de Florianópolis, SC (Brasil), nas quais ocorrem 90% dos partos da região, segundo sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mães. Observou-se que a média de peso ao nascer dos 18.491 recém-nascidos vivos estudados foi de 3.347,6g. Nessa população ocorreu 5,3% de baixo peso ao nascer e 11,1% de crianças com 4.000g ou mais. As crianças do sexo masculino pesaram ao nascer mais que as do sexo feminino, sendo esta diferença estatisticamente significativa. O mesmo fato ocorreu com as crianças de nascimentos únicos e múltiplos, tendo os primeiros peso ao nascer maior que os segundos, sendo também esta diferença estatisticamente significativa. O estudo da relação entre a filiação previdenciária das mães e o peso ao nascer das crianças mostrou que as mulheres da classe indigente/serv. social tiveram número significativamente maior de recém-nascidos de baixo peso do que os de outras categorias sociais. Esses dados mostram que a população estudada apresentou uma baixa incidência de baixo peso ao nascer, com uma distribuição de peso ao nascer semelhante a de países adiantados. |
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