Configuração das pregas vestibulares em laringes de pacientes com nódulo vocal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tuma, Juliane [UNIFESP]
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Brasil, Osíris de Oliveira Camponês do [UNIFESP], Pontes, Paulo Augusto de Lima [UNIFESP], Yasaki, Reinaldo Kasuo [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2735
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992005000500006
Resumo: O nódulo vocal está entre as laringopatias mais comuns que resultam em alterações na função vocal. O mecanismo da produção da fala é complexo e exige interação de diversos sistemas do organismo humano. A importância das pregas vocais na fisiologia e na formação da fonte sonora glótica é evidente; contudo, quanto à participação das pregas vestibulares neste processo, ainda não existe consenso entre os estudiosos da área. OBJETIVO: Verificar se existe diferença na conformação das pregas vestibulares entre dois grupos de indivíduos do sexo feminino, sendo um composto por pacientes com diagnóstico de nódulo vocal e outro por pacientes sem alteração da voz e sem lesão em pregas vocais. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 96 imagens de laringes, de indivíduos do sexo feminino, sendo 48 sem queixa vocal e 48 com diagnóstico de nódulo vocal. Foram medidos os ângulos formados nas pregas vestibulares durante a fonação, dos lados direito e esquerdo, bem como feita classificação das mesmas quanto à forma (côncava, linear ou convexa). RESULTADOS: Das 96 pregas vestibulares analisadas em cada grupo, a forma côncava foi predominante, seguida da linear e da convexa. No grupo controle, apenas uma das pregas estudadas tinha a conformação convexa, 27 conformação linear e 68 eram côncavas, enquanto no grupo nódulo vocal os resultados foram 8 convexas, 15 lineares e 73 côncavas. Estas diferenças não apresentaram significância, bem como as diferenças nos ângulos, cujas médias foram bastante semelhantes. CONCLUSÃO: As pregas vestibulares no sexo feminino se comportam da mesma maneira tanto nas pacientes com nódulo vocal quanto nas mulheres sem queixa vocal.
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spelling Tuma, Juliane [UNIFESP]Brasil, Osíris de Oliveira Camponês do [UNIFESP]Pontes, Paulo Augusto de Lima [UNIFESP]Yasaki, Reinaldo Kasuo [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:31:47Z2015-06-14T13:31:47Z2005-10-01Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 71, n. 5, p. 576-581, 2005.0034-7299http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/2735http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992005000500006S0034-72992005000500006.pdfS0034-7299200500050000610.1590/S0034-72992005000500006O nódulo vocal está entre as laringopatias mais comuns que resultam em alterações na função vocal. O mecanismo da produção da fala é complexo e exige interação de diversos sistemas do organismo humano. A importância das pregas vocais na fisiologia e na formação da fonte sonora glótica é evidente; contudo, quanto à participação das pregas vestibulares neste processo, ainda não existe consenso entre os estudiosos da área. OBJETIVO: Verificar se existe diferença na conformação das pregas vestibulares entre dois grupos de indivíduos do sexo feminino, sendo um composto por pacientes com diagnóstico de nódulo vocal e outro por pacientes sem alteração da voz e sem lesão em pregas vocais. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 96 imagens de laringes, de indivíduos do sexo feminino, sendo 48 sem queixa vocal e 48 com diagnóstico de nódulo vocal. Foram medidos os ângulos formados nas pregas vestibulares durante a fonação, dos lados direito e esquerdo, bem como feita classificação das mesmas quanto à forma (côncava, linear ou convexa). RESULTADOS: Das 96 pregas vestibulares analisadas em cada grupo, a forma côncava foi predominante, seguida da linear e da convexa. No grupo controle, apenas uma das pregas estudadas tinha a conformação convexa, 27 conformação linear e 68 eram côncavas, enquanto no grupo nódulo vocal os resultados foram 8 convexas, 15 lineares e 73 côncavas. Estas diferenças não apresentaram significância, bem como as diferenças nos ângulos, cujas médias foram bastante semelhantes. CONCLUSÃO: As pregas vestibulares no sexo feminino se comportam da mesma maneira tanto nas pacientes com nódulo vocal quanto nas mulheres sem queixa vocal.Vocal nodules are among the most common laryngopathies that cause vocal functional disorders. The voice production mechanism is complex and demand interaction of different systems of the human body. The physiological role of the vocal folds as the glottic sound source is evident, however, there is no consensus regarding the vestibular folds' participation/influence in phonation. AIM: To verify if there is difference in the bidimensional configuration of the vestibular folds between two distinct groups of women, one with the diagnosis of vocal nodules and the other without vocal complaints and vocal fold lesions. STUDY DESIGN: clinical with transversal cohort. MATERIAL AND METHOD: Ninety-six laryngeal images were evaluated, 48 from individuals without vocal complaints and 48 from patients with the diagnosis of vocal nodules. Angles were obtained and bilaterally measured in single frames of the vestibular folds during sustained phonation and those structures were morphologically classified as concave, linear or convex. RESULTS: Among the 96 vestibular folds evaluated in each group, there was predominance of the concave form, followed by the linear and the convex ones. In the control group, there was a single convex vestibular fold, 27 were linear and 68 were concave folds. In the group of vocal nodules, 8 were convex, 15 were linear and 73 were concave folds. However, the differences among groups were not statistically significant as well as those among the angles, whose average measures were proven quite similar. CONCLUSION: In the female gender, the vestibular folds presented similar behavior regarding the morphology in both patients with vocal nodules and women without vocal complaints.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciELO576-581porABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-FacialRevista Brasileira de Otorrinolaringologianódulo vocalpregas vestibulareslaringevozvocal nodulevestibular foldslaryxvoiceConfiguração das pregas vestibulares em laringes de pacientes com nódulo vocalVestibular folds configuration in vocal noduleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0034-72992005000500006.pdfapplication/pdf159009${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2735/1/S0034-72992005000500006.pdfb79dc512b0197a03bf3a0d000613bca3MD51open accessTEXTS0034-72992005000500006.pdf.txtS0034-72992005000500006.pdf.txtExtracted texttext/plain22943${dspace.ui.url}/bitstream/11600/2735/2/S0034-72992005000500006.pdf.txt0d75a395dfb34ac222207f6d8bb3bd7bMD52open access11600/27352023-02-15 09:30:33.47open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/2735Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:31:00.131953Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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