Como o ortopedista brasileiro trata entorse lateral aguda do tornozelo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Belangero, Paulo Santoro [UNIFESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP], Nakama, Gilberto Yoshinobu [UNIFESP], Shoiti, Marcus Vinicius [UNIFESP], Gomes, Rodrigo Vick Fernandes [UNIFESP], Belloti, Joao Carlos [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5466
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162010000500015
Resumo: OBJETIVO: A entorse lateral aguda do tornozelo (ELAT) é uma afecção frequente cujo tratamento ainda não se encontra totalmente estabelecido. O objetivo do estudo foi verificar a conduta do médico ortopedista brasileiro (incluindo residentes) em relação ao diagnóstico, classificação, tratamento e complicações da entorse lateral aguda do tornozelo (ELAT). MÉTODOS: Um questionário de múltipla escolha foi elaborado com objetivo de abordar os principais aspectos do tratamento da ELAT. O questionário foi veiculado na página eletrônica oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, no período de 15 de junho a 1º de agosto de 2004. RESULTADOS: Foram incluídos para análise um total de 444 questionários. Os resultados demonstraram concordância da maioria dos entrevistados em relação aos seguintes aspectos: 90,8% utilizam alguma classificação para nortear o tratamento da entorse; 59% classificam a ELAT com segurança; 63,7% utilizam imobilização rígida nas lesões ligamentares completas; 60,6% utilizam medicação anti-inflamatória na ruptura ligamentar parcial; 75,9% relataram que a dor residual é a complicação mais frequente. Não houve consenso quanto ao método de imobilização da ELAT parcial visto que imobilização e tratamento funcional foram escolhidos com a mesma frequência (47%). Não houve diferenças significativas entre as respostas dos residentes e a dos ortopedistas (p = 0,81). CONCLUSÕES: Os ortopedistas e residentes em ortopedia do Brasil têm dificuldade em classificar a ELAT e não há consenso quanto à melhor opção para a ELAT parcial.
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MÉTODOS: Um questionário de múltipla escolha foi elaborado com objetivo de abordar os principais aspectos do tratamento da ELAT. O questionário foi veiculado na página eletrônica oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, no período de 15 de junho a 1º de agosto de 2004. RESULTADOS: Foram incluídos para análise um total de 444 questionários. Os resultados demonstraram concordância da maioria dos entrevistados em relação aos seguintes aspectos: 90,8% utilizam alguma classificação para nortear o tratamento da entorse; 59% classificam a ELAT com segurança; 63,7% utilizam imobilização rígida nas lesões ligamentares completas; 60,6% utilizam medicação anti-inflamatória na ruptura ligamentar parcial; 75,9% relataram que a dor residual é a complicação mais frequente. Não houve consenso quanto ao método de imobilização da ELAT parcial visto que imobilização e tratamento funcional foram escolhidos com a mesma frequência (47%). Não houve diferenças significativas entre as respostas dos residentes e a dos ortopedistas (p = 0,81). CONCLUSÕES: Os ortopedistas e residentes em ortopedia do Brasil têm dificuldade em classificar a ELAT e não há consenso quanto à melhor opção para a ELAT parcial.OBJECTIVE: Acute lateral ankle sprain (ALAS) is one of the most common injuries, the treatment of which has yet to be firmly established. The purpose of this study was to determine the Brazilian Orthopaedic Surgeon's behavior in relation to diagnosis, classification, treatment and complications of the Acute Lateral Ankle Sprain. METHODS: A multiple choice questionnaire was developed which addressed the main aspects related to the treatmentof acute lateral ankle sprains (ALAS). The questionnaire was made available from June 15 to August 1, 2004, at the Official site of the Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology. RESULTS: 444 questionnaires were included in the analysis. The results showed agreement among most of those interviewed in the following regards: 90.8% use some classification to guide treatment of the sprain; 59% classify the ankle sprain with certainty; 63.7% use the immobilization in cases of totally ruptured ligaments; 60.6% use anti-inflammatory medication in partial ligament ruptures; 75.9% reported that residual pain was the most frequent complication. There was no consensus regarding treatment of partial ALAS, as immobilization and functional treatment were chosen with the same frequency (47% each). There was no significant difference between the answers of residents and orthopedists. CONCLUSIONS: Orthopedic surgeons and orthopedic residents in Brazil have difficulty classifying ALAS and there is no consensus about the best therapeutic option for partial ALAS.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e Traumatologia Setor de Ombro e CotoveloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e Traumatologia Setor de JoelhoUNIFESP, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, Depto. de Ortopedia e Traumatologia Setor de Ombro e CotoveloUNIFESP, Depto. de Ortopedia e Traumatologia Setor de JoelhoSciELO468-473porSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de OrtopediaLigamentos Laterais do TornozeloEntorses e DistensõesAvaliação em SaúdeLateral LigamentAnkleSprains and StrainsHealth EvaluationComo o ortopedista brasileiro trata entorse lateral aguda do tornozelo?How does the brazilian orthopedic surgeon treat acute lateral ankle sprain?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-36162010000500015.pdfapplication/pdf947165${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5466/1/S0102-36162010000500015.pdfc552c0aa3227a9df12463c6ba71f248fMD51open accessTEXTS0102-36162010000500015.pdf.txtS0102-36162010000500015.pdf.txtExtracted texttext/plain29322${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5466/21/S0102-36162010000500015.pdf.txt6031edfedb4e2d97ae27b18788b30489MD521open accessTHUMBNAILS0102-36162010000500015.pdf.jpgS0102-36162010000500015.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6477${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5466/23/S0102-36162010000500015.pdf.jpg7e9971b6fbd848f970a44fccc20f1f56MD523open access11600/54662023-06-05 19:11:49.314open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5466Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:11:49Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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