Segurança de ziv-aflibercepte intravítreo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, João Rafael de Oliveira [UNIFESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5191324
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50589
Resumo: Objetivo: 1. Avaliar a viabilidade de células cultivadas do epitélio pigmentado da retina (EPR) humano, ARPE-19, após exposição a ziv-aflibercepte 12,5 mg/mL e 25 mg/mL; 2. Avaliar a segurança de ziv-aflibercepte intravítreo em um modelo experimental em coelhos; 3. Avaliar a segurança clínica e eletrofisiológica após injeções intravítreas de ziv-aflibercepte em uma série de pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) exsudativa. Métodos: No primeiro estudo, células do EPR humano da linhagem ARPE-19 foram expostas por dez minutos e 24 horas a duas concentrações de ziv-aflibercepte (12,5 mg/mL e 25 mg/mL). Solução salina balanceada (BSS) e o meio de cultura foram usados como controles. O efeito de ziv-aflibercepte na viabilidade celular foi analisado pelo teste do brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Todos os experimentos foram realizados em triplicata e repetidos três vezes. No segundo estudo, coelhos chinchila pigmentados foram submetidos a exame fundoscópico, retinografia, eletrorretinografia (ERG) de campo total e tomografia de coerência óptica (OCT) da retina no tempo zero e 24 horas ou 7 dias após injeção intravítrea de 0,05 mL de ziv-aflibercepte (25 mg/mL; n=9) ou aflibercepte (40 mg/mL; n=9) no olho direito e BSS no olho esquerdo. Amostras de sangue, humor aquoso e humor vítreo foram obtidas antes e 24 horas ou 7 dias após as injeções para análise da osmolalidade. Após eutanásia, ambos os olhos foram enucleados e submetidos a análises de microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão 24 horas ou 7 dias após as injeções intravítreas. No terceiro estudo, pacientes com DMRI exsudativa unilateral foram submetidos a três injeções intravítreas mensais de ziv-aflibercepte 0,05 mL (25 mg/mL) seguido de um esquema de tratamento “se necessário” ou pro re nata (PRN). A segurança de ziv-aflibercepte intravítreo foi avaliada por meio de ERG de campo total, e sua eficácia foi avaliada através das medidas de acuidade visual (AV), OCT e ERG multifocal. As análises de segurança e eficácia foram realizadas após 26 e 52 semanas do início do tratamento com ziv-aflibercepte. Resultados: Não houve redução da viabilidade das células ARPE-19 determinado pelo teste do MTT após exposição a ziv-aflibercepte nas concentrações de 12,5 mg/mL e 25 mg/mL, quando comparado a controles. No estudo experimental em coelhos, todos os olhos apresentaram achados fundoscópicos, de imagens de OCT e de ERG de campo total compatíveis com a normalidade 24 horas ou 7 dias após a injeção intravítrea de 0,05 mL de ziv-aflibercepte (25 mg/mL), aflibercepte (40 mg/mL) ou BSS. Não houve alteração estatisticamente significativa na média da osmolalidade do sangue, humor aquoso e humor vítreo. Análises de microscopia de luz e eletrônica de transmissão não demostraram alterações compatíveis com toxicidade retiniana após injeção intravítrea de ziv-aflibercepte quando comparado a aflibercepte. No terceiro estudo 15 pacientes completaram 26 semanas de seguimento e 14 pacientes completaram 52 semanas de seguimento. Injeções intravítreas de ziv-aflibercepte demonstraram melhora estatisticamente significativa da AV, aumento das amplitudes de ERG multifocal de 0 a 15o centrais e diminuição da espessura macular central e do volume macular total às imagens de OCT 26 semanas após injeções intravítreas de ziv-aflibercepte. Não foram observados sinais de toxicidade retiniana ao ERG de campo total ou eventos adversos oculares ou sistêmicos 26 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Na comparação entre o tempo zero e 52 semanas, foi observado melhora estatisticamente significativa da AV, aumento da média das amplitudes de ERG multifocal no 5o central e diminuição da espessura macular central e do volume macular total às imagens de OCT. Ocorreu diminuição da média das amplitudes da onda “a” e aumento da média dos tempos de culminação da onda “a” de ERG de campo total, bem como diminuição da média das amplitudes de flicker 30-Hz, mas essa diferença não foi estatisticamente significativa quando o olho tratado foi comparado ao olho contralateral. Um paciente apresentou inflamação do segmento anterior e vítreo quatro dias após uma das injeções, com resolução dos sinais e sintomas inflamatórios após corticoterapia tópica e sistêmica. Um paciente desenvolveu catarata subcapsular posterior durante o seguimento. Conclusões: Ziv-aflibercepte não reduziu a viabilidade celular nas concentrações avaliadas quando comparado a controles, e a injeção intravítrea de ziv-aflibercepte em uma concentração de 25 mg/mL foi segura para a retina dos coelhos. No estudo realizado em pacientes com DMRI exsudativa, houve melhora da AV 26 e 52 semanas após início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Houve redução estatisticamente significativa da espessura macular central e do volume macular total retinianos 26 e 52 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Não foram observados achados compatíveis com toxicidade retiniana ao ERG de campo total 26 e 52 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo.
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Métodos: No primeiro estudo, células do EPR humano da linhagem ARPE-19 foram expostas por dez minutos e 24 horas a duas concentrações de ziv-aflibercepte (12,5 mg/mL e 25 mg/mL). Solução salina balanceada (BSS) e o meio de cultura foram usados como controles. O efeito de ziv-aflibercepte na viabilidade celular foi analisado pelo teste do brometo de 3-[4,5-dimetil-tiazol-2-il]-2,5-difeniltetrazólio (MTT). Todos os experimentos foram realizados em triplicata e repetidos três vezes. No segundo estudo, coelhos chinchila pigmentados foram submetidos a exame fundoscópico, retinografia, eletrorretinografia (ERG) de campo total e tomografia de coerência óptica (OCT) da retina no tempo zero e 24 horas ou 7 dias após injeção intravítrea de 0,05 mL de ziv-aflibercepte (25 mg/mL; n=9) ou aflibercepte (40 mg/mL; n=9) no olho direito e BSS no olho esquerdo. Amostras de sangue, humor aquoso e humor vítreo foram obtidas antes e 24 horas ou 7 dias após as injeções para análise da osmolalidade. Após eutanásia, ambos os olhos foram enucleados e submetidos a análises de microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão 24 horas ou 7 dias após as injeções intravítreas. No terceiro estudo, pacientes com DMRI exsudativa unilateral foram submetidos a três injeções intravítreas mensais de ziv-aflibercepte 0,05 mL (25 mg/mL) seguido de um esquema de tratamento “se necessário” ou pro re nata (PRN). A segurança de ziv-aflibercepte intravítreo foi avaliada por meio de ERG de campo total, e sua eficácia foi avaliada através das medidas de acuidade visual (AV), OCT e ERG multifocal. As análises de segurança e eficácia foram realizadas após 26 e 52 semanas do início do tratamento com ziv-aflibercepte. Resultados: Não houve redução da viabilidade das células ARPE-19 determinado pelo teste do MTT após exposição a ziv-aflibercepte nas concentrações de 12,5 mg/mL e 25 mg/mL, quando comparado a controles. No estudo experimental em coelhos, todos os olhos apresentaram achados fundoscópicos, de imagens de OCT e de ERG de campo total compatíveis com a normalidade 24 horas ou 7 dias após a injeção intravítrea de 0,05 mL de ziv-aflibercepte (25 mg/mL), aflibercepte (40 mg/mL) ou BSS. Não houve alteração estatisticamente significativa na média da osmolalidade do sangue, humor aquoso e humor vítreo. Análises de microscopia de luz e eletrônica de transmissão não demostraram alterações compatíveis com toxicidade retiniana após injeção intravítrea de ziv-aflibercepte quando comparado a aflibercepte. No terceiro estudo 15 pacientes completaram 26 semanas de seguimento e 14 pacientes completaram 52 semanas de seguimento. Injeções intravítreas de ziv-aflibercepte demonstraram melhora estatisticamente significativa da AV, aumento das amplitudes de ERG multifocal de 0 a 15o centrais e diminuição da espessura macular central e do volume macular total às imagens de OCT 26 semanas após injeções intravítreas de ziv-aflibercepte. Não foram observados sinais de toxicidade retiniana ao ERG de campo total ou eventos adversos oculares ou sistêmicos 26 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Na comparação entre o tempo zero e 52 semanas, foi observado melhora estatisticamente significativa da AV, aumento da média das amplitudes de ERG multifocal no 5o central e diminuição da espessura macular central e do volume macular total às imagens de OCT. Ocorreu diminuição da média das amplitudes da onda “a” e aumento da média dos tempos de culminação da onda “a” de ERG de campo total, bem como diminuição da média das amplitudes de flicker 30-Hz, mas essa diferença não foi estatisticamente significativa quando o olho tratado foi comparado ao olho contralateral. Um paciente apresentou inflamação do segmento anterior e vítreo quatro dias após uma das injeções, com resolução dos sinais e sintomas inflamatórios após corticoterapia tópica e sistêmica. Um paciente desenvolveu catarata subcapsular posterior durante o seguimento. Conclusões: Ziv-aflibercepte não reduziu a viabilidade celular nas concentrações avaliadas quando comparado a controles, e a injeção intravítrea de ziv-aflibercepte em uma concentração de 25 mg/mL foi segura para a retina dos coelhos. No estudo realizado em pacientes com DMRI exsudativa, houve melhora da AV 26 e 52 semanas após início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Houve redução estatisticamente significativa da espessura macular central e do volume macular total retinianos 26 e 52 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Não foram observados achados compatíveis com toxicidade retiniana ao ERG de campo total 26 e 52 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo.Purpose: 1. To evaluate the viability of ARPE-19 human retinal pigment epithelial cells after exposure to ziv-aflibercept 12.5 and 25 mg/mL; 2. To evaluate the safety of intravitreal ziv-aflibercept in an experimental rabbit model; 3. To evaluate the clinical and electrophysiological safety of intravitreal ziv-aflibercept in patients with exudative age-related macular degeneration. Methods: In the first study, the ARPE-19 cells were exposed for 10 minutes and 24 hours to the two concentrations of ziv-aflibercept; balanced salt solution (BSS) and culture mean were used as controls. The effect of ziv-aflibercept on the cellular viability was analyzed using the 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide assay (MTT). All experiments were performed in triplicate and repeated three times. In the second study, pigmented rabbits (chinchilla breed) underwent a fundus examination, fundus imaging, full-field electroretinography (ERG), and optical coherence tomography (OCT) at baseline and 24 hours or 7 days after an intravitreal injection of 0.05 mL of ziv-aflibercept (25 mg/mL; n=9) or aflibercept (40 mg/mL; n=9) in the right eye and BSS in the left eye. Serum, aqueous, and vitreous specimens were obtained at baseline and 24 hours or 7 days after the intravitreal injection for osmolality analysis. After euthanasia and enucleation, both eyes of each animal were analyzed by light microscopy and transmission electron microscopy 24 hours or 7 days after the intravitreal injections. In the third study, patients with unilateral exudative age-related macular degeneration received three monthly intravitreal injections of 0.05 mL of ziv-aflibercept (25 mg/mL) followed by as-needed treatment. The safety of intravitreal ziv-aflibercept was determined by the results of full-field ERG, and the efficacy was determined by the best-corrected visual acuity measurements, OCT imaging, and multifocal ERG. The safety and efficacy parameters were evaluated at 26 and 52 weeks. Results: Neither the 12.5 or 25 mg/mL concentrations of ziv-aflibercept reduced the cellular viability in the MTT assay compared to the controls. In the experimental rabbit study, all eyes had normal fundus examinations, OCT imaging, and full-field ERGs 24 hours or 7 days after the intravitreal injection of 0.05 mL of ziv-aflibercept (25 mg/mL), aflibercept (40 mg/mL) or BSS. There were no significant changes in the mean serum, aqueous, and vitreous osmolalities. Light microscopy and transmission electron microscopy showed no major signs of toxicity compared to aflibercept. In the third study, 15 patients completed the 26-week follow-up and 14 patients completed the 52-week follow-up. Intravitreal ziv-aflibercept injections significantly improved the visual acuity, increased the multifocal ERG amplitudes within the central 0o to 15o degrees, and decreased the central macular thickness and total macular volume seen on OCT imaging 26 weeks after the intravitreal ziv-aflibercept injections. No signs of retinal toxicity were seen in full-field ERGs and no ocular or systemic adverse events developed 26 weeks after treatment with intravitreal ziv-aflibercept. A comparison between baseline and 52 weeks showed an increase in the mean visual acuity, an increase in multifocal ERG amplitudes within the central 5o, and significant reductions in the central macular thickness and total macular volume. There was a decrease in the mean amplitude of the a-wave, an increase in the mean implicit time of the a-wave in the full-field ERG, and a decrease in the mean amplitude of the 30-Hz flicker, which did not differ significantly when the treated eye was compared to the fellow eye. One patient presented with anterior segment and vitreous inflammation 4 days after one injection, the signs and symptoms of which resolved completely after treatment with topical and systemic steroids. One patient developed posterior subcapsular cataract during the follow-up. Conclusions: Neither concentrations of ziv-aflibercept reduced the cellular viability compared to controls, and the intravitreal injection of ziv-aflibercept 25 mg/mL was safe in the rabbit retina. The human study showed improvements in the visual acuity 26 and 52 weeks after the beginning of the treatment with intravitreal ziv-aflibercept. The central macular thickness and total macular volume improved 26 and 52 weeks after the beginning of the treatment with intravitreal ziv-aflibercept. No findings suggested retinal toxicity on full-field ERG 26 and 52 weeks after the beginning of the treatment with intravitreal ziv-aflibercept.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)89 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ziv-aflibercepteInjeção intravítreaToxicidade ocularDegeneração macularZiv-afliberceptIntravitreal injectionOcular toxicityMacular degenerationSegurança de ziv-aflibercepte intravítreoSafety of Intravitreal ziv-afliberceptinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Oftalmologia e Ciências VisuaisAnálise da Eficácia de Protocolos de IntervençãoFarmacologia e Fotodinâmica Aplicada à Inibição da Proliferação Neovascular Retiniana e Sub-RetinianaORIGINALJoão Rafael de Oliveira Dias PDF A.pdfJoão Rafael de Oliveira Dias PDF A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf13188738${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50589/1/Jo%c3%a3o%20Rafael%20de%20Oliveira%20Dias%20PDF%20A.pdfc87d1969ee7c5aa624e173b8f08be290MD51open access11600/505892023-08-23 13:41:40.389open accessRepositório InstitucionalPUB
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No segundo estudo, coelhos chinchila pigmentados foram submetidos a exame fundoscópico, retinografia, eletrorretinografia (ERG) de campo total e tomografia de coerência óptica (OCT) da retina no tempo zero e 24 horas ou 7 dias após injeção intravítrea de 0,05 mL de ziv-aflibercepte (25 mg/mL; n=9) ou aflibercepte (40 mg/mL; n=9) no olho direito e BSS no olho esquerdo. Amostras de sangue, humor aquoso e humor vítreo foram obtidas antes e 24 horas ou 7 dias após as injeções para análise da osmolalidade. Após eutanásia, ambos os olhos foram enucleados e submetidos a análises de microscopia de luz e microscopia eletrônica de transmissão 24 horas ou 7 dias após as injeções intravítreas. No terceiro estudo, pacientes com DMRI exsudativa unilateral foram submetidos a três injeções intravítreas mensais de ziv-aflibercepte 0,05 mL (25 mg/mL) seguido de um esquema de tratamento “se necessário” ou pro re nata (PRN). A segurança de ziv-aflibercepte intravítreo foi avaliada por meio de ERG de campo total, e sua eficácia foi avaliada através das medidas de acuidade visual (AV), OCT e ERG multifocal. As análises de segurança e eficácia foram realizadas após 26 e 52 semanas do início do tratamento com ziv-aflibercepte. Resultados: Não houve redução da viabilidade das células ARPE-19 determinado pelo teste do MTT após exposição a ziv-aflibercepte nas concentrações de 12,5 mg/mL e 25 mg/mL, quando comparado a controles. No estudo experimental em coelhos, todos os olhos apresentaram achados fundoscópicos, de imagens de OCT e de ERG de campo total compatíveis com a normalidade 24 horas ou 7 dias após a injeção intravítrea de 0,05 mL de ziv-aflibercepte (25 mg/mL), aflibercepte (40 mg/mL) ou BSS. Não houve alteração estatisticamente significativa na média da osmolalidade do sangue, humor aquoso e humor vítreo. Análises de microscopia de luz e eletrônica de transmissão não demostraram alterações compatíveis com toxicidade retiniana após injeção intravítrea de ziv-aflibercepte quando comparado a aflibercepte. No terceiro estudo 15 pacientes completaram 26 semanas de seguimento e 14 pacientes completaram 52 semanas de seguimento. Injeções intravítreas de ziv-aflibercepte demonstraram melhora estatisticamente significativa da AV, aumento das amplitudes de ERG multifocal de 0 a 15o centrais e diminuição da espessura macular central e do volume macular total às imagens de OCT 26 semanas após injeções intravítreas de ziv-aflibercepte. Não foram observados sinais de toxicidade retiniana ao ERG de campo total ou eventos adversos oculares ou sistêmicos 26 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. 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Conclusões: Ziv-aflibercepte não reduziu a viabilidade celular nas concentrações avaliadas quando comparado a controles, e a injeção intravítrea de ziv-aflibercepte em uma concentração de 25 mg/mL foi segura para a retina dos coelhos. No estudo realizado em pacientes com DMRI exsudativa, houve melhora da AV 26 e 52 semanas após início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Houve redução estatisticamente significativa da espessura macular central e do volume macular total retinianos 26 e 52 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo. Não foram observados achados compatíveis com toxicidade retiniana ao ERG de campo total 26 e 52 semanas após o início do tratamento com ziv-aflibercepte intravítreo.
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