Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1118 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000100002 |
Resumo: | A cirurgia de revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea (CEC) pode estar relacionada com uma potencial redução no número dos microêmbolos (ME) associados com a manipulação da aorta ou gerados pelo equipamento, com consequente redução do risco de complicações neurológicas nestes pacientes. Nosso objetivo foi comparar a frequência de ME e de complicações neurológicas em pacientes operados sem e com CEC. Vinte pacientes selecionados para revascularização miocárdica eletiva sem CEC foram randomizados para cirurgia com e sem CEC. A monitorização contínua com Doppler transcraniano foi realizada durante todo o procedimento nos dois grupos e os pacientes foram examinados antes e após a cirurgia. Os grupos não apresentaram diferenças significativas em relação aos aspectos demográficos, fatores de risco, grau de ateromatose de aorta e número de pontes realizadas. A frequência de ME no grupo operado sem CEC foi significativamente menor do que no grupo operado com CEC, entretanto, nenhum paciente apresentou alterações no exame neurológico no período pós-operatório inicial. Esta observação pode sugerir que as complicações neurológicas possam estar mais relacionadas com o tamanho e a composição, do que com o número de ME. Somente um estudo prospectivo com maior número de pacientes poderá esclarecer este assunto. |
id |
UFSP_bfea90c160eb7ce6c8337f92af0f5bc6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/1118 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Malheiros, Suzana Maria Fleury [UNIFESP]Massaro, Ayrton RobertoGabbai, Alberto Alain [UNIFESP]Pessa, Clodualdo J. N. [UNIFESP]Gerola, Luís Roberto [UNIFESP]Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP]Lira Filho, Edgar BezerraChristofalo, Dejaldo Marcos de JesusFederico, DarwinCarvalho, Antonio Carlos [UNIFESP]Buffolo, Enio [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:19Z2015-06-14T13:29:19Z2001-03-01Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 59, n. 1, p. 1-5, 2001.0004-282Xhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1118http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000100002S0004-282X2001000100002.pdfS0004-282X200100010000210.1590/S0004-282X2001000100002WOS:000167865000001A cirurgia de revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea (CEC) pode estar relacionada com uma potencial redução no número dos microêmbolos (ME) associados com a manipulação da aorta ou gerados pelo equipamento, com consequente redução do risco de complicações neurológicas nestes pacientes. Nosso objetivo foi comparar a frequência de ME e de complicações neurológicas em pacientes operados sem e com CEC. Vinte pacientes selecionados para revascularização miocárdica eletiva sem CEC foram randomizados para cirurgia com e sem CEC. A monitorização contínua com Doppler transcraniano foi realizada durante todo o procedimento nos dois grupos e os pacientes foram examinados antes e após a cirurgia. Os grupos não apresentaram diferenças significativas em relação aos aspectos demográficos, fatores de risco, grau de ateromatose de aorta e número de pontes realizadas. A frequência de ME no grupo operado sem CEC foi significativamente menor do que no grupo operado com CEC, entretanto, nenhum paciente apresentou alterações no exame neurológico no período pós-operatório inicial. Esta observação pode sugerir que as complicações neurológicas possam estar mais relacionadas com o tamanho e a composição, do que com o número de ME. Somente um estudo prospectivo com maior número de pacientes poderá esclarecer este assunto.Coronary artery bypass surgery (CABG) without cardiopulmonary bypass (CPB) may potentially reduce the number of microembolic signals (MES) associated with aortic manipulation or generated by the pump circuit, resulting in a better neurologic outcome after surgery. Our aim was to compare the frequency of MES and neurologic complications in CABG with and without CPB. Twenty patients eligible to routine CABG without CPB were randomized to surgery with CPB and without CPB and continuously monitored by transcranial Doppler. Neurologic examination was performed in all patients before and after surgery. The two groups were similar with respect to demographics, risk factors, grade of aortic atheromatous disease and number of grafts. The frequency of MES in the nonCPB group was considerably lower than in CPB patients, however, we did not observe any change in the neurologic examination during the early postoperative period. Neurologic complications after CABG may be related to the size and composition of MES rather than to their absolute numbers. A large prospective multicentric randomized trial may help to elucidate this complex issue.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Department of NeurologyUNIFESP, EPM, Department of NeurologySciELO1-5engAcademia Brasileira de Neurologia - ABNEUROArquivos de Neuro-Psiquiatriarevascularização miocárdicaponte de artéria coronáriacomplicações pós-operatóriasDoppler transcranianocirculação extracorpóreacoronary artery bypasstranscranial Dopplerpostoperative complicationscardiopulmonary bypasstreatment outcomeIs the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery?Existe relação entre o número de microêmbolos e a evolução neurológica nas cirurgias de revascularização miocárdica?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-282X2001000100002.pdfapplication/pdf61322${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1118/1/S0004-282X2001000100002.pdfa180695835ce37f6b0f526b02f1ef61bMD51open accessTEXTS0004-282X2001000100002.pdf.txtS0004-282X2001000100002.pdf.txtExtracted texttext/plain22904${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1118/2/S0004-282X2001000100002.pdf.txt09e784705b2ba44e633a9270f92949c8MD52open access11600/11182022-02-08 12:09:32.053open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1118Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:13:14.384087Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
Existe relação entre o número de microêmbolos e a evolução neurológica nas cirurgias de revascularização miocárdica? |
title |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
spellingShingle |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? Malheiros, Suzana Maria Fleury [UNIFESP] revascularização miocárdica ponte de artéria coronária complicações pós-operatórias Doppler transcraniano circulação extracorpórea coronary artery bypass transcranial Doppler postoperative complications cardiopulmonary bypass treatment outcome |
title_short |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
title_full |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
title_fullStr |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
title_full_unstemmed |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
title_sort |
Is the number of microembolic signals related to neurologic outcome in coronary bypass surgery? |
author |
Malheiros, Suzana Maria Fleury [UNIFESP] |
author_facet |
Malheiros, Suzana Maria Fleury [UNIFESP] Massaro, Ayrton Roberto Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP] Pessa, Clodualdo J. N. [UNIFESP] Gerola, Luís Roberto [UNIFESP] Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP] Lira Filho, Edgar Bezerra Christofalo, Dejaldo Marcos de Jesus Federico, Darwin Carvalho, Antonio Carlos [UNIFESP] Buffolo, Enio [UNIFESP] |
author_role |
author |
author2 |
Massaro, Ayrton Roberto Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP] Pessa, Clodualdo J. N. [UNIFESP] Gerola, Luís Roberto [UNIFESP] Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP] Lira Filho, Edgar Bezerra Christofalo, Dejaldo Marcos de Jesus Federico, Darwin Carvalho, Antonio Carlos [UNIFESP] Buffolo, Enio [UNIFESP] |
author2_role |
author author author author author author author author author author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Malheiros, Suzana Maria Fleury [UNIFESP] Massaro, Ayrton Roberto Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP] Pessa, Clodualdo J. N. [UNIFESP] Gerola, Luís Roberto [UNIFESP] Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP] Lira Filho, Edgar Bezerra Christofalo, Dejaldo Marcos de Jesus Federico, Darwin Carvalho, Antonio Carlos [UNIFESP] Buffolo, Enio [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
revascularização miocárdica ponte de artéria coronária complicações pós-operatórias Doppler transcraniano circulação extracorpórea |
topic |
revascularização miocárdica ponte de artéria coronária complicações pós-operatórias Doppler transcraniano circulação extracorpórea coronary artery bypass transcranial Doppler postoperative complications cardiopulmonary bypass treatment outcome |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
coronary artery bypass transcranial Doppler postoperative complications cardiopulmonary bypass treatment outcome |
description |
A cirurgia de revascularização miocárdica sem circulação extracorpórea (CEC) pode estar relacionada com uma potencial redução no número dos microêmbolos (ME) associados com a manipulação da aorta ou gerados pelo equipamento, com consequente redução do risco de complicações neurológicas nestes pacientes. Nosso objetivo foi comparar a frequência de ME e de complicações neurológicas em pacientes operados sem e com CEC. Vinte pacientes selecionados para revascularização miocárdica eletiva sem CEC foram randomizados para cirurgia com e sem CEC. A monitorização contínua com Doppler transcraniano foi realizada durante todo o procedimento nos dois grupos e os pacientes foram examinados antes e após a cirurgia. Os grupos não apresentaram diferenças significativas em relação aos aspectos demográficos, fatores de risco, grau de ateromatose de aorta e número de pontes realizadas. A frequência de ME no grupo operado sem CEC foi significativamente menor do que no grupo operado com CEC, entretanto, nenhum paciente apresentou alterações no exame neurológico no período pós-operatório inicial. Esta observação pode sugerir que as complicações neurológicas possam estar mais relacionadas com o tamanho e a composição, do que com o número de ME. Somente um estudo prospectivo com maior número de pacientes poderá esclarecer este assunto. |
publishDate |
2001 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2001-03-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-06-14T13:29:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-06-14T13:29:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 59, n. 1, p. 1-5, 2001. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1118 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000100002 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
0004-282X |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
S0004-282X2001000100002.pdf |
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv |
S0004-282X2001000100002 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.1590/S0004-282X2001000100002 |
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv |
WOS:000167865000001 |
identifier_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO, v. 59, n. 1, p. 1-5, 2001. 0004-282X S0004-282X2001000100002.pdf S0004-282X2001000100002 10.1590/S0004-282X2001000100002 WOS:000167865000001 |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1118 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2001000100002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv |
Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
1-5 |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
publisher.none.fl_str_mv |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1118/1/S0004-282X2001000100002.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1118/2/S0004-282X2001000100002.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a180695835ce37f6b0f526b02f1ef61b 09e784705b2ba44e633a9270f92949c8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1783460264123826176 |