Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Aline Inês [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP], Solé, Dirceu [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7343
http://dx.doi.org/10.2223/JPED.2213
Resumo: OBJETIVO: Relacionar a avaliação objetiva da obstrução nasal por rinometria acústica (volume dos cinco primeiros centímetros da cavidade nasal) e rinomanometria anterior ativa (resistência nasal total) com a avaliação subjetiva (escore de obstrução). MÉTODO: Participaram do estudo 30 pacientes (7 a 18 anos) com rinite alérgica persistente e 30 controles. O escore foi referido para cavidade nasal total e narinas em separado. As três variáveis foram mensuradas nos momentos basal e após indução de obstrução nasal. RESULTADOS: Houve correlações significantes e negativas entre resistência e volume nasal em todos os grupos e situações de avaliação, exceto para narina mais obstruída, grupo controle, pós-obstrução. Para a cavidade nasal total, não houve correlação significante entre as variáveis objetivas e subjetiva, exceto entre escore e volume na cavidade nasal total no grupo controle pós-obstrução. Na narina mais obstruída, houve correlação significante e negativa para escore e resistência e significante e positiva para escore e volume nasal no grupo total, momento basal. Não houve diferença nítida nos coeficientes de correlação entre pacientes e controles, e estes não se alteraram após a indução de obstrução nasal. CONCLUSÕES: Avaliação objetiva da obstrução nasal não apresentou correlação significativa com a avaliação subjetiva na cavidade nasal total, mas sim na avaliação unilateral. Houve correlação entre avaliações objetivas. Rinite alérgica ou obstrução nasal aguda não interferiram na correlação entre as avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal. Sugere-se utilidade no acréscimo de métodos objetivos para avaliação da obstrução nasal em pesquisas e, na sua impossibilidade, avaliação das narinas em separado.
id UFSP_c3a9aaa0de7c119fed36eb866455a5f8
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/7343
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Mendes, Aline Inês [UNIFESP]Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]Solé, Dirceu [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:44:59Z2015-06-14T13:44:59Z2012-10-01Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 88, n. 5, p. 389-395, 2012.0021-7557http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7343http://dx.doi.org/10.2223/JPED.2213S0021-75572012000500006.pdfS0021-7557201200050000610.2223/JPED.2213WOS:000310970500006OBJETIVO: Relacionar a avaliação objetiva da obstrução nasal por rinometria acústica (volume dos cinco primeiros centímetros da cavidade nasal) e rinomanometria anterior ativa (resistência nasal total) com a avaliação subjetiva (escore de obstrução). MÉTODO: Participaram do estudo 30 pacientes (7 a 18 anos) com rinite alérgica persistente e 30 controles. O escore foi referido para cavidade nasal total e narinas em separado. As três variáveis foram mensuradas nos momentos basal e após indução de obstrução nasal. RESULTADOS: Houve correlações significantes e negativas entre resistência e volume nasal em todos os grupos e situações de avaliação, exceto para narina mais obstruída, grupo controle, pós-obstrução. Para a cavidade nasal total, não houve correlação significante entre as variáveis objetivas e subjetiva, exceto entre escore e volume na cavidade nasal total no grupo controle pós-obstrução. Na narina mais obstruída, houve correlação significante e negativa para escore e resistência e significante e positiva para escore e volume nasal no grupo total, momento basal. Não houve diferença nítida nos coeficientes de correlação entre pacientes e controles, e estes não se alteraram após a indução de obstrução nasal. CONCLUSÕES: Avaliação objetiva da obstrução nasal não apresentou correlação significativa com a avaliação subjetiva na cavidade nasal total, mas sim na avaliação unilateral. Houve correlação entre avaliações objetivas. Rinite alérgica ou obstrução nasal aguda não interferiram na correlação entre as avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal. Sugere-se utilidade no acréscimo de métodos objetivos para avaliação da obstrução nasal em pesquisas e, na sua impossibilidade, avaliação das narinas em separado.OBJECTIVE: To correlate objective assessment of nasal obstruction, as measured by acoustic rhinometry (volume of the first 5 cm of the nasal cavity) and active anterior rhinomanometry (total nasal airway resistance), with its subjective evaluation (obstruction scores). METHOD: Thirty patients, aged 7 to 18 years, with persistent allergic rhinitis and thirty controls were enrolled. The obstruction score was reported for the whole nasal cavity and for each nostril separately. The three variables were measured at baseline and after induction of nasal obstruction. RESULTS: There were significant and negative correlations between resistance and nasal volume in all groups and scenarios, except for the most obstructed nostril, in the control group, post-obstruction. For the whole nasal cavity, there was no significant correlation between objective and subjective variables except between score and total nasal cavity volume in the control group, post-obstruction. Regarding the most obstructed nostril, we found a significant negative correlation between score and resistance and a significant positive correlation between score and volume for the total group at baseline. There were no clear differences in the correlation coefficients found in patients and controls. The correlation coefficients did not change after induction of nasal obstruction. CONCLUSIONS: Objective assessment of nasal obstruction did not correlate significantly with subjective evaluation for the nasal cavity as a whole, but there was a correlation for unilateral assessments. There was correlation between the objective evaluations. Allergic rhinitis and acute induction of nasal obstruction did not affect the correlation between objective and subjective assessments of nasal obstruction. Addition of an objective method for evaluation of nasal obstruction could be useful in the research setting; if no such method can be used, each nostril should be evaluated separately.UNIFESP-EPMUNIFESP-EPM Departamento de PediatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaSciELO389-395porSociedade Brasileira de PediatriaJornal de PediatriaRinite alérgica pereneescore de sintomasobstrução nasalPerennial allergic rhinitissymptom scorenasal obstructionAvaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgicaObjective and subjective assessments of nasal obstruction in children and adolescents with allergic rhinitisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0021-75572012000500006.pdfapplication/pdf233638${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7343/1/S0021-75572012000500006.pdf3073b10dfa9e1832a855ccec67e4f8e1MD51open accessTEXTS0021-75572012000500006.pdf.txtS0021-75572012000500006.pdf.txtExtracted texttext/plain34241${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7343/21/S0021-75572012000500006.pdf.txt643c97cb06f27c906aa9ce080c844702MD521open accessTHUMBNAILS0021-75572012000500006.pdf.jpgS0021-75572012000500006.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6299${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7343/23/S0021-75572012000500006.pdf.jpg2004563ff7413cfd14249f373e5be67dMD523open access11600/73432023-06-05 20:05:48.452open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7343Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:05:48Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Objective and subjective assessments of nasal obstruction in children and adolescents with allergic rhinitis
title Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
spellingShingle Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
Mendes, Aline Inês [UNIFESP]
Rinite alérgica perene
escore de sintomas
obstrução nasal
Perennial allergic rhinitis
symptom score
nasal obstruction
title_short Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
title_full Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
title_fullStr Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
title_full_unstemmed Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
title_sort Avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal em crianças e adolescentes com rinite alérgica
author Mendes, Aline Inês [UNIFESP]
author_facet Mendes, Aline Inês [UNIFESP]
Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]
Solé, Dirceu [UNIFESP]
author_role author
author2 Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]
Solé, Dirceu [UNIFESP]
author2_role author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendes, Aline Inês [UNIFESP]
Wandalsen, Gustavo Falbo [UNIFESP]
Solé, Dirceu [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Rinite alérgica perene
escore de sintomas
obstrução nasal
topic Rinite alérgica perene
escore de sintomas
obstrução nasal
Perennial allergic rhinitis
symptom score
nasal obstruction
dc.subject.eng.fl_str_mv Perennial allergic rhinitis
symptom score
nasal obstruction
description OBJETIVO: Relacionar a avaliação objetiva da obstrução nasal por rinometria acústica (volume dos cinco primeiros centímetros da cavidade nasal) e rinomanometria anterior ativa (resistência nasal total) com a avaliação subjetiva (escore de obstrução). MÉTODO: Participaram do estudo 30 pacientes (7 a 18 anos) com rinite alérgica persistente e 30 controles. O escore foi referido para cavidade nasal total e narinas em separado. As três variáveis foram mensuradas nos momentos basal e após indução de obstrução nasal. RESULTADOS: Houve correlações significantes e negativas entre resistência e volume nasal em todos os grupos e situações de avaliação, exceto para narina mais obstruída, grupo controle, pós-obstrução. Para a cavidade nasal total, não houve correlação significante entre as variáveis objetivas e subjetiva, exceto entre escore e volume na cavidade nasal total no grupo controle pós-obstrução. Na narina mais obstruída, houve correlação significante e negativa para escore e resistência e significante e positiva para escore e volume nasal no grupo total, momento basal. Não houve diferença nítida nos coeficientes de correlação entre pacientes e controles, e estes não se alteraram após a indução de obstrução nasal. CONCLUSÕES: Avaliação objetiva da obstrução nasal não apresentou correlação significativa com a avaliação subjetiva na cavidade nasal total, mas sim na avaliação unilateral. Houve correlação entre avaliações objetivas. Rinite alérgica ou obstrução nasal aguda não interferiram na correlação entre as avaliações objetiva e subjetiva da obstrução nasal. Sugere-se utilidade no acréscimo de métodos objetivos para avaliação da obstrução nasal em pesquisas e, na sua impossibilidade, avaliação das narinas em separado.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-10-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:44:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:44:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 88, n. 5, p. 389-395, 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7343
http://dx.doi.org/10.2223/JPED.2213
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0021-7557
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0021-75572012000500006.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0021-75572012000500006
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.2223/JPED.2213
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000310970500006
identifier_str_mv Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 88, n. 5, p. 389-395, 2012.
0021-7557
S0021-75572012000500006.pdf
S0021-75572012000500006
10.2223/JPED.2213
WOS:000310970500006
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7343
http://dx.doi.org/10.2223/JPED.2213
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Jornal de Pediatria
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 389-395
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pediatria
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pediatria
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7343/1/S0021-75572012000500006.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7343/21/S0021-75572012000500006.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7343/23/S0021-75572012000500006.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 3073b10dfa9e1832a855ccec67e4f8e1
643c97cb06f27c906aa9ce080c844702
2004563ff7413cfd14249f373e5be67d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460322800041984