Avaliação da força muscular respiratória em crianças e adolescentes com sobrepeso/obesos
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4440 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822008000200009 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a força muscular respiratória de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. MÉTODOS: Estudo transversal com crianças e adolescentes entre quatro e 15 anos de idade de duas instituições de ensino fundamental e uma clínica de nutrição. As crianças foram avaliadas e classificadas em dois grupos, de acordo com a curva proposta pelo National Center for Health Statistics: sobrepeso/obesos (GSO, índice de massa corpórea (IMC) em relação à idade e ao sexo acima do percentil 85) e eutróficos (GE, IMC entre percentil 5 e 85). Para avaliar as pressões inspiratória máxima (PImax) e expiratória máxima (PEmax) foram realizadas três medidas com um manovacuômetro, considerando-se a maior medida a partir da capacidade máxima inspiratória e expiratória. Aplicou-se o teste t para as variáveis quantitativas e o qui-quadrado para as qualitativas. Para ajuste das covariáveis, foi feita a análise de covariância, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 69 crianças: 37 (54%) do GSO e 32 (46%) eutróficos. O GSO apresentou menor idade (9,8±2,3 versus 10,9±1,9 anos; p=0,03). A PImax foi 71,4±24,9cmH2O no GSO e 89,6±19,6cmH2O nos eutróficos (p=0,002). A PEmax foi 71,9±24,8cmH2O no GSO e 95,6±19,6cmH2O nos eutróficos (p<0,001). Não houve diferenças quanto ao sexo e à prática de atividade física. Ajustando-se os valores em relação à idade, somente a PEmax manteve-se diferente entre os grupos (p=0,003). CONCLUSÕES: A força muscular expiratória mostrou-se diminuída nesta amostra de crianças e adolescentes com sobrepeso/obesidade, indicando que a obesidade pode comprometer a mecânica pulmonar dessa população. |
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Santiago, Sandra QuintinoSilva, Maria De Lourdes P. DaDavidson, Josy [UNIFESP]Aristóteles, Luciana Ritha De C. R. B.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Guarulhos Unidade de Terapia Intensiva AdultoHospital Alemão Oswaldo Cruz2015-06-14T13:38:36Z2015-06-14T13:38:36Z2008-06-01Revista Paulista de Pediatria. Sociedade de Pediatria de São Paulo, v. 26, n. 2, p. 146-150, 2008.0103-0582http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4440http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822008000200009S0103-05822008000200009.pdfS0103-0582200800020000910.1590/S0103-05822008000200009OBJETIVO: Avaliar a força muscular respiratória de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. MÉTODOS: Estudo transversal com crianças e adolescentes entre quatro e 15 anos de idade de duas instituições de ensino fundamental e uma clínica de nutrição. As crianças foram avaliadas e classificadas em dois grupos, de acordo com a curva proposta pelo National Center for Health Statistics: sobrepeso/obesos (GSO, índice de massa corpórea (IMC) em relação à idade e ao sexo acima do percentil 85) e eutróficos (GE, IMC entre percentil 5 e 85). Para avaliar as pressões inspiratória máxima (PImax) e expiratória máxima (PEmax) foram realizadas três medidas com um manovacuômetro, considerando-se a maior medida a partir da capacidade máxima inspiratória e expiratória. Aplicou-se o teste t para as variáveis quantitativas e o qui-quadrado para as qualitativas. Para ajuste das covariáveis, foi feita a análise de covariância, sendo significante p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 69 crianças: 37 (54%) do GSO e 32 (46%) eutróficos. O GSO apresentou menor idade (9,8±2,3 versus 10,9±1,9 anos; p=0,03). A PImax foi 71,4±24,9cmH2O no GSO e 89,6±19,6cmH2O nos eutróficos (p=0,002). A PEmax foi 71,9±24,8cmH2O no GSO e 95,6±19,6cmH2O nos eutróficos (p<0,001). Não houve diferenças quanto ao sexo e à prática de atividade física. Ajustando-se os valores em relação à idade, somente a PEmax manteve-se diferente entre os grupos (p=0,003). CONCLUSÕES: A força muscular expiratória mostrou-se diminuída nesta amostra de crianças e adolescentes com sobrepeso/obesidade, indicando que a obesidade pode comprometer a mecânica pulmonar dessa população.OBJECTIVE: Evaluate respiratory muscle strength in overweight/obese children and adolescents. METHODS: This cross-sectional study enrolled patients between four and 15 years old, classified according to the National Center for Health Statistics curve for body mass index (BMI): Overweight/Obese Group (OG, BMI> 85th percentile) and Normal Weight Group (NG, BMI between 5th and 85th percentile). Manuvacuometer was used to measure maximal inspiratory pressure (MaxInspP) and maximal expiratory pressure (MaxExpP). Three measurements were obtained using the maximum pulmonary effort and the higher value was considered. Variables were compared by t test chi-square test. Adjustment of possible covariants was made by analysis of covariance, being significant p<0.05. RESULTS: 69 children were included: 37 (54%) in the OG and 32 (46%) in the NG. Obese patients were younger: 9.8±2.3 versus 10.9±1.9 years (p=0.031). MaxInspP was 71.4±24.9cmH2O in the OG and 89.6±19.6cmH2O (p=0.002). MaxExpP was 71.9±24.8cmH2O in the OG and 95.6±19.6cmH2O in the NG (p<0.001). There was no difference between groups regarding gender and physical activity. After adjustment for age, only the MaxExpP was significantly different between groups (p=0.003). CONCLUSIONS: Maximal expiratory pressure was lower in overweight/obese patients, indicating that obesity may alter pulmonary mechanics.UNIFESPUniversidade Guarulhos Unidade de Terapia Intensiva AdultoHospital Alemão Oswaldo CruzUNIFESP, EPM, São PauloSciELO146-150porSociedade de Pediatria de São PauloRevista Paulista de Pediatriasobrepesoobesidadeforça muscularpulmãocriançaoverweightobesitymuscle strengthlungchildAvaliação da força muscular respiratória em crianças e adolescentes com sobrepeso/obesosEvaluation of respiratory muscle strength in overweight/obese children and adolescentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0103-05822008000200009.pdfapplication/pdf343017${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4440/1/S0103-05822008000200009.pdf659b3c3eae202801391f45053b665e68MD51open accessTEXTS0103-05822008000200009.pdf.txtS0103-05822008000200009.pdf.txtExtracted texttext/plain23156${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4440/2/S0103-05822008000200009.pdf.txta270138fea5f2b44ff5fa76fe37f043eMD52open access11600/44402022-09-27 14:37:29.071open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4440Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:26:56.193747Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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