A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
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Summary: | CONTEXTUALIZAÇÃO: As fraturas da diáfise da tíbia são as mais frequentes dentre as dos ossos longos. Há descrições na literatura, de acordo com o método e dispositivo de tratamento, com recomendações que vão desde a descarga total até a proibição do suporte de peso corporal em ortostase. Existem estudos comparando os dispositivos de osteossíntese e os diversos aspectos cirúrgicos, porém não são encontradas referências que descrevam como e quando se deve liberar a descarga sobre o membro acometido na posição ortostática. OBJETIVOS: Verificar, entre os ortopedistas brasileiros, qual ou quais são os métodos de osteossíntese adotados para o tratamento de fraturas expostas de tíbia, se indicam o tratamento fisioterápico, quando e quais fatores influem para liberar a descarga parcial em ortostase, tanto para a função quanto para a fisioterapia. MÉTODOS: 235 ortopedistas responderam a um questionário durante o XIV Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, no Brasil, o dispositivo de osteossíntese mais utilizado é o fixador externo (FE), porém a descarga de peso em pé ocorre mais precocemente quando são utilizadas as hastes intramedulares. A grande maioria dos ortopedistas indica fisioterapia, e o período para liberação de descarga de peso parcial em ortostatismo varia de acordo com o material de síntese utilizado. Conclusões: Concluiu-se que há preferência pelos FEs, a grande maioria indica tratamento fisioterápico e o material de síntese influencia o tempo de liberação de descarga parcial de peso em ortostatismo. |
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Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]Machado, Paula Carolina Dias [UNIFESP]Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]Limonge, William Ricardo [UNIFESP]Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]Faloppa, Flávio [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:41:21Z2015-06-14T13:41:21Z2009-12-01SELLA, Valéria Regina Gonzalez et al . A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 13, n. 6, p. 514-520, dez. 20091413-3555http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5430http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009000600008S1413-35552009000600008.pdfS1413-35552009000600008-pt.pdfS1413-3555200900060000810.1590/S1413-35552009000600008WOS:000274012600008CONTEXTUALIZAÇÃO: As fraturas da diáfise da tíbia são as mais frequentes dentre as dos ossos longos. Há descrições na literatura, de acordo com o método e dispositivo de tratamento, com recomendações que vão desde a descarga total até a proibição do suporte de peso corporal em ortostase. Existem estudos comparando os dispositivos de osteossíntese e os diversos aspectos cirúrgicos, porém não são encontradas referências que descrevam como e quando se deve liberar a descarga sobre o membro acometido na posição ortostática. OBJETIVOS: Verificar, entre os ortopedistas brasileiros, qual ou quais são os métodos de osteossíntese adotados para o tratamento de fraturas expostas de tíbia, se indicam o tratamento fisioterápico, quando e quais fatores influem para liberar a descarga parcial em ortostase, tanto para a função quanto para a fisioterapia. MÉTODOS: 235 ortopedistas responderam a um questionário durante o XIV Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, no Brasil, o dispositivo de osteossíntese mais utilizado é o fixador externo (FE), porém a descarga de peso em pé ocorre mais precocemente quando são utilizadas as hastes intramedulares. A grande maioria dos ortopedistas indica fisioterapia, e o período para liberação de descarga de peso parcial em ortostatismo varia de acordo com o material de síntese utilizado. Conclusões: Concluiu-se que há preferência pelos FEs, a grande maioria indica tratamento fisioterápico e o material de síntese influencia o tempo de liberação de descarga parcial de peso em ortostatismo.BACKGROUND: Tibial shaft fractures are the most frequent among long bone fractures. They are described in the literature according to the device and method of treatment, with recommendations that range from full weight bearing to non-weight bearing restrictions. There are studies comparing osteosynthesis devices and surgical aspects, but no references were found on how or when to allow weight bearing on the affected limb in the standing position. OBJECTIVES: The present study learned from Brazilian orthopedists which methods of osteosynthesis they use to treat open tibial fractures, whether they refer patients to physical therapy, when and why they allow partial weight bearing for both physical activity and therapy. METHODS: Two hundred and thirty-five orthopedists answered a questionnaire during the 14th Brazilian Conference of Orthopedic Trauma. Results: The results showed that, in Brazil, the most widely used osteosynthesis device is the external fixator, but earlier weight bearing while standing occurs when intramedullary nails are used. Most orthopedists refer patients to physical therapy and allow partial weight bearing in the standing position according to the material used for synthesis. CONCLUSIONS: It was concluded that there is a preference for external fixation, that most orthopedists refer patients to physical therapy and that the synthesis material influences restrictions on partial weight bearing.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciELO514-520porAssociação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em FisioterapiaBrazilian Journal of Physical Therapyosteossíntesetíbiafisioterapiaortopedistaosteosynthesistibiaphysical therapyorthopedistA visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossínteseThe view of Brazilian orthopedists on partial weight bearing in open fractures of the tibial shaft following osteosynthesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1413-35552009000600008.pdfapplication/pdf183243${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/1/S1413-35552009000600008.pdf783d878dd45129d569744282ad579740MD51open accessS1413-35552009000600008-pt.pdfS1413-35552009000600008-pt.pdfapplication/pdf187386${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/3/S1413-35552009000600008-pt.pdf391d80db0e9d8cc425c466fa6e8c7bd2MD53open accessTEXTS1413-35552009000600008.pdf.txtS1413-35552009000600008.pdf.txtExtracted texttext/plain31827${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/41/S1413-35552009000600008.pdf.txt7b6e81ef34d77d68a1fb458e546e7124MD541open accessS1413-35552009000600008-pt.pdf.txtS1413-35552009000600008-pt.pdf.txtExtracted texttext/plain35021${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/44/S1413-35552009000600008-pt.pdf.txt3644fb40c58b8d842eed5277ac2352ebMD544open accessTHUMBNAILS1413-35552009000600008.pdf.jpgS1413-35552009000600008.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6602${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/43/S1413-35552009000600008.pdf.jpg47a5199866b54cc55d0d3b45e994fab1MD543open accessS1413-35552009000600008-pt.pdf.jpgS1413-35552009000600008-pt.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6635${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/46/S1413-35552009000600008-pt.pdf.jpg6d1e22a482d26860752ff75989fd6340MD546open access11600/54302023-06-05 20:17:25.58open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5430Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:17:25Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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