A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese

Bibliographic Details
Main Author: Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]
Publication Date: 2009
Other Authors: Machado, Paula Carolina Dias [UNIFESP], Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP], Limonge, William Ricardo [UNIFESP], Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP], Faloppa, Flávio [UNIFESP]
Format: Article
Language: por
Source: Repositório Institucional da UNIFESP
Download full: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5430
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009000600008
Summary: CONTEXTUALIZAÇÃO: As fraturas da diáfise da tíbia são as mais frequentes dentre as dos ossos longos. Há descrições na literatura, de acordo com o método e dispositivo de tratamento, com recomendações que vão desde a descarga total até a proibição do suporte de peso corporal em ortostase. Existem estudos comparando os dispositivos de osteossíntese e os diversos aspectos cirúrgicos, porém não são encontradas referências que descrevam como e quando se deve liberar a descarga sobre o membro acometido na posição ortostática. OBJETIVOS: Verificar, entre os ortopedistas brasileiros, qual ou quais são os métodos de osteossíntese adotados para o tratamento de fraturas expostas de tíbia, se indicam o tratamento fisioterápico, quando e quais fatores influem para liberar a descarga parcial em ortostase, tanto para a função quanto para a fisioterapia. MÉTODOS: 235 ortopedistas responderam a um questionário durante o XIV Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, no Brasil, o dispositivo de osteossíntese mais utilizado é o fixador externo (FE), porém a descarga de peso em pé ocorre mais precocemente quando são utilizadas as hastes intramedulares. A grande maioria dos ortopedistas indica fisioterapia, e o período para liberação de descarga de peso parcial em ortostatismo varia de acordo com o material de síntese utilizado. Conclusões: Concluiu-se que há preferência pelos FEs, a grande maioria indica tratamento fisioterápico e o material de síntese influencia o tempo de liberação de descarga parcial de peso em ortostatismo.
id UFSP_ca47e04356283aa76c70f91fcb4a528f
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/5430
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]Machado, Paula Carolina Dias [UNIFESP]Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]Limonge, William Ricardo [UNIFESP]Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]Faloppa, Flávio [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:41:21Z2015-06-14T13:41:21Z2009-12-01SELLA, Valéria Regina Gonzalez et al . A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 13, n. 6, p. 514-520, dez. 20091413-3555http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5430http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009000600008S1413-35552009000600008.pdfS1413-35552009000600008-pt.pdfS1413-3555200900060000810.1590/S1413-35552009000600008WOS:000274012600008CONTEXTUALIZAÇÃO: As fraturas da diáfise da tíbia são as mais frequentes dentre as dos ossos longos. Há descrições na literatura, de acordo com o método e dispositivo de tratamento, com recomendações que vão desde a descarga total até a proibição do suporte de peso corporal em ortostase. Existem estudos comparando os dispositivos de osteossíntese e os diversos aspectos cirúrgicos, porém não são encontradas referências que descrevam como e quando se deve liberar a descarga sobre o membro acometido na posição ortostática. OBJETIVOS: Verificar, entre os ortopedistas brasileiros, qual ou quais são os métodos de osteossíntese adotados para o tratamento de fraturas expostas de tíbia, se indicam o tratamento fisioterápico, quando e quais fatores influem para liberar a descarga parcial em ortostase, tanto para a função quanto para a fisioterapia. MÉTODOS: 235 ortopedistas responderam a um questionário durante o XIV Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, no Brasil, o dispositivo de osteossíntese mais utilizado é o fixador externo (FE), porém a descarga de peso em pé ocorre mais precocemente quando são utilizadas as hastes intramedulares. A grande maioria dos ortopedistas indica fisioterapia, e o período para liberação de descarga de peso parcial em ortostatismo varia de acordo com o material de síntese utilizado. Conclusões: Concluiu-se que há preferência pelos FEs, a grande maioria indica tratamento fisioterápico e o material de síntese influencia o tempo de liberação de descarga parcial de peso em ortostatismo.BACKGROUND: Tibial shaft fractures are the most frequent among long bone fractures. They are described in the literature according to the device and method of treatment, with recommendations that range from full weight bearing to non-weight bearing restrictions. There are studies comparing osteosynthesis devices and surgical aspects, but no references were found on how or when to allow weight bearing on the affected limb in the standing position. OBJECTIVES: The present study learned from Brazilian orthopedists which methods of osteosynthesis they use to treat open tibial fractures, whether they refer patients to physical therapy, when and why they allow partial weight bearing for both physical activity and therapy. METHODS: Two hundred and thirty-five orthopedists answered a questionnaire during the 14th Brazilian Conference of Orthopedic Trauma. Results: The results showed that, in Brazil, the most widely used osteosynthesis device is the external fixator, but earlier weight bearing while standing occurs when intramedullary nails are used. Most orthopedists refer patients to physical therapy and allow partial weight bearing in the standing position according to the material used for synthesis. CONCLUSIONS: It was concluded that there is a preference for external fixation, that most orthopedists refer patients to physical therapy and that the synthesis material influences restrictions on partial weight bearing.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciELO514-520porAssociação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em FisioterapiaBrazilian Journal of Physical Therapyosteossíntesetíbiafisioterapiaortopedistaosteosynthesistibiaphysical therapyorthopedistA visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossínteseThe view of Brazilian orthopedists on partial weight bearing in open fractures of the tibial shaft following osteosynthesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1413-35552009000600008.pdfapplication/pdf183243${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/1/S1413-35552009000600008.pdf783d878dd45129d569744282ad579740MD51open accessS1413-35552009000600008-pt.pdfS1413-35552009000600008-pt.pdfapplication/pdf187386${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/3/S1413-35552009000600008-pt.pdf391d80db0e9d8cc425c466fa6e8c7bd2MD53open accessTEXTS1413-35552009000600008.pdf.txtS1413-35552009000600008.pdf.txtExtracted texttext/plain31827${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/41/S1413-35552009000600008.pdf.txt7b6e81ef34d77d68a1fb458e546e7124MD541open accessS1413-35552009000600008-pt.pdf.txtS1413-35552009000600008-pt.pdf.txtExtracted texttext/plain35021${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/44/S1413-35552009000600008-pt.pdf.txt3644fb40c58b8d842eed5277ac2352ebMD544open accessTHUMBNAILS1413-35552009000600008.pdf.jpgS1413-35552009000600008.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6602${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/43/S1413-35552009000600008.pdf.jpg47a5199866b54cc55d0d3b45e994fab1MD543open accessS1413-35552009000600008-pt.pdf.jpgS1413-35552009000600008-pt.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6635${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/46/S1413-35552009000600008-pt.pdf.jpg6d1e22a482d26860752ff75989fd6340MD546open access11600/54302023-06-05 20:17:25.58open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/5430Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:17:25Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The view of Brazilian orthopedists on partial weight bearing in open fractures of the tibial shaft following osteosynthesis
title A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
spellingShingle A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]
osteossíntese
tíbia
fisioterapia
ortopedista
osteosynthesis
tibia
physical therapy
orthopedist
title_short A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
title_full A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
title_fullStr A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
title_full_unstemmed A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
title_sort A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
author Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]
author_facet Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]
Machado, Paula Carolina Dias [UNIFESP]
Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]
Limonge, William Ricardo [UNIFESP]
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
Faloppa, Flávio [UNIFESP]
author_role author
author2 Machado, Paula Carolina Dias [UNIFESP]
Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]
Limonge, William Ricardo [UNIFESP]
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
Faloppa, Flávio [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Sella, Valéria Regina Gonzalez [UNIFESP]
Machado, Paula Carolina Dias [UNIFESP]
Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]
Limonge, William Ricardo [UNIFESP]
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
Faloppa, Flávio [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv osteossíntese
tíbia
fisioterapia
ortopedista
topic osteossíntese
tíbia
fisioterapia
ortopedista
osteosynthesis
tibia
physical therapy
orthopedist
dc.subject.eng.fl_str_mv osteosynthesis
tibia
physical therapy
orthopedist
description CONTEXTUALIZAÇÃO: As fraturas da diáfise da tíbia são as mais frequentes dentre as dos ossos longos. Há descrições na literatura, de acordo com o método e dispositivo de tratamento, com recomendações que vão desde a descarga total até a proibição do suporte de peso corporal em ortostase. Existem estudos comparando os dispositivos de osteossíntese e os diversos aspectos cirúrgicos, porém não são encontradas referências que descrevam como e quando se deve liberar a descarga sobre o membro acometido na posição ortostática. OBJETIVOS: Verificar, entre os ortopedistas brasileiros, qual ou quais são os métodos de osteossíntese adotados para o tratamento de fraturas expostas de tíbia, se indicam o tratamento fisioterápico, quando e quais fatores influem para liberar a descarga parcial em ortostase, tanto para a função quanto para a fisioterapia. MÉTODOS: 235 ortopedistas responderam a um questionário durante o XIV Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, no Brasil, o dispositivo de osteossíntese mais utilizado é o fixador externo (FE), porém a descarga de peso em pé ocorre mais precocemente quando são utilizadas as hastes intramedulares. A grande maioria dos ortopedistas indica fisioterapia, e o período para liberação de descarga de peso parcial em ortostatismo varia de acordo com o material de síntese utilizado. Conclusões: Concluiu-se que há preferência pelos FEs, a grande maioria indica tratamento fisioterápico e o material de síntese influencia o tempo de liberação de descarga parcial de peso em ortostatismo.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-12-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:41:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:41:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SELLA, Valéria Regina Gonzalez et al . A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 13, n. 6, p. 514-520, dez. 2009
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5430
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009000600008
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 1413-3555
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S1413-35552009000600008.pdf
S1413-35552009000600008-pt.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S1413-35552009000600008
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-35552009000600008
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000274012600008

identifier_str_mv SELLA, Valéria Regina Gonzalez et al . A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 13, n. 6, p. 514-520, dez. 2009
1413-3555
S1413-35552009000600008.pdf
S1413-35552009000600008-pt.pdf
S1413-35552009000600008
10.1590/S1413-35552009000600008
WOS:000274012600008

url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5430
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009000600008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Physical Therapy
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 514-520
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/1/S1413-35552009000600008.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/3/S1413-35552009000600008-pt.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/41/S1413-35552009000600008.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/44/S1413-35552009000600008-pt.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/43/S1413-35552009000600008.pdf.jpg
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/5430/46/S1413-35552009000600008-pt.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 783d878dd45129d569744282ad579740
391d80db0e9d8cc425c466fa6e8c7bd2
7b6e81ef34d77d68a1fb458e546e7124
3644fb40c58b8d842eed5277ac2352eb
47a5199866b54cc55d0d3b45e994fab1
6d1e22a482d26860752ff75989fd6340
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460329482616832