Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Labronici, Pedro José
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Hoffmann, Rolix, Franco, José Sergio, Lourenço, Paulo Roberto Barbosa De Toledo, Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP], Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6189
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700007
Resumo: OBJETIVO: Comparar os resultados da fixação ou não da fíbula no tratamento das fraturas do terço distal da tíbia, com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Foram 47 fraturas em 47 pacientes, sendo que em 21 pacientes foi utilizada a haste intramedular bloqueada não fresada e em 26 a placa em ponte (placa de compressão dinâmica larga ou estreita) pela técnica minimamente invasiva. Todas as fraturas da fíbula se encontravam no mesmo nível ou abaixo da fratura da tíbia. RESULTADOS: No grupo tratado com fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,6 semanas. No grupo tratado sem fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,3 semanas. No grupo de pacientes tratados com fixação da fíbula observou-se uma proporção de desvio angular em varo (6,3%) significativamente menor que o subgrupo sem fixação de fíbula (32,3%), e com desvio angular em valgo (62,5%) significativamente maior que o grupo sem fixação de fíbula (32,3%). CONCLUSÃO: Os benefícios da fixação da fíbula permanecem ainda controversos quando ocorrem fraturas associadas com a tíbia. Em relação à consolidação, não houve diferença significativa entre os grupos.
id UFSP_cdfb6c36b9854f9c2e9f9e07f9d7180c
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/6189
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Labronici, Pedro JoséHoffmann, RolixFranco, José SergioLourenço, Paulo Roberto Barbosa De ToledoFernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]Hospital Santa Teresa Serviço de Ortopedia e Traumatologia Prof. Dr. Donato D'ÂngeloUFRJ Faculdade de MedicinaHospital de Ipanema Grupo de TraumaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:42:47Z2015-06-14T13:42:47Z2011-01-01Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 46, p. 23-27, 2011.0102-3616http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6189http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700007S0102-36162011000700007.pdfS0102-3616201100070000710.1590/S0102-36162011000700007OBJETIVO: Comparar os resultados da fixação ou não da fíbula no tratamento das fraturas do terço distal da tíbia, com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Foram 47 fraturas em 47 pacientes, sendo que em 21 pacientes foi utilizada a haste intramedular bloqueada não fresada e em 26 a placa em ponte (placa de compressão dinâmica larga ou estreita) pela técnica minimamente invasiva. Todas as fraturas da fíbula se encontravam no mesmo nível ou abaixo da fratura da tíbia. RESULTADOS: No grupo tratado com fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,6 semanas. No grupo tratado sem fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,3 semanas. No grupo de pacientes tratados com fixação da fíbula observou-se uma proporção de desvio angular em varo (6,3%) significativamente menor que o subgrupo sem fixação de fíbula (32,3%), e com desvio angular em valgo (62,5%) significativamente maior que o grupo sem fixação de fíbula (32,3%). CONCLUSÃO: Os benefícios da fixação da fíbula permanecem ainda controversos quando ocorrem fraturas associadas com a tíbia. Em relação à consolidação, não houve diferença significativa entre os grupos.OBJECTIVE: To compare the results of fibula fixation (or not fixation) in the treatment of fractures located in the distal third part of the tibia, by using intramedullary nailing and bridge plate. METHOD: 47 fractures in 47 patients were studied. Twenty-one patients were treated with non-reammed, interlocking intramedullary nailing, and 26 patients were treated with wide or narrow dynamic compressional plates (using a minimally invasive technique). All of the fibula fractures are located at the same level or below the tibia fractures. RESULTS: in the group of patients treated with fibula fixation, the average healing time was 14.6 weeks. In the group of patients treated without fibula fixation, the average healing time was 14.3 weeks. In the group of patients treated with fibula fixation it was observed a significantly smaller proportion of valgus angular deviation (6.3%) than in the group of patients treated without fibula fixation (32.3%). CONCLUSIONS: The benefits of fibula fixation still keeping controversial when tibial fractures are associates. Regarding fracture healing, there was no significant difference between the studied fracture groups.Hospital Santa Teresa Serviço de Ortopedia e Traumatologia Prof. Dr. Donato D'ÂngeloUFRJ Faculdade de MedicinaHospital de Ipanema Grupo de TraumaUNIFESP-EPM Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciELO23-27porSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de OrtopediaFratura da TibiaFratura da FibulaFixação InternaTibial FractureFibular FractureInternal FixationTratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?Treatment of the distal fractures of the tibia: shall we fix the fibula?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-36162011000700007.pdfapplication/pdf341987${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6189/1/S0102-36162011000700007.pdf6edad7fb99b0515c3d7f24303d5c364cMD51open accessTEXTS0102-36162011000700007.pdf.txtS0102-36162011000700007.pdf.txtExtracted texttext/plain22237${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6189/21/S0102-36162011000700007.pdf.txt9d0cc2f8cb58a6974cba13d93c2aff88MD521open accessTHUMBNAILS0102-36162011000700007.pdf.jpgS0102-36162011000700007.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6985${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6189/23/S0102-36162011000700007.pdf.jpg640bb6bcbb8c9895831a2552bb68ab19MD523open access11600/61892023-06-05 20:00:59.164open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/6189Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:00:59Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Treatment of the distal fractures of the tibia: shall we fix the fibula?
title Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
spellingShingle Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
Labronici, Pedro José
Fratura da Tibia
Fratura da Fibula
Fixação Interna
Tibial Fracture
Fibular Fracture
Internal Fixation
title_short Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
title_full Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
title_fullStr Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
title_full_unstemmed Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
title_sort Tratamento das fraturas do terço distal da tíbia: fixar ou não a fíbula?
author Labronici, Pedro José
author_facet Labronici, Pedro José
Hoffmann, Rolix
Franco, José Sergio
Lourenço, Paulo Roberto Barbosa De Toledo
Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
author_role author
author2 Hoffmann, Rolix
Franco, José Sergio
Lourenço, Paulo Roberto Barbosa De Toledo
Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Hospital Santa Teresa Serviço de Ortopedia e Traumatologia Prof. Dr. Donato D'Ângelo
UFRJ Faculdade de Medicina
Hospital de Ipanema Grupo de Trauma
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Labronici, Pedro José
Hoffmann, Rolix
Franco, José Sergio
Lourenço, Paulo Roberto Barbosa De Toledo
Fernandes, Hélio Jorge Alvachian [UNIFESP]
Reis, Fernando Baldy dos [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Fratura da Tibia
Fratura da Fibula
Fixação Interna
topic Fratura da Tibia
Fratura da Fibula
Fixação Interna
Tibial Fracture
Fibular Fracture
Internal Fixation
dc.subject.eng.fl_str_mv Tibial Fracture
Fibular Fracture
Internal Fixation
description OBJETIVO: Comparar os resultados da fixação ou não da fíbula no tratamento das fraturas do terço distal da tíbia, com haste intramedular e placa em ponte. MÉTODOS: Foram 47 fraturas em 47 pacientes, sendo que em 21 pacientes foi utilizada a haste intramedular bloqueada não fresada e em 26 a placa em ponte (placa de compressão dinâmica larga ou estreita) pela técnica minimamente invasiva. Todas as fraturas da fíbula se encontravam no mesmo nível ou abaixo da fratura da tíbia. RESULTADOS: No grupo tratado com fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,6 semanas. No grupo tratado sem fixação da fíbula, a média do tempo de consolidação foi de 14,3 semanas. No grupo de pacientes tratados com fixação da fíbula observou-se uma proporção de desvio angular em varo (6,3%) significativamente menor que o subgrupo sem fixação de fíbula (32,3%), e com desvio angular em valgo (62,5%) significativamente maior que o grupo sem fixação de fíbula (32,3%). CONCLUSÃO: Os benefícios da fixação da fíbula permanecem ainda controversos quando ocorrem fraturas associadas com a tíbia. Em relação à consolidação, não houve diferença significativa entre os grupos.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-01-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:42:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:42:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 46, p. 23-27, 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6189
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700007
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0102-3616
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0102-36162011000700007.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0102-36162011000700007
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-36162011000700007
identifier_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 46, p. 23-27, 2011.
0102-3616
S0102-36162011000700007.pdf
S0102-36162011000700007
10.1590/S0102-36162011000700007
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6189
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ortopedia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 23-27
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6189/1/S0102-36162011000700007.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6189/21/S0102-36162011000700007.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6189/23/S0102-36162011000700007.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6edad7fb99b0515c3d7f24303d5c364c
9d0cc2f8cb58a6974cba13d93c2aff88
640bb6bcbb8c9895831a2552bb68ab19
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460319771754496