A pesquisa do linfonodo sentinela para o câncer de mama na prática clínica do ginecologista brasileiro
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3609 http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032007000300008 |
Resumo: | O estudo histopatológico dos linfonodos axilares continua sendo o melhor parâmetro para a avaliação do prognóstico do câncer de mama. No entanto, como em cerca de 80% das pacientes com tumores de até 2 cm os linfonodos não apresentam comprometimento neoplásico, foi proposta, há alguns anos, a dissecção do linfonodo sentinela, reduzindo a morbidade cirúrgica nas pacientes com resultado negativo. Recentemente, esta técnica cirúrgica disseminou-se no Brasil, mas existem duas questões importantes: qual a probabilidade de resultado falso-negativo, ou seja, deixar de identificar um linfonodo comprometido pelo câncer, e se o subestadiamento pelo resultado falso-negativo exporia a paciente ao risco de recidiva axilar ou mesmo metástase a distância, pela utilização de terapia cirúrgica e adjuvante menos agressiva. A revisão da literatura mostra que a taxa de falsos-negativos varia de 5 a 10%, sendo o principal fator associado à falta de experiência do cirurgião. Embora as recidivas axilares sejam raras, não é ainda possível avaliar o efeito a longo prazo de deixar de retirar linfonodos comprometidos, devido ao curto período de seguimento. Portanto, a recomendação é que o linfonodo sentinela só seja realizado por cirurgiões com experiência comprovada pela pequena taxa de resultados falso-negativos. |
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Quadros, Luis Gerk De Azevedo [UNIFESP]Gebrim, Luiz Henrique [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Centro de Referência da Saúde da Mulher do Estado de São Paulo (Hospital Pérola Byington)2015-06-14T13:36:48Z2015-06-14T13:36:48Z2007-03-01Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 29, n. 3, p. 158-164, 2007.0100-7203http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3609http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032007000300008S0100-72032007000300008.pdfS0100-7203200700030000810.1590/S0100-72032007000300008O estudo histopatológico dos linfonodos axilares continua sendo o melhor parâmetro para a avaliação do prognóstico do câncer de mama. No entanto, como em cerca de 80% das pacientes com tumores de até 2 cm os linfonodos não apresentam comprometimento neoplásico, foi proposta, há alguns anos, a dissecção do linfonodo sentinela, reduzindo a morbidade cirúrgica nas pacientes com resultado negativo. Recentemente, esta técnica cirúrgica disseminou-se no Brasil, mas existem duas questões importantes: qual a probabilidade de resultado falso-negativo, ou seja, deixar de identificar um linfonodo comprometido pelo câncer, e se o subestadiamento pelo resultado falso-negativo exporia a paciente ao risco de recidiva axilar ou mesmo metástase a distância, pela utilização de terapia cirúrgica e adjuvante menos agressiva. A revisão da literatura mostra que a taxa de falsos-negativos varia de 5 a 10%, sendo o principal fator associado à falta de experiência do cirurgião. Embora as recidivas axilares sejam raras, não é ainda possível avaliar o efeito a longo prazo de deixar de retirar linfonodos comprometidos, devido ao curto período de seguimento. Portanto, a recomendação é que o linfonodo sentinela só seja realizado por cirurgiões com experiência comprovada pela pequena taxa de resultados falso-negativos.Axillary nodal metastasis is still the most important breast cancer prognostic factor. As in approximately 80% of the patients with tumors measuring less than 2 cm the axillary lymph nodes are negative, it has been proposed sentinel lymph node biopsy, reducing surgical morbidity in the patients with negative result. Recently, this technique has been widely used in Brazil, but there are two questions that need to be answered: what is the probability of a false-negative result (not diagnosing a positive lymph node) and if the understaging by false-negative result exposes the patient to the risk of axillary recurrence or even distant metastases, due to less effective surgical and adjuvant therapy. The literature shows that the false-negative rate varies from 5 to 10%, being the surgeon's experience the major factor that contributes to improved results. Although axillary relapse is rare, it is not yet possible to evaluate the long term effect of not removing positive lymph nodes, due to short follow-up. The recommendation is that sentinel lymph node biopsy should only be performed by surgeons with experience confirmed by a low false-negative rate.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Centro de Referência da Saúde da Mulher do Estado de São Paulo (Hospital Pérola Byington)UNIFESPSciELO158-164porFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaRevista Brasileira de Ginecologia e ObstetríciaBiopsia de linfonodo sentinelaLinfonodosNeoplasias mamáriasReações falso-negativasSentinel lymph node biopsyLymph nodesBreast neoplasmsFalse negative reactionsA pesquisa do linfonodo sentinela para o câncer de mama na prática clínica do ginecologista brasileiroThe sentinel lymph node biopsy in breast cancer in the practice of the Brazilian gynecologist: a revisioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0100-72032007000300008.pdfapplication/pdf90006${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3609/1/S0100-72032007000300008.pdffa35e0885209f85bab660a4552dd614bMD51open accessTEXTS0100-72032007000300008.pdf.txtS0100-72032007000300008.pdf.txtExtracted texttext/plain37478${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3609/2/S0100-72032007000300008.pdf.txt2f104f4b86fd27d760175bfc7ed39f74MD52open access11600/36092023-01-25 21:38:54.318open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/3609Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:44:06.559297Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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O estudo histopatológico dos linfonodos axilares continua sendo o melhor parâmetro para a avaliação do prognóstico do câncer de mama. No entanto, como em cerca de 80% das pacientes com tumores de até 2 cm os linfonodos não apresentam comprometimento neoplásico, foi proposta, há alguns anos, a dissecção do linfonodo sentinela, reduzindo a morbidade cirúrgica nas pacientes com resultado negativo. Recentemente, esta técnica cirúrgica disseminou-se no Brasil, mas existem duas questões importantes: qual a probabilidade de resultado falso-negativo, ou seja, deixar de identificar um linfonodo comprometido pelo câncer, e se o subestadiamento pelo resultado falso-negativo exporia a paciente ao risco de recidiva axilar ou mesmo metástase a distância, pela utilização de terapia cirúrgica e adjuvante menos agressiva. A revisão da literatura mostra que a taxa de falsos-negativos varia de 5 a 10%, sendo o principal fator associado à falta de experiência do cirurgião. Embora as recidivas axilares sejam raras, não é ainda possível avaliar o efeito a longo prazo de deixar de retirar linfonodos comprometidos, devido ao curto período de seguimento. Portanto, a recomendação é que o linfonodo sentinela só seja realizado por cirurgiões com experiência comprovada pela pequena taxa de resultados falso-negativos. |
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