Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/11600/69266
Resumo: Introdução: A ecoendoscopia faz parte da prática clínica diária para o diagnóstico e tratamento de doenças digestivas em adultos. No entanto, seu uso em crianças é limitado, com indicações precisas. O medo é maior em relação ao uso da ecoendoscopia associada a punção com agulha fina em crianças. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e da ecoendoscopia-intervencionista (EE-I) em crianças. Métodos: Revisamos os prontuários de crianças com idade menor ou igual a 18 anos submetidas à ecoendoscopia alta (102) e baixa (5), por um período de 10 anos. Analisamos retrospectivamente as indicações, resultados, segurança e o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e ecoendoscopia-intervencionista (EE-I). O impacto foi classificado como forte, fraco e ausente. Resultados: 107 crianças foram submetidas à ecoendoscopia, 77 meninas (72%), com média etária de 11,7 + 4 anos (5-18). 64 (58%) foram submetidas à EE-D e 43 (42%) a EE-I. Dessas, 33 (77%) foram submetidas à ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) e 10 (33%) à terapêutica associada a ecoendoscopia [pseudocistos pancreáticos (5), necrose encistada pancreática (2), abscesso perirretal (1) e neurólise do plexo celíaco (2)] A taxa de sucesso técnico, clínico e de eventos adversos para a EE-I foi de 100%, 90% e 0%, respectivamente. O sistema biliopancreático foi estudado em 81 (76%), estômago 14 (13%), reto 5 (4,6%), esôfago 3 (2,8%), duodeno 2 (1,8%) e mediastino 2 (1,8%) casos. O impacto foi significativo em 81% dos casos. O impacto foi forte e fraco para os casos biliopancreáticos, gastrointestinais e mediastinais em 62% e 16%, 54% e 37% e 100% e 0%, respectivamente. Os resultados obtidos pela ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) mostraram sensibilidade, especificidade e acurácia de 76,2%, 100% e 84,8%, respectivamente. Conclusão: A EE-D e a EE-I são eficazes e seguras quando indicadas corretamente para doenças digestivas em crianças. A ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) é um procedimento altamente preciso e esclarece casos duvidosos, determinando o diagnóstico correto das doenças digestivas. O impacto foi significativo, pois altera o diagnóstico e o manejo subsequente na maioria das crianças com distúrbios gastrointestinais.
id UFSP_d711c4ff89b1405d479b1a46f4aa2776
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/69266
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/1535920046801387http://lattes.cnpq.br/7156173153438406Ardengh, José CelsoSão Paulo2023-10-06T17:44:32Z2023-10-06T17:44:32Z2023-09-04GARCIA, Larissa Latrilha. Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes. 2023. 76 f. Dissertação (Mestrado em Radiologia Clínica) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2023.https://repositorio.unifesp.br/11600/69266Introdução: A ecoendoscopia faz parte da prática clínica diária para o diagnóstico e tratamento de doenças digestivas em adultos. No entanto, seu uso em crianças é limitado, com indicações precisas. O medo é maior em relação ao uso da ecoendoscopia associada a punção com agulha fina em crianças. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e da ecoendoscopia-intervencionista (EE-I) em crianças. Métodos: Revisamos os prontuários de crianças com idade menor ou igual a 18 anos submetidas à ecoendoscopia alta (102) e baixa (5), por um período de 10 anos. Analisamos retrospectivamente as indicações, resultados, segurança e o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e ecoendoscopia-intervencionista (EE-I). O impacto foi classificado como forte, fraco e ausente. Resultados: 107 crianças foram submetidas à ecoendoscopia, 77 meninas (72%), com média etária de 11,7 + 4 anos (5-18). 64 (58%) foram submetidas à EE-D e 43 (42%) a EE-I. Dessas, 33 (77%) foram submetidas à ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) e 10 (33%) à terapêutica associada a ecoendoscopia [pseudocistos pancreáticos (5), necrose encistada pancreática (2), abscesso perirretal (1) e neurólise do plexo celíaco (2)] A taxa de sucesso técnico, clínico e de eventos adversos para a EE-I foi de 100%, 90% e 0%, respectivamente. O sistema biliopancreático foi estudado em 81 (76%), estômago 14 (13%), reto 5 (4,6%), esôfago 3 (2,8%), duodeno 2 (1,8%) e mediastino 2 (1,8%) casos. O impacto foi significativo em 81% dos casos. O impacto foi forte e fraco para os casos biliopancreáticos, gastrointestinais e mediastinais em 62% e 16%, 54% e 37% e 100% e 0%, respectivamente. Os resultados obtidos pela ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) mostraram sensibilidade, especificidade e acurácia de 76,2%, 100% e 84,8%, respectivamente. Conclusão: A EE-D e a EE-I são eficazes e seguras quando indicadas corretamente para doenças digestivas em crianças. A ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) é um procedimento altamente preciso e esclarece casos duvidosos, determinando o diagnóstico correto das doenças digestivas. O impacto foi significativo, pois altera o diagnóstico e o manejo subsequente na maioria das crianças com distúrbios gastrointestinais.Introduction: Endosonography (EUS) is part of a daily clinical practice in the diagnosis and treatment of digestive diseases in adults. However, it is use in children is limited. The fear is grest of use the endosonography-guided fine needle aspiration (EUS-FNA) in children. Aims: The aims of this study were to evaluate the impact of diagnostic (D-EUS) and interventional-endosonography (I-EUS) in children. Methods: We reviewed the medical records of children <18 years old submitted to upper EUS (102) and lower EUS (5), over a 10-year period. We retrospectively analyzed the indications, results, safety, and impact of D-EUS and I-EUS. The impact was classified as strong, weak, and absent. Results: 107 children underwent to EUS, 77 girls (72%), average age 11.7 + 4 years (5-18). 64 (58%) to D-EUS and 43 (42%) to I-EUS. In the I-EUS 33 (77%) were submitted to EUS-FNA in and 10 (33%) to therapeutic EUS [pancreatic pseudocysts (5), walled off necrosis (2), perirectal abscess (1), and celiac plexus neurolysis (2)]. Technical, clinical success and adverse event rate for I-EUS was 100%, 90% and 0%, respectively. The biliopancreatic system was studied in 81 (76%) cases, stomach 14 (13%), rectum 5 (4.6%), esophagus 3 (2.8%), duodenum 2 (1.8%) and mediastinum 2 (1.8%). The impact was significant in 81%. The impact was strong and weak for biliopancreatic, gastrointestinal and mediastinal in 62% and 16%, 54% and 37% and 100% and 0%, respectively. The results obtained by EUS-FNA showed sensitivity, specificity, and accuracy 76.2%, 100% and 84.8%, respectively. Conclusion: The D-EUS and I-EUS are effective and safe when correctly indicated for digestive diseases. The EUS-FNA is highly accurate procedure and can clear up doubtful cases, determining the accurate diagnosis of digestive diseases. The impact was significant that alters subsequent diagnosis and management in most children with gastrointestinal disorders.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)76 f.porUniversidade Federal de São PauloEndossonografiaPediatriaAspiração por agulha finaDoenças gastrointestinaisDiagnósticoPâncreasDrenagemBiópsiaMétodosImpacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentesThe impact of diagnostic and interventional endoscopic ultrasonography in children and adolescentinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Radiologia Clínica)TEXTTese Mestrado Larissa L. Garcia (20).pdf.txtTese Mestrado Larissa L. Garcia (20).pdf.txtExtracted texttext/plain137868${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/8/Tese%20Mestrado%20Larissa%20L.%20Garcia%20%2820%29.pdf.txta99ecb97588f70a4e5bbbc819c8e2b66MD58open accessTHUMBNAILTese Mestrado Larissa L. Garcia (20).pdf.jpgTese Mestrado Larissa L. Garcia (20).pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3692${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/10/Tese%20Mestrado%20Larissa%20L.%20Garcia%20%2820%29.pdf.jpg4a3aeeb2103678245c1eea433a88b707MD510open accessORIGINALTese Mestrado Larissa L. Garcia (20).pdfTese Mestrado Larissa L. Garcia (20).pdfapplication/pdf637571${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/3/Tese%20Mestrado%20Larissa%20L.%20Garcia%20%2820%29.pdfc25c00bb4ea174f470cc4cd2881cbe9aMD53open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85832${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/4/license.txt7e33f196c9428d99a53d64aed35b0a14MD54open access11600/692662023-10-06 15:00:15.59open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/69266VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBMYXJpc3NhIEdhcmNpYSAobGxnYXJjaWFAdW5pZmVzcC5iciksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnEltcGFjdG8gZGEgZWNvZW5kb3Njb3BpYSBkaWFnbsOzc3RpY2EgZSBpbnRlcnZlbmNpb25pc3RhIGVtIGNyaWFuw6dhcyBlIGFkb2xlc2NlbnRlc+KAnSBlL291IHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsYXNzZWd1cm8gbm8gcHJlc2VudGUgYXRvIHF1ZSBzb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHRvdGFsaWRhZGUgZGEgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwsIGJlbSBjb21vIGRlIHNldXMgY29tcG9uZW50ZXMgbWVub3JlcywgZW0gc2UgdHJhdGFuZG8gZGUgb2JyYSBjb2xldGl2YSwgY29uZm9ybWUgbyBwcmVjZWl0dWFkbyBwZWxhIExlaSA5LjYxMC85OCBlL291IExlaSA5LjYwOS85OC4gTsOjbyBzZW5kbyBlc3RlIG8gY2FzbywgYXNzZWd1cm8gdGVyIG9idGlkbyBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHBhcmEgYSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvIHByZXNlbnRlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGUgc2V1cyBmdW5jaW9uw6FyaW9zIGRlIHF1YWxxdWVyIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgcGVsbyB1c28gbsOjby1hdXRvcml6YWRvIGRvIG1hdGVyaWFsIGRlcG9zaXRhZG8sIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGEgcXVhaXNxdWVyIHNlcnZpw6dvcyBkZSBidXNjYSBlIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIGRlIGNvbnRlw7pkbyBxdWUgZmHDp2FtIHVzbyBkYXMgaW50ZXJmYWNlcyBlIGVzcGHDp28gZGUgYXJtYXplbmFtZW50byBwcm92aWRlbmNpYWRvcyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGNvbmNvcmTDom5jaWEgY29tIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2VxdcOqbmNpYSBhIHRyYW5zZmVyw6puY2lhLCBhIHTDrXR1bG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZSBuw6NvLW9uZXJvc28sIGlzZW50YSBkbyBwYWdhbWVudG8gZGUgcm95YWx0aWVzIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIGNvbnRyYXByZXN0YcOnw6NvLCBwZWN1bmnDoXJpYSBvdSBuw6NvLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXJtYXplbmFyIGRpZ2l0YWxtZW50ZSwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlIGRlIGRpc3RyaWJ1aXIgbmFjaW9uYWwgZSBpbnRlcm5hY2lvbmFsbWVudGUgYSBPYnJhLCBpbmNsdWluZG8tc2UgbyBzZXUgcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0LCBwb3IgbWVpb3MgZWxldHLDtG5pY29zIGFvIHDDumJsaWNvIGVtIGdlcmFsLCBlbSByZWdpbWUgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCjMuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EgdGFtYsOpbSBhYnJhbmdlLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBjYWLDrXZlbCBlbSByZWxhw6fDo28gw6AgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG9zIHVzb3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCByZXByZXNlbnRhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZS9vdSBleGVjdcOnw6NvIHDDumJsaWNhLCBiZW0gY29tbyBxdWFscXVlciBvdXRyYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gcXVlIGV4aXN0YSBvdSB2ZW5oYSBhIGV4aXN0aXIsIG5vcyB0ZXJtb3MgZG8gYXJ0aWdvIDY4IGUgc2VndWludGVzIGRhIExlaSA5LjYxMC85OCwgbmEgZXh0ZW5zw6NvIHF1ZSBmb3IgYXBsaWPDoXZlbCBhb3Mgc2VydmnDp29zIHByZXN0YWRvcyBhbyBww7pibGljbyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdSBleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlIGV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0gY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IgaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqiBvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0gaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZSBxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgIHB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLgogCjYuIEF1dG9yaXphIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGEgb2JyYSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQIGRlIGZvcm1hIGdyYXR1aXRhLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgbGljZW7Dp2EgcMO6YmxpY2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9uczogQXRyaWJ1acOnw6NvLVNlbSBEZXJpdmHDp8O1ZXMtU2VtIERlcml2YWRvcyA0LjAgSW50ZXJuYWNpb25hbCAoQ0MgQlktTkMtTkQpLCBwZXJtaXRpbmRvIHNldSBsaXZyZSBhY2Vzc28sIHVzbyBlIGNvbXBhcnRpbGhhbWVudG8sIGRlc2RlIHF1ZSBjaXRhZGEgYSBmb250ZS4gQSBvYnJhIGNvbnRpbnVhIHByb3RlZ2lkYSBwb3IgRGlyZWl0b3MgQXV0b3JhaXMgZS9vdSBwb3Igb3V0cmFzIGxlaXMgYXBsaWPDoXZlaXMuIFF1YWxxdWVyIHVzbyBkYSBvYnJhLCBxdWUgbsOjbyBvIGF1dG9yaXphZG8gc29iIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egb3UgcGVsYSBsZWdpc2xhw6fDo28gYXV0b3JhbCwgw6kgcHJvaWJpZG8uICAKCjcuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSBPYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBuw6NvIGNvbnTDqW0gcXVhbHF1ZXIgaW5mb3JtYcOnw6NvIGNvbmZpZGVuY2lhbCBzdWEgb3UgZGUgdGVyY2Vpcm9zLgoKOC4gQXRlc3RhIHF1ZSBvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIGZvaSBlbGFib3JhZG8gcmVzcGVpdGFuZG8gb3MgcHJpbmPDrXBpb3MgZGEgbW9yYWwgZSBkYSDDqXRpY2EgZSBuw6NvIHZpb2xvdSBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGludGVsZWN0dWFsLCBzb2IgcGVuYSBkZSByZXNwb25kZXIgY2l2aWwsIGNyaW1pbmFsLCDDqXRpY2EgZSBwcm9maXNzaW9uYWxtZW50ZSBwb3IgbWV1cyBhdG9zOwoKOS4gQXRlc3RhIHF1ZSBhIHZlcnPDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gcHJlc2VudGUgbm8gYXJxdWl2byBzdWJtZXRpZG8gw6kgYSB2ZXJzw6NvIGRlZmluaXRpdmEgcXVlIGluY2x1aSBhcyBhbHRlcmHDp8O1ZXMgZGVjb3JyZW50ZXMgZGEgZGVmZXNhLCBzb2xpY2l0YWRhcyBwZWxhIGJhbmNhLCBzZSBob3V2ZSBhbGd1bWEsIG91IHNvbGljaXRhZGFzIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBvcmllbnRhw6fDo28gZG9jZW50ZSByZXNwb25zw6F2ZWw7CgoxMC4gQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVhbGl6YXIgcXVhaXNxdWVyIGFsdGVyYcOnw7VlcyBuYSBtw61kaWEgb3Ugbm8gZm9ybWF0byBkbyBhcnF1aXZvIHBhcmEgcHJvcMOzc2l0b3MgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLCBkZSBhY2Vzc2liaWxpZGFkZSBlIGRlIG1lbGhvciBpZGVudGlmaWNhw6fDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvLCBkZXNkZSBxdWUgbsOjbyBzZWphIGFsdGVyYWRvIHNldSBjb250ZcO6ZG8gaW50ZWxlY3R1YWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhcyBldGFwYXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBhdGVzdG8gcXVlIGxpIGUgY29uY29yZGVpIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgc2VtIGZhemVyIHF1YWxxdWVyIHJlc2VydmEgZSBub3ZhbWVudGUgY29uZmlybWFuZG8gcXVlIGN1bXBybyBvcyByZXF1aXNpdG9zIGluZGljYWRvcyBub3MgaXRlbnMgbWVuY2lvbmFkb3MgYW50ZXJpb3JtZW50ZS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSBvdSBuw6NvIHNlIHZlcmlmaWNhbmRvIG8gZXhpZ2lkbyBub3MgaXRlbnMgYW50ZXJpb3Jlcywgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgY29uY29yZMOibmNpYSBlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2VxdcOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpTZSB0aXZlciBxdWFscXVlciBkw7p2aWRhIHF1YW50byBhb3MgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8gZSBxdWFudG8gYW8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gYSBiaWJsaW90ZWNhIGRvIHNldSBjYW1wdXMgKGNvbnN1bHRlIGVtOiBodHRwczovL2JpYmxpb3RlY2FzLnVuaWZlc3AuYnIvYmlibGlvdGVjYXMtZGEtcmVkZSkuIAoKU8OjbyBQYXVsbywgVGh1IE9jdCAwNSAyMzoxNzowMCBCUlQgMjAyMy4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-10-06T18:00:15Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The impact of diagnostic and interventional endoscopic ultrasonography in children and adolescent
title Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
spellingShingle Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]
Endossonografia
Pediatria
Aspiração por agulha fina
Doenças gastrointestinais
Diagnóstico
Pâncreas
Drenagem
Biópsia
Métodos
title_short Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
title_full Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
title_fullStr Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
title_full_unstemmed Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
title_sort Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes
author Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]
author_facet Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1535920046801387
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7156173153438406
dc.contributor.author.fl_str_mv Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ardengh, José Celso
contributor_str_mv Ardengh, José Celso
dc.subject.por.fl_str_mv Endossonografia
Pediatria
Aspiração por agulha fina
Doenças gastrointestinais
Diagnóstico
Pâncreas
Drenagem
Biópsia
Métodos
topic Endossonografia
Pediatria
Aspiração por agulha fina
Doenças gastrointestinais
Diagnóstico
Pâncreas
Drenagem
Biópsia
Métodos
description Introdução: A ecoendoscopia faz parte da prática clínica diária para o diagnóstico e tratamento de doenças digestivas em adultos. No entanto, seu uso em crianças é limitado, com indicações precisas. O medo é maior em relação ao uso da ecoendoscopia associada a punção com agulha fina em crianças. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e da ecoendoscopia-intervencionista (EE-I) em crianças. Métodos: Revisamos os prontuários de crianças com idade menor ou igual a 18 anos submetidas à ecoendoscopia alta (102) e baixa (5), por um período de 10 anos. Analisamos retrospectivamente as indicações, resultados, segurança e o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e ecoendoscopia-intervencionista (EE-I). O impacto foi classificado como forte, fraco e ausente. Resultados: 107 crianças foram submetidas à ecoendoscopia, 77 meninas (72%), com média etária de 11,7 + 4 anos (5-18). 64 (58%) foram submetidas à EE-D e 43 (42%) a EE-I. Dessas, 33 (77%) foram submetidas à ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) e 10 (33%) à terapêutica associada a ecoendoscopia [pseudocistos pancreáticos (5), necrose encistada pancreática (2), abscesso perirretal (1) e neurólise do plexo celíaco (2)] A taxa de sucesso técnico, clínico e de eventos adversos para a EE-I foi de 100%, 90% e 0%, respectivamente. O sistema biliopancreático foi estudado em 81 (76%), estômago 14 (13%), reto 5 (4,6%), esôfago 3 (2,8%), duodeno 2 (1,8%) e mediastino 2 (1,8%) casos. O impacto foi significativo em 81% dos casos. O impacto foi forte e fraco para os casos biliopancreáticos, gastrointestinais e mediastinais em 62% e 16%, 54% e 37% e 100% e 0%, respectivamente. Os resultados obtidos pela ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) mostraram sensibilidade, especificidade e acurácia de 76,2%, 100% e 84,8%, respectivamente. Conclusão: A EE-D e a EE-I são eficazes e seguras quando indicadas corretamente para doenças digestivas em crianças. A ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) é um procedimento altamente preciso e esclarece casos duvidosos, determinando o diagnóstico correto das doenças digestivas. O impacto foi significativo, pois altera o diagnóstico e o manejo subsequente na maioria das crianças com distúrbios gastrointestinais.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-10-06T17:44:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-10-06T17:44:32Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-09-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GARCIA, Larissa Latrilha. Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes. 2023. 76 f. Dissertação (Mestrado em Radiologia Clínica) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/11600/69266
identifier_str_mv GARCIA, Larissa Latrilha. Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes. 2023. 76 f. Dissertação (Mestrado em Radiologia Clínica) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2023.
url https://repositorio.unifesp.br/11600/69266
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 76 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/8/Tese%20Mestrado%20Larissa%20L.%20Garcia%20%2820%29.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/10/Tese%20Mestrado%20Larissa%20L.%20Garcia%20%2820%29.pdf.jpg
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/3/Tese%20Mestrado%20Larissa%20L.%20Garcia%20%2820%29.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/69266/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a99ecb97588f70a4e5bbbc819c8e2b66
4a3aeeb2103678245c1eea433a88b707
c25c00bb4ea174f470cc4cd2881cbe9a
7e33f196c9428d99a53d64aed35b0a14
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460226577465344