Aspectos epidemiológicos do traumatismo ocular fechado contuso
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1110 http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100011 |
Resumo: | Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos do traumatismo ocular fechado com contusão e suas alterações. Métodos: Foram avaliados, prospectivamente, 40 olhos de 40 pacientes, com idade superior a 13 anos, do sexo masculino, com traumatismo ocular fechado contuso, no período de janeiro de 1998 a fevereiro de 1999, atendidos no Ambulatório de Trauma Ocular do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Todos foram submetidos a exame oftalmológico completo e classificados de acordo com a nova classificação proposta por Pieramici et al. (1997). Resultados: Sessenta e sete e meio por cento (67,5%) dos pacientes tinham menos de 30 anos. As principais causas de traumatismo ocular contuso foram acidentes domésticos e violência com 32,5% cada. Em relação à acuidade visual, medida com a melhor correção, 60,0% apresentaram acuidade menor que 20/100 e 75,0% melhora da acuidade visual durante o acompanhamento, sendo que a maioria evoluiu com melhora em menos de 1 mês. Cinqüenta e dois e meio por cento (52,5%) foram classificados como zona III. Cinqüenta por cento (50%) dos pacientes evoluíram com hifema e 67,5% com algum grau de recessão angular, sendo 30% maior que 180°. Conclusões: Em relação aos pacientes atendidos no Ambulatório de Trauma Ocular da Universidade Federal do Estado de São Paulo - Escola Paulista de Medicina com idade menor de 13 anos e sexo masculino, com traumatismo ocular contuso podemos concluir que: 1. apresentou maior prevalência no adulto jovem; 2. as principais causas foram: acidentes domésticos e violência (32,5% cada); 3. apresenta boa recuperação da acuidade visual, exceto os pacientes zona III; 4. cinqüenta por cento evoluiu com hifema; 5. mais da metade, 67,5% apresentaram algum grau de recessão angular, sendo 30,0% maior que 180°. |
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Tongu, Maira Tiyomi Sacata [UNIFESP]Bison, Simoni Haber D. Von Faber [UNIFESP]Souza, Luciene Barbosa [UNIFESP]Scarpi, Marinho Jorge [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:17Z2015-06-14T13:29:17Z2001-02-01Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 64, n. 1, p. 57-61, 2001.0004-2749http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1110http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492001000100011S0004-27492001000100011.pdfS0004-2749200100010001110.1590/S0004-27492001000100011Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos do traumatismo ocular fechado com contusão e suas alterações. Métodos: Foram avaliados, prospectivamente, 40 olhos de 40 pacientes, com idade superior a 13 anos, do sexo masculino, com traumatismo ocular fechado contuso, no período de janeiro de 1998 a fevereiro de 1999, atendidos no Ambulatório de Trauma Ocular do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Todos foram submetidos a exame oftalmológico completo e classificados de acordo com a nova classificação proposta por Pieramici et al. (1997). Resultados: Sessenta e sete e meio por cento (67,5%) dos pacientes tinham menos de 30 anos. As principais causas de traumatismo ocular contuso foram acidentes domésticos e violência com 32,5% cada. Em relação à acuidade visual, medida com a melhor correção, 60,0% apresentaram acuidade menor que 20/100 e 75,0% melhora da acuidade visual durante o acompanhamento, sendo que a maioria evoluiu com melhora em menos de 1 mês. Cinqüenta e dois e meio por cento (52,5%) foram classificados como zona III. Cinqüenta por cento (50%) dos pacientes evoluíram com hifema e 67,5% com algum grau de recessão angular, sendo 30% maior que 180°. Conclusões: Em relação aos pacientes atendidos no Ambulatório de Trauma Ocular da Universidade Federal do Estado de São Paulo - Escola Paulista de Medicina com idade menor de 13 anos e sexo masculino, com traumatismo ocular contuso podemos concluir que: 1. apresentou maior prevalência no adulto jovem; 2. as principais causas foram: acidentes domésticos e violência (32,5% cada); 3. apresenta boa recuperação da acuidade visual, exceto os pacientes zona III; 4. cinqüenta por cento evoluiu com hifema; 5. mais da metade, 67,5% apresentaram algum grau de recessão angular, sendo 30,0% maior que 180°.Purpose: To describe the epidemiologic aspects of closed-globe injury with contusion and its alterations. Methods: Forty patients with closed-globe injury, were analyzed prospectively between January 1998 and February 1999. They were attended at the Ocular Trauma Outpatient Clinic of the Department of Ophthalmology of the Escola Paulista de Medicina-Federal University of São Paulo. A complete ophthalmologic examination was performed in all patients and they were classified according to the new classification proposed by Pieramici et al (1997). Results: Sixty-seven and a half percent (67.5%) of the studied patients were less than 30 years old. The main causes were: accidents at home and acts of violence with 32.5% each. In relation to visual acuity, with best correction, 60.0% of the patients did not achieve 20/100 visual acuity. Seventy-five per cent (75.0%) showed improvement in visual acuity during follow-up and most in less than 1 month. Fifty-two and a half percent (52.5%) were classified as zone III. Fifty percent (50%) of the patients developed hyphema and 67.5% had some grade of angle recession, higher than 180° in 30.0%. Conclusions: In relation the patients attended at the Ocular Trauma Outpatient Clinic of the Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM), more than 13 years old, males, with closed-globe injury we may conclude: 1. it is more prevalent in adults; 2. the main causes were domestic accidents and violence (32.5% each); 3. it presents good visual acuity recovery, except for zone III patients; 4. fifty per cent developed hyphema; 5. more than a half had angle recession (67.5%) and 30.0% had angle recession over 180°.UNIFESP Departamento de OftalmologiaUNIFESP Departamento de Oftalmologia setor de Pronto Socorro e Trauma OcularUNIFESP, Depto. de OftalmologiaUNIFESP, Depto. de Oftalmologia setor de Pronto Socorro e Trauma OcularSciELO57-61porConselho Brasileiro de OftalmologiaArquivos Brasileiros de OftalmologiaTraumatismos ocularesEye injuriesAspectos epidemiológicos do traumatismo ocular fechado contusoEpidemiologic aspects of closed-globe traumainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0004-27492001000100011.pdfapplication/pdf155469${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1110/1/S0004-27492001000100011.pdfb4d23c18dd077bac70f3c58ca508f3feMD51open accessTEXTS0004-27492001000100011.pdf.txtS0004-27492001000100011.pdf.txtExtracted texttext/plain21408${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1110/2/S0004-27492001000100011.pdf.txtfe683a71a1aff672e2cbcdb306f6aed5MD52open access11600/11102022-02-07 21:51:35.248open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1110Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:20:23.805589Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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