Linfonodo sentinela em melanoma de criança: relato de caso
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , , |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1538 http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572002000500015 |
Resumo: | Objetivo: apresentar um caso de melanoma cutâneo na infância, submetido à biópsia de linfonodo sentinela. Descrição: criança de 12 anos de idade, portadora da síndrome do nevo displásico, desenvolveu melanoma em dorso. A biópsia excisional revelou melanoma (Breslow = 1,5 mm), sendo submetida a tratamento cirúrgico da lesão, com ampliação de margem de 2cm e biópsia de linfonodo sentinela. O exame anatomopatológico não mostrou doença residual. O exame do linfonodo sentinela não mostrou metástases ao exame histopatológico por hematoxilina eosina, nem à imunohistoquímica (S100 e HMB45). No entanto, a pesquisa de RNA mensageiro da tirosinase por RT-PCR se mostrou positiva. A paciente não mostrou sinais de metástase ou recidiva local nestes doze meses iniciais de seguimento. Comentários: o melanoma é raro em crianças, corresponde a menos de 1% dos tumores da infância. Inúmeros trabalhos mostram o aumento da incidência mundial do melanoma. Em cerca de 70%, se originam de nevos melanocíticos pré-existentes, e nos 30% restantes, eles surgem de novo. Dada a agressividade do melanoma, a sobrevida depende do diagnóstico precoce. A biópsia do linfonodo sentinela tem contribuído na decisão de se realizar ou não a linfadenectomia completa, e alguns autores já estão utilizando a mesma em crianças. |
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Oliveira Filho, Renato Santos de [UNIFESP]Paiva, Geruza RezendeFerreira, Lydia Masako [UNIFESP]Alves, Marcos Chaves de Arruda [UNIFESP]Santos, Ivan Dunshee de Abranches Oliveira [UNIFESP]Enokihara, Mílvia Maria Simões e Silva [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:29:49Z2015-06-14T13:29:49Z2002-10-01Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 78, n. 5, p. 429-432, 2002.0021-7557http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1538http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572002000500015S0021-75572002000500015.pdfS0021-7557200200050001510.1590/S0021-75572002000500015Objetivo: apresentar um caso de melanoma cutâneo na infância, submetido à biópsia de linfonodo sentinela. Descrição: criança de 12 anos de idade, portadora da síndrome do nevo displásico, desenvolveu melanoma em dorso. A biópsia excisional revelou melanoma (Breslow = 1,5 mm), sendo submetida a tratamento cirúrgico da lesão, com ampliação de margem de 2cm e biópsia de linfonodo sentinela. O exame anatomopatológico não mostrou doença residual. O exame do linfonodo sentinela não mostrou metástases ao exame histopatológico por hematoxilina eosina, nem à imunohistoquímica (S100 e HMB45). No entanto, a pesquisa de RNA mensageiro da tirosinase por RT-PCR se mostrou positiva. A paciente não mostrou sinais de metástase ou recidiva local nestes doze meses iniciais de seguimento. Comentários: o melanoma é raro em crianças, corresponde a menos de 1% dos tumores da infância. Inúmeros trabalhos mostram o aumento da incidência mundial do melanoma. Em cerca de 70%, se originam de nevos melanocíticos pré-existentes, e nos 30% restantes, eles surgem de novo. Dada a agressividade do melanoma, a sobrevida depende do diagnóstico precoce. A biópsia do linfonodo sentinela tem contribuído na decisão de se realizar ou não a linfadenectomia completa, e alguns autores já estão utilizando a mesma em crianças.Objective: to present a case of a child who was subjected to sentinel lymph node biopsy for cutaneous melanoma. Description: a 12 year-old child with Dysplastic Nevus Syndrome developed melanoma on the lumbar region. The excision biopsy revealed a melanoma with depth of 1.5 mm. The patient was submitted to amplification of the margins 2 cm in all directions and the sentinel node was also excised. The histopathological exam did not show residual disease. Sentinel on exam did not show metastases either under hematoxylin-eosin stain or immunohistochemistry (S-100 and HMB45). Therefore, RT-PCR for tyrosinase mRNA was positive. The patient has been followed for twelve months without evidence of recurrence. Comments: childhood melanoma is rare, corresponding to less than 1% of malignant tumors in children. Data point to a worldwide increase in its incidence. Melanoma occurs in melanocytic lesions in 70% and in the remaining 30% it occurs de novo. Melanoma is very aggressive, so the survival depends on an early diagnosis. Sentinel lymph node biopsy has selected patients to complete lymphadenectomy. Some authors have been using this technique in childhood melanoma.Escola Paulista de Medicina Programa de Pós-graduação em Cirurgia PlásticaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Disciplina de Cirurgia PlásticaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PatologiaUNIFESP, EPM, Programa de Pós-graduação em Cirurgia PlásticaEPM, Disciplina de Cirurgia PlásticaEPM, Escola Paulista de Medicina Depto. de PatologiaSciELO429-432porSociedade Brasileira de PediatriaJornal de Pediatrialinfonodo sentinelamelanomacriançasentinel lymph nodemelanomaChildrenLinfonodo sentinela em melanoma de criança: relato de casoSentinel lymph node in children with melanoma: case reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0021-75572002000500015.pdfapplication/pdf256856${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1538/1/S0021-75572002000500015.pdf80c12b6200afafe62fa9633c5cfa826dMD51open accessTEXTS0021-75572002000500015.pdf.txtS0021-75572002000500015.pdf.txtExtracted texttext/plain21415${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1538/2/S0021-75572002000500015.pdf.txt697b0c0d985e3812036b2da8ec2b687fMD52open access11600/15382022-09-19 22:29:22.367open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1538Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:11:34.368473Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Objetivo: apresentar um caso de melanoma cutâneo na infância, submetido à biópsia de linfonodo sentinela. Descrição: criança de 12 anos de idade, portadora da síndrome do nevo displásico, desenvolveu melanoma em dorso. A biópsia excisional revelou melanoma (Breslow = 1,5 mm), sendo submetida a tratamento cirúrgico da lesão, com ampliação de margem de 2cm e biópsia de linfonodo sentinela. O exame anatomopatológico não mostrou doença residual. O exame do linfonodo sentinela não mostrou metástases ao exame histopatológico por hematoxilina eosina, nem à imunohistoquímica (S100 e HMB45). No entanto, a pesquisa de RNA mensageiro da tirosinase por RT-PCR se mostrou positiva. A paciente não mostrou sinais de metástase ou recidiva local nestes doze meses iniciais de seguimento. Comentários: o melanoma é raro em crianças, corresponde a menos de 1% dos tumores da infância. Inúmeros trabalhos mostram o aumento da incidência mundial do melanoma. Em cerca de 70%, se originam de nevos melanocíticos pré-existentes, e nos 30% restantes, eles surgem de novo. Dada a agressividade do melanoma, a sobrevida depende do diagnóstico precoce. A biópsia do linfonodo sentinela tem contribuído na decisão de se realizar ou não a linfadenectomia completa, e alguns autores já estão utilizando a mesma em crianças. |
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