Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Virgílio Figueiredo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ishigai, Márcia Marcelino de Souza [UNIFESP], Freymüller-Haapalainen, Edna [UNIFESP], Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP], Gaia, Diego Felipe [UNIFESP], Gabriel, Edmo Atique [UNIFESP], Romão, Renata Aparecida Leonel [UNIFESP], Buffolo, Enio [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4553
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382008000300007
Resumo: OBJETIVO: O enxerto de veia safena (VS) utilizado em revascularização miocárdica possui uma vida útil, sendo o estágio final a oclusão do vaso. Esforços em adquirir novas técnicas de coleta da VS podem possibilitar uma viabilidade maior do enxerto. MÉTODOS: Vinte pacientes foram randomizados e divididos em dois grupos com o objetivo de avaliação do endotélio vascular. A técnica no touch (NT) consiste em retirar o segmento de VS com o tecido perivascular. A técnica convencional consiste em retirar a VS, com remoção in situ do tecido perivascular e conseqüente vasoespasmo. Houve um padrão de retirada das VS com incisões longitudinais escalonadas. Características da VS foram consideradas. A avaliação do endotélio das VS foi realizada usando microscópio eletrônico (ME) pelo método de varredura e de transmissão. Cortes histológicos das VS foram corados em Hematoxilina-Eosina (HE). O colágeno subendotelial foi analisado pelos métodos de Picro-Sirius e Tricrômio de Masson. RESULTADOS: A ME evidenciou que o Grupo NT possui maiores áreas endoteliais não desnudadas, além de um menor número de células degradadas. A coloração em HE nos permitiu verificar a forma e a integridade das camadas das VS. Há um predomínio maior de fibras colágenas coradas no Grupo NT. CONCLUSÕES: A técnica NT permite uma melhor preservação endotelial da VS, sugerindo um enxerto mais viável em longo prazo.
id UFSP_fbe58067bdfe44a455d7eec760bf903d
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/4553
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Silva, Virgílio Figueiredo [UNIFESP]Ishigai, Márcia Marcelino de Souza [UNIFESP]Freymüller-Haapalainen, Edna [UNIFESP]Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP]Gaia, Diego Felipe [UNIFESP]Gabriel, Edmo Atique [UNIFESP]Romão, Renata Aparecida Leonel [UNIFESP]Buffolo, Enio [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:38:43Z2015-06-14T13:38:43Z2008-09-01Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 23, n. 3, p. 323-329, 2008.0102-7638http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4553http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382008000300007S0102-76382008000300007.pdfS0102-7638200800030000710.1590/S0102-76382008000300007WOS:000265694700007OBJETIVO: O enxerto de veia safena (VS) utilizado em revascularização miocárdica possui uma vida útil, sendo o estágio final a oclusão do vaso. Esforços em adquirir novas técnicas de coleta da VS podem possibilitar uma viabilidade maior do enxerto. MÉTODOS: Vinte pacientes foram randomizados e divididos em dois grupos com o objetivo de avaliação do endotélio vascular. A técnica no touch (NT) consiste em retirar o segmento de VS com o tecido perivascular. A técnica convencional consiste em retirar a VS, com remoção in situ do tecido perivascular e conseqüente vasoespasmo. Houve um padrão de retirada das VS com incisões longitudinais escalonadas. Características da VS foram consideradas. A avaliação do endotélio das VS foi realizada usando microscópio eletrônico (ME) pelo método de varredura e de transmissão. Cortes histológicos das VS foram corados em Hematoxilina-Eosina (HE). O colágeno subendotelial foi analisado pelos métodos de Picro-Sirius e Tricrômio de Masson. RESULTADOS: A ME evidenciou que o Grupo NT possui maiores áreas endoteliais não desnudadas, além de um menor número de células degradadas. A coloração em HE nos permitiu verificar a forma e a integridade das camadas das VS. Há um predomínio maior de fibras colágenas coradas no Grupo NT. CONCLUSÕES: A técnica NT permite uma melhor preservação endotelial da VS, sugerindo um enxerto mais viável em longo prazo.OBJECTIVE: Saphenous vein grafts (SV) used in coronary artery bypass grafting have a limited life and vein occlusion may be the final adverse effect. Efforts to develop new techniques to harvest the saphenous vein may improve the viability of the graft. METHODS: Twenty patients were randomly divided into two groups with the objective of evaluating the vascular endothelium. The No Touch (NT) technique consists in removing the saphenous vein with perivascular tissue. The conventional technique consists in harvesting with in situ removal of the perivascular tissue. The standard saphenous vein harvesting procedure used bridged incisions. Characteristics of the vein were considered. Evaluation of the endothelium was achieved by electron microscopy and histologic analysis using hematoxylin eosin staining. The Picrosirius and Masson Trichrome methods were used to analyze subendothelial collagen. RESULTS: Electron microscopy demonstrated that the NT Group had larger non-denudated endothelial areas as well as a smaller number of degraded cells. Histological analysis showed the form and integrity of the saphenous vein layers. A larger amount of collagen fibers were identified in the NT Group. CONCLUSIONS: The NT technique better preserves the saphenous vein endothelium suggesting a more viable graft in the long term.Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Patologia InvestigativaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Setor de Microscopia EletrônicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina setor de Transplante Cardíaco da Disciplina de Cirurgia CardiovascularUNIFESP, EPM, EPM EPM, Depto. de Patologia InvestigativaEPM, Escola Paulista de Medicina Setor de Microscopia EletrônicaEPM, Escola Paulista de Medicina setor de Transplante Cardíaco da Disciplina de Cirurgia CardiovascularSciELO323-329porSociedade Brasileira de Cirurgia CardiovascularRevista Brasileira de Cirurgia CardiovascularVeia safenaRevascularização miocárdicaEndotélio vascularPonte de artéria coronáriaSaphenous veinMyocardial revascularizationEndothelium, vascularCoronary artery bypassAvaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touchMicroscopic and ultrastructural evaluation of the saphenous vein endothelium for CABG prepared by the no touch techniqueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-76382008000300007.pdfapplication/pdf257538${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4553/1/S0102-76382008000300007.pdf6e5c23dfb60f9a00f530a6390277a0d2MD51open accessTEXTS0102-76382008000300007.pdf.txtS0102-76382008000300007.pdf.txtExtracted texttext/plain24684${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4553/2/S0102-76382008000300007.pdf.txt802fd6f5ffb4c6914a33befe9c1eb30cMD52open access11600/45532021-09-30 11:01:07.352open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4553Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:14:19.573043Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Microscopic and ultrastructural evaluation of the saphenous vein endothelium for CABG prepared by the no touch technique
title Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
spellingShingle Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
Silva, Virgílio Figueiredo [UNIFESP]
Veia safena
Revascularização miocárdica
Endotélio vascular
Ponte de artéria coronária
Saphenous vein
Myocardial revascularization
Endothelium, vascular
Coronary artery bypass
title_short Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
title_full Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
title_fullStr Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
title_full_unstemmed Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
title_sort Avaliação microscópica e ultra-estrutural do endotélio de veia safena preparada pela técnica no touch
author Silva, Virgílio Figueiredo [UNIFESP]
author_facet Silva, Virgílio Figueiredo [UNIFESP]
Ishigai, Márcia Marcelino de Souza [UNIFESP]
Freymüller-Haapalainen, Edna [UNIFESP]
Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP]
Gaia, Diego Felipe [UNIFESP]
Gabriel, Edmo Atique [UNIFESP]
Romão, Renata Aparecida Leonel [UNIFESP]
Buffolo, Enio [UNIFESP]
author_role author
author2 Ishigai, Márcia Marcelino de Souza [UNIFESP]
Freymüller-Haapalainen, Edna [UNIFESP]
Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP]
Gaia, Diego Felipe [UNIFESP]
Gabriel, Edmo Atique [UNIFESP]
Romão, Renata Aparecida Leonel [UNIFESP]
Buffolo, Enio [UNIFESP]
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Virgílio Figueiredo [UNIFESP]
Ishigai, Márcia Marcelino de Souza [UNIFESP]
Freymüller-Haapalainen, Edna [UNIFESP]
Branco, João Nelson Rodrigues [UNIFESP]
Gaia, Diego Felipe [UNIFESP]
Gabriel, Edmo Atique [UNIFESP]
Romão, Renata Aparecida Leonel [UNIFESP]
Buffolo, Enio [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Veia safena
Revascularização miocárdica
Endotélio vascular
Ponte de artéria coronária
topic Veia safena
Revascularização miocárdica
Endotélio vascular
Ponte de artéria coronária
Saphenous vein
Myocardial revascularization
Endothelium, vascular
Coronary artery bypass
dc.subject.eng.fl_str_mv Saphenous vein
Myocardial revascularization
Endothelium, vascular
Coronary artery bypass
description OBJETIVO: O enxerto de veia safena (VS) utilizado em revascularização miocárdica possui uma vida útil, sendo o estágio final a oclusão do vaso. Esforços em adquirir novas técnicas de coleta da VS podem possibilitar uma viabilidade maior do enxerto. MÉTODOS: Vinte pacientes foram randomizados e divididos em dois grupos com o objetivo de avaliação do endotélio vascular. A técnica no touch (NT) consiste em retirar o segmento de VS com o tecido perivascular. A técnica convencional consiste em retirar a VS, com remoção in situ do tecido perivascular e conseqüente vasoespasmo. Houve um padrão de retirada das VS com incisões longitudinais escalonadas. Características da VS foram consideradas. A avaliação do endotélio das VS foi realizada usando microscópio eletrônico (ME) pelo método de varredura e de transmissão. Cortes histológicos das VS foram corados em Hematoxilina-Eosina (HE). O colágeno subendotelial foi analisado pelos métodos de Picro-Sirius e Tricrômio de Masson. RESULTADOS: A ME evidenciou que o Grupo NT possui maiores áreas endoteliais não desnudadas, além de um menor número de células degradadas. A coloração em HE nos permitiu verificar a forma e a integridade das camadas das VS. Há um predomínio maior de fibras colágenas coradas no Grupo NT. CONCLUSÕES: A técnica NT permite uma melhor preservação endotelial da VS, sugerindo um enxerto mais viável em longo prazo.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:38:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:38:43Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 23, n. 3, p. 323-329, 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4553
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382008000300007
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0102-7638
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0102-76382008000300007.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0102-76382008000300007
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-76382008000300007
dc.identifier.wos.none.fl_str_mv WOS:000265694700007
identifier_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 23, n. 3, p. 323-329, 2008.
0102-7638
S0102-76382008000300007.pdf
S0102-76382008000300007
10.1590/S0102-76382008000300007
WOS:000265694700007
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4553
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-76382008000300007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 323-329
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4553/1/S0102-76382008000300007.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4553/2/S0102-76382008000300007.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6e5c23dfb60f9a00f530a6390277a0d2
802fd6f5ffb4c6914a33befe9c1eb30c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460235901403136