Gravidade do transtorno fonológico, consciência fonológica e praxia articulatória em pré-escolares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Thaís Nobre Uchôa [UNIFESP]
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9678
Resumo: Objetivo: caracterizar um grupo de pré-escolares com Transtorno Fonológico segundo a gravidade do transtorno, o nível de consciência fonológica e o desempenho em provas de praxia articulatória, e investigar a existência de correlações entre essas variáveis. Método: Participaram 56 pré-escolares (meninos e meninas) na faixa etária entre 04 anos a 06 anos e 11 meses, com e sem queixa relacionada à fala. Foram separados em Grupo Pesquisa – GP (28 pré-escolares) e Grupo de Comparação – GC (28 pré-escolares pareados aos do GP) segundo a presença ou ausência de alterações de fala, respectivamente. Foram avaliados quanto à fala por meio do Teste de Linguagem Infantil - ABFW - Parte A: Fonologia, proposta por Wertzner (2004), que possibilitou a análise dos processos fonológicos e a posterior identificação da gravidade do transtorno fonológico por meio do cálculo da Porcentagem de Consoantes Corretas - PCC (Shriberg, Kwiatkowski,1982). As habilidades de Consciência Fonológica foram estudadas a partir do teste Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial (CONFIAS), elaborado por Moojen et al. (2003). Avaliaram-se as praxias articulatórias por meio do Protocolo de Avaliação das Praxias Articulatórias e Buco-faciais (Campos, Hage, 2001). Os dados foram tabulados e analisados por meio do aplicativo Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 16.0. Aplicou-se o teste não-paramétrico de Mann-Withney U e o teste Wilcoxon para comparar variáveis intragrupo e intergrupo e o teste de correlação bivariada, por meio do coeficiente de Spearman, para correlacionar as variáveis. Foi adotado o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os pré-escolares com Transtorno Fonológico apresentaram desempenho inferior aos seus pares sem alterações de fala em tarefas de consciência fonológica e praxia articulatória. A gravidade do Transtorno Fonológico mostrou correlação estatística de fraca a moderada, com consciência fonológica e praxia articulatória. A praxia articulatória mostrou correlação estatística fraca com consciência fonológica em nível de fonema nos pré-escolares com Transtorno Fonológico. Em ambos os grupos foi constatada a existência de correlação positiva moderada entre consciência fonológica total, consciência fonológica nível de sílaba e consciência fonológica nível de fonema. Conclusão: O grupo de pré-escolares com Transtorno Fonológico caracterizou-se pela maior quantidade de meninos, da faixa etária de 5 anos e do grau de gravidade levemente-moderado. A gravidade do Transtorno Fonológico apresentou correlação com a consciência fonológica e com a praxia articulatória. A praxia articulatória apresentou correlação com a consciência fonológica em nível de fonema nos pré-escolares com Transtorno Fonológico.
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A praxia articulatória apresentou correlação com a consciência fonológica em nível de fonema nos pré-escolares com Transtorno Fonológico.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertações137 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)distúrbios da falapré-escolarfonoaudiologiaSpeech DisordersChild, PreschoolSpeech, Language and Hearing SciencesGravidade do transtorno fonológico, consciência fonológica e praxia articulatória em pré-escolaresSeverity of phonological disorder, phonological awareness and articulatory praxis in preschoolersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)ORIGINALPublico-025a.pdfPublico-025a.pdfapplication/pdf1749246${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9678/1/Publico-025a.pdf3ec7252a2de76efebf852c8317cea4d6MD51open accessPublico-025b.pdfPublico-025b.pdfapplication/pdf1510855${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9678/2/Publico-025b.pdfe0f203a23a88a230225030f1a8c6bdffMD52open accessTEXTPublico-025a.pdf.txtPublico-025a.pdf.txtExtracted texttext/plain173964${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9678/5/Publico-025a.pdf.txta4d83e573e06e8042dda2cf99271a429MD55open accessPublico-025b.pdf.txtPublico-025b.pdf.txtExtracted texttext/plain23313${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9678/8/Publico-025b.pdf.txtce29fa1a0bb8eb035381a39a9506f4baMD58open accessTHUMBNAILPublico-025a.pdf.jpgPublico-025a.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3671${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9678/7/Publico-025a.pdf.jpgd9a3fe7763031a93bb83ee8033a21225MD57open accessPublico-025b.pdf.jpgPublico-025b.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4693${dspace.ui.url}/bitstream/11600/9678/10/Publico-025b.pdf.jpgaab1c7908d43422ed89fc1b20430a8f2MD510open access11600/96782022-07-29 19:25:05.464open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/9678Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:11:42.570575Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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