Prevalência de tabagismo na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1996 3/4 dados preliminares de um programa institucional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Sandra Aparecida [UNIFESP]
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Jardim, José Roberto [UNIFESP], Laranjeira, Ronaldo [UNIFESP], Alves, A.k.s. [UNIFESP], Kesselring, F. [UNIFESP], Fleissig, L. [UNIFESP], Almeida, M.z.h. [UNIFESP], Matsuda, M. [UNIFESP], Hamamoto, R.s. [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/749
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42301999000100009
Resumo: OBJETIVO: O conhecimento da prevalência do tabagismo é necessário para a realização de programas institucionais adequados que visem a diminuição do número de fumantes. O objetivo do trabalho foi verificar a prevalência do tabagismo entre funcionários, docentes, enfermeiros e alunos da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e a aceitabilidade de um programa antifumo. PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisadas as respostas obtidas a partir de um questionário contendo 51 questões, distribuídos para as diferentes categorias. RESULTADOS: A porcentagem total de questionários respondidos foi de 48,6% (2.613) sendo 37,3% para funcionários, 49,0% para docentes, 52,7% para enfermeiras e 76,5% para alunos. Verificou-se que a porcentagem total de fumantes na UNIFESP foi de 15,5%, sendo 23,7% entre funcionários, 18% entre docentes, 16% entre enfermeiros e 8,6% entre alunos. A faixa etária de maior prevalência de fumantes foi a de 31 a 40 anos (26,6%). Não houve diferença estatística entre a prevalência de fumantes entre homens e mulheres. Em ambos os sexos, para todas as faixas etárias, os indivíduos com maior nível de instrução fumavam menos. Das pessoas que responderam o questionário, 82,5% estavam preocupadas em serem fumantes passivas. Dos fumantes, 55% estão pensando em largar de fumar e 42% julgam precisar de algum tipo de ajuda. CONCLUSÃO: Programas educacionais e de cessação do tabagismo em nível institucional são necessários e bem aceitos na UNIFESP, devendo ser realizados para que as leis de restrição do fumo dentro da instituição sejam efetivamente cumpridas.
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PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisadas as respostas obtidas a partir de um questionário contendo 51 questões, distribuídos para as diferentes categorias. RESULTADOS: A porcentagem total de questionários respondidos foi de 48,6% (2.613) sendo 37,3% para funcionários, 49,0% para docentes, 52,7% para enfermeiras e 76,5% para alunos. Verificou-se que a porcentagem total de fumantes na UNIFESP foi de 15,5%, sendo 23,7% entre funcionários, 18% entre docentes, 16% entre enfermeiros e 8,6% entre alunos. A faixa etária de maior prevalência de fumantes foi a de 31 a 40 anos (26,6%). Não houve diferença estatística entre a prevalência de fumantes entre homens e mulheres. Em ambos os sexos, para todas as faixas etárias, os indivíduos com maior nível de instrução fumavam menos. Das pessoas que responderam o questionário, 82,5% estavam preocupadas em serem fumantes passivas. Dos fumantes, 55% estão pensando em largar de fumar e 42% julgam precisar de algum tipo de ajuda. CONCLUSÃO: Programas educacionais e de cessação do tabagismo em nível institucional são necessários e bem aceitos na UNIFESP, devendo ser realizados para que as leis de restrição do fumo dentro da instituição sejam efetivamente cumpridas.PURPOSE: To evaluate the prevalence of tobacco smoking among health workers, professores, nurses and students of Federal University of São Paulo and the acceptance of an institutional program for quitting smoking. METHODS: We analized the answers of a questionnairy with 51 questions, distributed to people from different categories. RESULTS: The total percentage of answered questionnaires was 48.6% (2613). The answers obtained from health workers were 37.3%, professors 49.0%, nurses 52.7% and students 76.5% The total percentage of smokers at UNIFESP was 15.5%: 23.7% for health workers, 18% for professors, 16% for nurses and 8.6% for students. There was no significant statistical difference between the prevalence of smoking among females (17.3%) and males (16.3%). The age of major prevalence of smoking was between 31 to 40 years (26.6%). For all ages, people who have university level smoked less, independent of sex. Eighty three percent (83%) of the UNIFESP workers and students are worried of being passive smokers. Between the smokers, 55% were thinking of quiting and 42% declared that need some help to quit. CONCLUSION: We concluded that educational programs and help for cessation at institutional level are necessary and well accepted at UNIFESP, and the completion of these programs will contribute to the obeying of the prohibitive laws of no smoking within the community.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Medicina Preventiva, Clínica Médica e PsiquiatriaUNIFESP, Depto. de Medicina Preventiva, Clínica Médica e PsiquiatriaSciELO39-44porAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica BrasileiraTabagismoPrevalênciaFuncionários da saúde, docentes, alunos e enfermeirosTobacco smokingPrevalenceHealth workersProfessors, students and nursesPrevalência de tabagismo na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1996 3/4 dados preliminares de um programa institucionalTobacco smoking at Federal University of São Paulo (UNIFESP), Brazil, 1996. 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