O ASPECTO HABITUAL NO PORTUGUÊS: O QUE DIZEM AS GRAMÁTICAS?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreto, Eccia
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Freitag, Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: EntreLetras
Texto Completo: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/1189
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar o tratamento dado pelos compêndios gramaticais normativos e descritivos ao aspecto habitual. O aspecto habitual pressupõe uma iteração mais ou menos regular de uma situação, de tal modo que o hábito resultante é considerado como uma propriedade de caracterização de uma dada entidade. No português do Brasil, o aspecto habitual pode ser expresso pelas formas verbais de pretérito imperfeito (PI) e de pretérito perfeito (PP), no entanto, cada forma está associada a contextos de uso específicos (BARRETO; FREITAG, 2014). A análise proposta restringe-se ao estudo dos seguintes compêndios gramaticais: Said Ali (1971), Coutinho (1982), Mateus et al. (1983), Neves (2000), Terra e Nicola (2004), Bechara (2006; 2009), Cunha e Cintra (2008), Cereja e Magalhães (2008), Perini (2010), Castilho (2010). Os resultados evidenciam que, na maioria das gramáticas consultadas, os autores ainda não apresentam uma sistematização dos usos do aspecto habitual nem da categoria de aspecto, e, quando tratam, não aprofundam muito nas noções semântico-discursivas envolvidas na leitura do aspecto habitual.
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