Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA NETO, Pedro de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1499
Resumo: Introdução: A hipertensão arterial é uma doença crônica que apresenta diferentes fatores fisiopatológicos, caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg, provocando lesões em órgãos-alvos, como o cérebro, rins, vasos sanguíneos e coração, agravando problemas já existentes e/ou induzindo o surgimento de novas patologias. Em 2017, no Brasil, a hipertensão arterial foi associada a 45% das mortes cardíacas provocadas por doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca, além de estar presente em 51% das mortes por doenças cerebrovasculares, gerando altos gastos para os cofres públicos. Estudos que utilizam ratos como modelo experimental são de grande importância, pois nos permitem investigar os mecanismos fisiológicos de doenças, possibilitando também testar novos tratamentos, somado a isto, alguns modelos de ratos apresentam o sistema circulatório parecido com o de humanos. O rato espontaneamente hipertenso (SHR) apresenta o desenvolvimento da hipertensão arterial semelhantes aos humanos, pois esse modelo genético faz com que a doença evolua naturalmente conforme o animal vai envelhecendo e nas fases mais avançadas da doença, idade adulta e idosa do animal, apresenta lesões em órgãos-alvos como coração. A evolução da hipertensão no SHR cursa com o desenvolvimento de hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo, alteração do relaxamento ventricular, associado à disfunção diastólica, aumento da frequência cardíaca, surgimento de fibrose miocárdica, evoluindo para disfunção sistólica com fração de ejeção reduzida. Desse modo, um estudo conduzido com imagens de perfusão miocárdica e função ventricular esquerda in vivo poderia ser utilizado de forma satisfatória para investigar a influência da isquemia miocárdica, disfunção ventricular e hipertrofia ventricular esquerda, secundária a hipertensão arterial crônica, na evolução da doença, em especial, nas fases mais avançada da vida do animal, que é o momento na qual a doença gera mais danos a órgão-alvos, como o coração. Objetivos: Avaliar o remodelamento ventricular esquerdo e a perfusão miocárdica, em repouso e sob estresse farmacológico com o dipiridamol, em um modelo experimental de hipertensão arterial crônica, em ratos SHR. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar Kyoto (WKY – 10 ratos) e Espontaneamente Hipertenso (SHR – 10 ratos) com 44 semanas de idade, mantidos em alojamento climatizado no biotério da Universidade de Uberaba – UNIUBE, com livre acesso a água e ração padrão, submetidos a ritmo de 12 horas de luz/sombra e temperatura controlada (22 ± 2 ºC). Ao completarem 44 semanas de vida foram submetidos à medida da pressão arterial pelo método pletismográfico de cauda em repouso e em seguida foram submetidos aos seguintes exames de imagem in vivo: Doppler-ecocardiograma e cintilografia de perfusão miocárdica de alta resolução com Sestamibi-Tc-99m (SPECT de alta resolução) em repouso e sob estresse farmacológico com dipiridamol (4 mg/kg/min por 10 minutos). Os parâmetros morfológicos avaliados foram diâmetro sistólico e diastólico final do ventrículo esquerdo, espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo em sístole e em diástole, espessura do septo interventricular em sístole e em diástole, índice de massa do ventrículo esquerdo, espessura relativa da parede ventricular. Os parâmetros funcionais avaliados foram fração de ejeção e encurtamento do ventrículo esquerdo. Os defeitos de captação nas imagens de repouso e estresse foram semiquantificados, mediante atribuição de escores visuais (0 = normal; 1 = defeito leve; 2 = defeito moderado; e 3 = defeito grave), no modelo de 17 segmentos das paredes do ventrículo esquerdo. Para cada animal foram calculados os escores somados nas imagens de repouso, estresse e a diferença entre o estresse e o repouso para avaliação da extensão global da reversibilidade (isquemia) e a gravidade, medidas através do escore da diferença. Ao final do período de exames de imagem e medidas da pressão arterial, os animais foram eutanasiados para retirada de soro e plasma sanguíneo, colocado em alíquotas, congelado e armazenado em temperatura de -20ºC, para analises futuras. Resultados: O grupo WKY (373,0 ± 21,1 g) apresentou o peso corporal significativamente maior (p=0,01) do que o grupo SHR (349,3 ± 16,8 g). Nas análises da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, foi observado que o grupo SHR (184,9 ± 14,6 mmHg e 240,4 ± 13,8 bpm) apresentou valores significativamente maiores (p = 0,0001) do que o grupo WKY (111,8 ± 13,1 mmHg e 204,3 ± 15,04 bpm). Nas análises ecocardiográficas, observou-se fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada em ambos os grupos, mas o valor do grupo SHR (77,12 ± 5,64 %) foi significativamente maior (p = 0,008) em comparação com o grupo WKY (70,08 ± 4,52 %). Foi observado que o grupo SHR (3,44 ± 0,60 mm e 6,33 ± 0,46 mm) apresentou diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo (p = 0,0003) e diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (p = 0,0002) significativamente menores do que o grupo WKY (4,44 ± 0,32 mm e 7,33 ± 0,45 mm). Por outro lado, o grupo SHR apresentou valores significativamente maiores da parede posterior do ventrículo esquerdo em sístole (SHR 3,71 ± 0,29 mm vs. WKY 3,15 ± 0,66 mm, p = 0,02), do septo interventricular em diástole (SHR 2,29 ± 0,35 mm vs. WKY 1,74 ± 0,19 mm, p = 0,0006), o índice de massa do ventrículo esquerdo (SHR 2,64 ± 0,35 mm vs. WKY 2,25 ± 0,39 mm, p = 0,03) e da espessura relativa da parede ventricular (SHR 0,77 ± 0,11 mm vs. WKY 0,58 ± 0,13 mm, p = 0,002) do que o grupo WKY. Não foi observado diferença significativa dos defeitos de perfusão miocárdica entre os grupos (p > 0,05), mas foi observado maiores defeitos de perfusão em repouso em relação ao estresse, mas sem diferença significativa. Conclusões: O presente estudo documentou elevados níveis pressóricos nos ratos do grupo SHR com 44 semanas de vida, que levou a um grande remodelamento do ventrículo esquerdo, com aumento da espessura de paredes e redução de cavidades ventriculares, no entanto, sem alterar as funções diastólica e sistólica ventriculares. Os defeitos de perfusão miocárdica em repouso foram semelhantes entre os dois grupos estudados e o dipiridamol não foi capaz de induzir o aumento dos defeitos.
id UFTM_5b4eff0461b4e03db7ebbcffb303089a
oai_identifier_str oai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1499
network_acronym_str UFTM
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository_id_str
spelling Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensosHipertensão.Doenças cardiovasculares.Órgãos em risco.Cintilografia.Ecocardiografia.Hypertension.Cardiovascular diseases.Organs at risk.Scintigraphy.Echocardiography.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIntrodução: A hipertensão arterial é uma doença crônica que apresenta diferentes fatores fisiopatológicos, caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg, provocando lesões em órgãos-alvos, como o cérebro, rins, vasos sanguíneos e coração, agravando problemas já existentes e/ou induzindo o surgimento de novas patologias. Em 2017, no Brasil, a hipertensão arterial foi associada a 45% das mortes cardíacas provocadas por doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca, além de estar presente em 51% das mortes por doenças cerebrovasculares, gerando altos gastos para os cofres públicos. Estudos que utilizam ratos como modelo experimental são de grande importância, pois nos permitem investigar os mecanismos fisiológicos de doenças, possibilitando também testar novos tratamentos, somado a isto, alguns modelos de ratos apresentam o sistema circulatório parecido com o de humanos. O rato espontaneamente hipertenso (SHR) apresenta o desenvolvimento da hipertensão arterial semelhantes aos humanos, pois esse modelo genético faz com que a doença evolua naturalmente conforme o animal vai envelhecendo e nas fases mais avançadas da doença, idade adulta e idosa do animal, apresenta lesões em órgãos-alvos como coração. A evolução da hipertensão no SHR cursa com o desenvolvimento de hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo, alteração do relaxamento ventricular, associado à disfunção diastólica, aumento da frequência cardíaca, surgimento de fibrose miocárdica, evoluindo para disfunção sistólica com fração de ejeção reduzida. Desse modo, um estudo conduzido com imagens de perfusão miocárdica e função ventricular esquerda in vivo poderia ser utilizado de forma satisfatória para investigar a influência da isquemia miocárdica, disfunção ventricular e hipertrofia ventricular esquerda, secundária a hipertensão arterial crônica, na evolução da doença, em especial, nas fases mais avançada da vida do animal, que é o momento na qual a doença gera mais danos a órgão-alvos, como o coração. Objetivos: Avaliar o remodelamento ventricular esquerdo e a perfusão miocárdica, em repouso e sob estresse farmacológico com o dipiridamol, em um modelo experimental de hipertensão arterial crônica, em ratos SHR. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar Kyoto (WKY – 10 ratos) e Espontaneamente Hipertenso (SHR – 10 ratos) com 44 semanas de idade, mantidos em alojamento climatizado no biotério da Universidade de Uberaba – UNIUBE, com livre acesso a água e ração padrão, submetidos a ritmo de 12 horas de luz/sombra e temperatura controlada (22 ± 2 ºC). Ao completarem 44 semanas de vida foram submetidos à medida da pressão arterial pelo método pletismográfico de cauda em repouso e em seguida foram submetidos aos seguintes exames de imagem in vivo: Doppler-ecocardiograma e cintilografia de perfusão miocárdica de alta resolução com Sestamibi-Tc-99m (SPECT de alta resolução) em repouso e sob estresse farmacológico com dipiridamol (4 mg/kg/min por 10 minutos). Os parâmetros morfológicos avaliados foram diâmetro sistólico e diastólico final do ventrículo esquerdo, espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo em sístole e em diástole, espessura do septo interventricular em sístole e em diástole, índice de massa do ventrículo esquerdo, espessura relativa da parede ventricular. Os parâmetros funcionais avaliados foram fração de ejeção e encurtamento do ventrículo esquerdo. Os defeitos de captação nas imagens de repouso e estresse foram semiquantificados, mediante atribuição de escores visuais (0 = normal; 1 = defeito leve; 2 = defeito moderado; e 3 = defeito grave), no modelo de 17 segmentos das paredes do ventrículo esquerdo. Para cada animal foram calculados os escores somados nas imagens de repouso, estresse e a diferença entre o estresse e o repouso para avaliação da extensão global da reversibilidade (isquemia) e a gravidade, medidas através do escore da diferença. Ao final do período de exames de imagem e medidas da pressão arterial, os animais foram eutanasiados para retirada de soro e plasma sanguíneo, colocado em alíquotas, congelado e armazenado em temperatura de -20ºC, para analises futuras. Resultados: O grupo WKY (373,0 ± 21,1 g) apresentou o peso corporal significativamente maior (p=0,01) do que o grupo SHR (349,3 ± 16,8 g). Nas análises da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, foi observado que o grupo SHR (184,9 ± 14,6 mmHg e 240,4 ± 13,8 bpm) apresentou valores significativamente maiores (p = 0,0001) do que o grupo WKY (111,8 ± 13,1 mmHg e 204,3 ± 15,04 bpm). Nas análises ecocardiográficas, observou-se fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada em ambos os grupos, mas o valor do grupo SHR (77,12 ± 5,64 %) foi significativamente maior (p = 0,008) em comparação com o grupo WKY (70,08 ± 4,52 %). Foi observado que o grupo SHR (3,44 ± 0,60 mm e 6,33 ± 0,46 mm) apresentou diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo (p = 0,0003) e diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (p = 0,0002) significativamente menores do que o grupo WKY (4,44 ± 0,32 mm e 7,33 ± 0,45 mm). Por outro lado, o grupo SHR apresentou valores significativamente maiores da parede posterior do ventrículo esquerdo em sístole (SHR 3,71 ± 0,29 mm vs. WKY 3,15 ± 0,66 mm, p = 0,02), do septo interventricular em diástole (SHR 2,29 ± 0,35 mm vs. WKY 1,74 ± 0,19 mm, p = 0,0006), o índice de massa do ventrículo esquerdo (SHR 2,64 ± 0,35 mm vs. WKY 2,25 ± 0,39 mm, p = 0,03) e da espessura relativa da parede ventricular (SHR 0,77 ± 0,11 mm vs. WKY 0,58 ± 0,13 mm, p = 0,002) do que o grupo WKY. Não foi observado diferença significativa dos defeitos de perfusão miocárdica entre os grupos (p > 0,05), mas foi observado maiores defeitos de perfusão em repouso em relação ao estresse, mas sem diferença significativa. Conclusões: O presente estudo documentou elevados níveis pressóricos nos ratos do grupo SHR com 44 semanas de vida, que levou a um grande remodelamento do ventrículo esquerdo, com aumento da espessura de paredes e redução de cavidades ventriculares, no entanto, sem alterar as funções diastólica e sistólica ventriculares. Os defeitos de perfusão miocárdica em repouso foram semelhantes entre os dois grupos estudados e o dipiridamol não foi capaz de induzir o aumento dos defeitos.Introduction: Arterial hypertension is a chronic disease that presents different pathophysiological factors, characterized by persistently increased systolic blood pressure ≥ 140 mmHg and diastolic blood pressure ≥ 90 mmHg, causing damage to target organs such as the brain, kidneys, blood vessels and heart, ravating existing problems and/or inducing the emergence of new pathologies. In 2017, in Brazil, high blood pressure was associated with 45% of cardiac deaths caused by coronary artery disease and heart failure, in addition to being present in 51% of deaths from cerebrovascular diseases, generating high costs for public coffers. Studies that use rats as an experimental model are of great importance, as they allow us to investigate the physiological mechanisms of diseases, also making it possible to test new treatments, in addition to this, some mouse models have a circulatory system similar to that of humans. The SHR presents the development of high blood pressure similar to humans, because this genetic model causes the disease to evolve naturally as the animal ages and in the most advanced stages of the disease, in the adult and elderly age of the animal, he has lesions in target organs such as the heart. The evolution of hypertension in HRS progresses with the development of left ventricular concentric hypertrophy, changes in ventricular relaxation, associated with diastolic dysfunction, increased heart rate, onset of myocardial fibrosis, progressing to systolic dysfunction with reduced ejection fraction. Thus, a study conducted with images of myocardial perfusion and left ventricular function in vivo could be used satisfactorily to investigate the influence of myocardial ischemia, ventricular dysfunction and left ventricular hypertrophy, secondary to chronic arterial hypertension, in the course of the disease, especially in the more advanced stages of the animal's life, which is the moment when the disease causes the most damage to target organs, such as the heart. Objectives: To evaluate left ventricular remodeling and myocardial perfusion, at rest and under pharmacological stress with dipyridamole in an experimental model of chronic arterial hypertension, with SHR rats. Methods: Wistar Kyoto rats (WKY – 10 rats) and Spontaneously Hypertensive rats (SHR – 10 rats) with 44 weeks of age were used, kept in air-conditioned accommodation in the vivarium of the University of Uberaba - UNIUBE, with free access to water and standard feed, subjected to a rhythm of 12 hours of light/shade and controlled temperature (22 ± 2 ºC). When they completed 44 weeks of life, they were submitted to blood pressure measurement by the tail plethysmography method at rest, then they were submitted to in vivo imaging tests: Doppler-echocardiogram and high-resolution myocardial perfusion scintigraphy with Sestamibi-Tc-99m (high-resolution SPECT) at rest and under pharmacological stress using dipyridamole (4 mg/kg/min for 10 minutes). The morphological parameters evaluated were left ventricular end-systolic and diastolic diameter, left ventricular posterior wall thickness in systole and diastole, thickness of the interventricular septum in systole and diastole, left ventricular mass index, relative thickness of the ventricular wall. The functional parameters evaluated were ejection fraction and left ventricular shortening. Uptake defects in resting and stress images were semi-quantified by attributing visual scores (0 = normal; 1 = mild defect; 2 = moderate defect; and 3 = severe defect), in a 17-segment model of the left ventricular walls. For each animal, summed scores were calculated on the rest, stress and difference between stress and rest images to assess the global extent of reversibility (ischemia) and severity, measures through the difference score. At the end of the period of imaging tests and blood pressure measurement, the animals were euthanized for removal of serum and blood plasma, placed in aliquots, frozen and stored at a temperature of -20ºC, for future analysis. Results: The WKY group (373 ± 21.1 g) had significantly higher body weight (p=0.01) than the SHR group (349.3 ± 16.8 g). In the analyzes of systolic blood pressure and heart rate, it was observed that the SHR group (184.9 ± 14.6 mmHg and 240.4 ± 13.8 bpm) showed significantly higher values (p = 0.0001) than the WKY group (111.8 ± 13.1 mmHg and 204.3 ± 15.04 bpm). In the analyzes of the echocardiogram examination, observed left ventricular ejection fraction preserved in both groups, but value of the SHR group (77.12 ± 5.64 %) significantly higher (p = 0.008) compared to the WKY group (70.08 ± 4.52 %). It was observed that the SHR group (3.44 ± 0.60 mm and 6.33 ± 0.46 mm) had the left ventricular end-systolic diameter (p = 0.0003) and left ventricular end-diastolic diameter (p = 0.0002) significantly smaller than the WKY group (4.44 ± 0.32 mm and 7.33 ± 0.45 mm). On the other hand, the SHR group showed significantly higher values of the left ventricular posterior wall in systole (SHR 3.71 ± 0.29 mm vs. WKY 3.15 ± 0.66 mm, p = 0.02), the interventricular septum in diastole (SHR 2.29 ± 0.35 mm vs. WKY 1.74 ± 0.19 mm, p = 0.0006), the eft ventricular mass index (SHR 2.64 ± 0.35 mm vs. WKY 2.25 ± 0.39 mm, p = 0.03) and relative ventricular wall thickness (SHR 0.77 ± 0.11 mm vs. WKY 0.58 ± 0.13 mm, p = 0.002) than the WKY group. There was no significant difference in myocardial perfusion defects between groups (p > 0.05), but greater perfusion defects were observed at rest in relation to stress, but with no significant difference. Conclusions: The present study documented high blood pressure levels in rats from the SHR group at 44 weeks of age, which led to a major remodeling of the left ventricle, with increased wall thickness and reduction of ventricular cavities, however, without altering ventricular diastolic and systolic functions. Myocardial perfusion defects at rest were similar between the two studied groups and dipyridamole was not able to induce an increase in defects.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Triângulo MineiroPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em FisioterapiaCARVALHO, Eduardo Elias Vieira de05931883657http://lattes.cnpq.br/5819475434423100OLIVEIRA NETO, Pedro de2023-11-24T19:27:10Z2022-11-252023-11-24T19:27:10Z2022-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1499porARMSTRONG, W. F. et al. Stress echocardiography: recommendations for the performance and interpretation of stress echocardiography. Journal of the American Society of Echocardiography, n. 11, v. 1, p. 97–104, 1998. BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS/MS/SVS/CGIAE – Sistema de informações sobre a mortalidade SIM. 2017. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/ obt10uf.def/2017-CID 10-Capitulos I00-I99; http://tabnet.datasus.gov. br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/poptuf.def. BING, O. H. et al. The spontaneously hypertensive rat as a model of the transition from compensated left ventricular hypertrophy to failure. J Mol Cell Cardiol, v. 27, n. 1, p. 383-96, 1995. BOLUYT, M. O. et al. Alterations in cardiac gene, expression. During the transition from stable hypertrophy to heart failure. Marked upregulation of genes encoding extracelular matrix components. Circ Res, v. 75, n. 1, p. 23-32, 1994. BOTVINICK, E. H.; DAE, M. W. Dipyridamole perfusion Scintigraphy. Seminars in Nuclear Medicine, v. 21, n. 3, p. 242-265, 1991 CARVALHO, T., et al. Diretrizes Brasileiras de Reabilitação Cardiovascular – 2020. Arq Bras Cardiol, v. 114, n. 5, p. 943-987, 2020. CHALELA, W. A. et al. Primeira Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Cardiologia Nuclear. Arq Bras Cardiol, v. 78, p. 16-20, 2002. CORDEIRO, V. S. C. et al. Euterpe oleracea Mart. Seed extract protects against renal injury in diabetic and spontaneously hypertensive rats: role of inflammation and oxidative stress. Eur J Nutr, 2017. CURY, R. C. et al. Dipyridamole stress and rest myocardial perfusion by 64-detector row computed tomography in patients with suspected coronary artery disease. Am J Cardiol, v. 106, p. 310-315, 2010. DUBOIS, D.; DUBOIS, E. F. A formula to estimate the approximate surface area if height and weight be known. Arch Intern Med. v. 17, p. 863-71, 1916. DORIS, P. A. Genetics of hypertension: na assessment of progress in the spontaneaously hypertensive rat. Physiol Genomics, v. 49, p. 601-617, 2017. ELLIOTT, W. J. Systemic Hypertension. Current Problems in Cardiology, v. 32, p. 201-259, 2007. 52 FARIA, G. S.; CARVALHO, E. E. V. Caracterização da perfusão miocárdica e remodelamento ventricular em modelo experimental de hipertensão arterial crônica. 2020. 75 f. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2020. FAYSSOIL, A; TOURNOUX, F. Analyzing left ventricular function in mice with Doppler echocardiography. Heart Fail Rev, v. 18, n. 4, p. 511-6, 2013. FOLKOW, B. Early structural changes in hypertension: pathophysiol ogy and clinical consequences. J Cardiovasc Pharmacol, v. 22, p. 1-6, 1993. FOLKOW, B.; SYANBORG, A. Physiology of cardiovascular aging. Physiol, v. 73, p. 725– 758, 1993. FOROUZANFAR, M. H. et al. Global burden of hypertension and systolic blood pressure of at least 110 to 115 mmHg. JAMA, v. 317, n. 2, p. 165-182, 2017. FRACCAROLLO, D.; GALUPPO, P.; BAUERSACHS, J. Novel therapeutic approaches to post-infarction remodelling. Cardiovasc Res, v. 94, n. 2, p. 293-303, 2012. G. B. D. Global, regional, and national age-sex specific mortality for 264 causes of death, 1980-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease study 2016. Lancet, v. 16, n. 390, p. 1151-1210,2017. HACHAMOVITCH, R., et al. Exercise myocardial perfusion SPECT in patient without known coronary artery disease: incremental prognostic value and use in risk stratification. Circulation, v. 93, p. 905-14, 1996. HALAPAS, A. P. et al. In vivo models for heart failure research. In vivo, v. 22, p. 767-780, 2008. HALL, J. E. et al. Hypertension: Physiology and Pathophysiology. Comprehensive Physiology, v. 2. p. 2393-2441, 2012. HOLJAK, E. J. B. et al. An Evaluation of cardiac health in the spontaneously hypertensive rat colony: implications of evolutionary drive increases in concentric hypertrophy. Am J Hypertens, v. 35, n. 3, p. 264-271, 2022. HEINRICH, R. S. On the relativity of dipyridamole and dobutamine flow. Journal of Nuclear Cardiology, v. 28, n. 1, p. 46-49, 2020. JACKSON, K. L. et al. A novel interaction between sympathetic overactivity and aberrant regulation of renin by miR-181a in BPH/2J genetically hypertensive. Hypertension, v. 62, p. 775-781, 2013. JAVADI, H. et al. The association of dipyridamole side effects with hemodynamic parameters, ECG findings, and scintigraphy outcomes. Journal of Nuclear Medicine Technology, v. 38, n. 3, p. 149-152, 2010. 53 KELM, N. Q.; BEARE, J. E.; LeBLANC, A. J. Evaluation of Coronary Flow Reserve After Myocardial Ischemia Reperfusion in Rats. J Vis Exp, v. 148, 2019. KLOCKE, F. J., et al. ACC/AHA/ASNC guidelines for the clinical use of cardiac radionuclide imaging--executive summary: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines ACC/AHA/ASNC Committee to Revise the 1995 Guidelines for the Clinical Use of Cardiac Radionuclide Imaging). J Am Coll Cardiol, v. 42, n. 7, p. 1318-1333, 2003. LANG, R. M. et al. Recommendations for Cardiac Chamber Quantification by Echocardiography in Adults: An Update from the American Society of Echocar-diography and the European Association of Cardiovascu-lar Imaging. Journal of the American Society of Echocardiography, v. 28, n. 1, p 1-39. 2014. LANG, R. M., et al. Recommendations for chamber quantification: a report from the American Society of Echocardiography’s Guidelines and Standards Committee and the Chamber Quantification Writing Group, developed in conjunction with the European Association of Echocardiography, a branch of the European Society of Cardiology. J Am Soc Echocardiogr. v. 18, p. 1440-63, 2005. LITWIN, S. E., et al. Serial echocardiographic assessment of left ventricular gometry and function after large myocardial infarction in the rat. Circulation, v. 84, p. 345-354, 1994. LOENING, A. M.; GAMBHIR, S. S. AMIDE: A Free Software Tool for Multimodality Medical Image Analysis. Molecular Imaging, v. 2, p. 131-37, 2003. MALACHIAS, M. V. B., et al. 7ª Diretriz Brasileira da Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 3, n. 107, p. 1-83, 2016. MARZAK, H., et al. Old spontaneously hypertensive rats gather together typical features of human chronic left-ventricular dysfunction with preserved ejection fraction. Journal of Hypertension, v. 32, p. 1307-1316, 2014. MEJIA, J., et al. A clinical gamma camera-based pinhole collimated system for high resolution small animal SPECT imaging. Braz J Med Biol Res, v. 43, n. 12, p. 1160-66, 2010. MILLS, K. T., et al. Global disparities of hypertension prevalence and control: a systematic analysis of population-based studies from 90 coutries. Circulation, v. 134, n. 6, p. 441-450, 2016. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa nacional de Saúde: Percepção do Estado de Saúde, Estilos de Vida, Doenças Crônicas e Saúde Bucal. Rio de Janeiro, IBGE, 2020. MORAES, C. E., et al. Preditores de insuficiência renal crônica em pacientes de centro de referência em hipertensão arterial. Ver. Assoc. Med. Bras. São Paulo, v. 55, n. 3, p. 257-262, 2009. MUÑOZ, V.; BACKMAN, W.; SAM, F. Murine Models of Heart Failure with Preserved Ejection Fraction. JACC, v. 2, n. 6, p. 770-789, 2017. 54 MURTHY, V. L., et al. Clinical quantification of myocardial blood flor using PET: Joint position paper of the SNMMI cardiovascular council and the ASNC. J Nucl Cardiol, v. 25, p. 269-297, 2018. NAKAGAWA, P.; SIGMUND, C. D. How is the Brain Renin-Angiotensin System Regulated? Hypertension, v. 70, n. 1, p. 10-18, 2017. NCD Risck Factor Collaboration. Worldwide trend in blood pressure from to 1975 to 2015: a pooled analysis of 1479 population based measurement studies with 19.1 million participants. Lancet, v. 389, n. 10064, p. 37-55, 2017. NILSON, E. A. F., et al. Custos atribuíveis à obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde em 2018. Revista Panam Salud Publica, v. 44, p. 32, 2020. NILSON, E. A. F.; SILVA, E. N.; JAIME, P. C. Developing and applying a costing tool for hypertension and related cardiovascular disease: attributable cost to salt/sodium consumption. J Clin Hypertens, v. 22, n. 4, p. 642-648, 2020. ONO, K., et al. Echo Doppler assessment of left ventricular function in rats with hypertensive hypertrophy. J AM Echocardio, v. 15, p. 109-117, 2002). OLIVEIRA, L. F. L., et al. Rest myocardial perfusion disturbance is related to inflammation but not to fibrosis inexperimental chronic chagas cardiomyopathy. European Heart Journal, v. 34, p. 978, 2013. OKAMOTO, K.; AOKI, K. Development of a strain of sponteously hypertensive rats. Jap Circulation J, v. 27, n. 3, p. 282-293, 1963. PIOVESANA, P. et al. Addition of exercise to dipyridamole stress echocardiography in order to carry on the ischemic cascade: role in the diagnosis of coronary artery disease and prognostic value. Journal of Cardiovascular Echography, v. 26, p. 115-119, 2016. PIRES, N. F. et al., Study of overlap of pathophysiologicalmechanisms as a model of hypertension with severe cardiac effects. Rev Bras Hipert, v. 21, n. 2, p. 104-113, 2014. RIET, L., et al. Hypertension: Renin-Angiotensin-Aldosterone System Alterations. Circulation Research, v. 116, p. 960-975, 2015. SANJULIANI, A. F. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Revista SOCERJ, v.15, n. 4, p. 211-218, 2002. SEITUN, S. et al. Stress computed tomography myocardial perfusion imaging: A new topic in cardiology. Rev Esp Cardiol, v. 69, n. 2, p. 188-200, 2016. SLAMA, M., et al. Long-term left ventricular echocardiographic follow-up of SHR and WKY rats: effects of hypertension and age. Am J Physiol Heart Circ Physiol, n. 286, p. 181-185, 2003. WHELTON, P. K. et al. High Blood Pressure Clinical Practice Guideline. Journal of the American College of Cardiology, 2017. 55 WHO. Causes of Death 2008 (online database). Lancet, Geneva, v. 390, p. 1151-1210, 2016. Disponível em: http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/ cod_2008_sources_methods.pdf YUMEI, Y. E. et al. Dipyridamole with low-dose aspirin augmens the infarct size-limiting effects of simvastatin. Cardiovasc Drugs Ther, v. 24, p. 391-399, 2010. ZHANG, Y. L. et al. Chronic inhibition of chemokine receptor CXCR2 attenuates cardiac remodeling and dysfunction in spontaneously hypertensive rats. Molecular Basis os Disease, n. 1865, 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2023-11-25T02:02:40Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1499Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2023-11-25T02:02:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
title Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
spellingShingle Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
OLIVEIRA NETO, Pedro de
Hipertensão.
Doenças cardiovasculares.
Órgãos em risco.
Cintilografia.
Ecocardiografia.
Hypertension.
Cardiovascular diseases.
Organs at risk.
Scintigraphy.
Echocardiography.
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
title_short Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
title_full Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
title_fullStr Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
title_full_unstemmed Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
title_sort Avaliacao da funcao ventricular esquerda e da perfusao miocardica em repouso e estresse, em modelo de ratos espontaneamente hipertensos
author OLIVEIRA NETO, Pedro de
author_facet OLIVEIRA NETO, Pedro de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv CARVALHO, Eduardo Elias Vieira de
05931883657
http://lattes.cnpq.br/5819475434423100
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA NETO, Pedro de
dc.subject.por.fl_str_mv Hipertensão.
Doenças cardiovasculares.
Órgãos em risco.
Cintilografia.
Ecocardiografia.
Hypertension.
Cardiovascular diseases.
Organs at risk.
Scintigraphy.
Echocardiography.
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
topic Hipertensão.
Doenças cardiovasculares.
Órgãos em risco.
Cintilografia.
Ecocardiografia.
Hypertension.
Cardiovascular diseases.
Organs at risk.
Scintigraphy.
Echocardiography.
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
description Introdução: A hipertensão arterial é uma doença crônica que apresenta diferentes fatores fisiopatológicos, caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg, provocando lesões em órgãos-alvos, como o cérebro, rins, vasos sanguíneos e coração, agravando problemas já existentes e/ou induzindo o surgimento de novas patologias. Em 2017, no Brasil, a hipertensão arterial foi associada a 45% das mortes cardíacas provocadas por doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca, além de estar presente em 51% das mortes por doenças cerebrovasculares, gerando altos gastos para os cofres públicos. Estudos que utilizam ratos como modelo experimental são de grande importância, pois nos permitem investigar os mecanismos fisiológicos de doenças, possibilitando também testar novos tratamentos, somado a isto, alguns modelos de ratos apresentam o sistema circulatório parecido com o de humanos. O rato espontaneamente hipertenso (SHR) apresenta o desenvolvimento da hipertensão arterial semelhantes aos humanos, pois esse modelo genético faz com que a doença evolua naturalmente conforme o animal vai envelhecendo e nas fases mais avançadas da doença, idade adulta e idosa do animal, apresenta lesões em órgãos-alvos como coração. A evolução da hipertensão no SHR cursa com o desenvolvimento de hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo, alteração do relaxamento ventricular, associado à disfunção diastólica, aumento da frequência cardíaca, surgimento de fibrose miocárdica, evoluindo para disfunção sistólica com fração de ejeção reduzida. Desse modo, um estudo conduzido com imagens de perfusão miocárdica e função ventricular esquerda in vivo poderia ser utilizado de forma satisfatória para investigar a influência da isquemia miocárdica, disfunção ventricular e hipertrofia ventricular esquerda, secundária a hipertensão arterial crônica, na evolução da doença, em especial, nas fases mais avançada da vida do animal, que é o momento na qual a doença gera mais danos a órgão-alvos, como o coração. Objetivos: Avaliar o remodelamento ventricular esquerdo e a perfusão miocárdica, em repouso e sob estresse farmacológico com o dipiridamol, em um modelo experimental de hipertensão arterial crônica, em ratos SHR. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar Kyoto (WKY – 10 ratos) e Espontaneamente Hipertenso (SHR – 10 ratos) com 44 semanas de idade, mantidos em alojamento climatizado no biotério da Universidade de Uberaba – UNIUBE, com livre acesso a água e ração padrão, submetidos a ritmo de 12 horas de luz/sombra e temperatura controlada (22 ± 2 ºC). Ao completarem 44 semanas de vida foram submetidos à medida da pressão arterial pelo método pletismográfico de cauda em repouso e em seguida foram submetidos aos seguintes exames de imagem in vivo: Doppler-ecocardiograma e cintilografia de perfusão miocárdica de alta resolução com Sestamibi-Tc-99m (SPECT de alta resolução) em repouso e sob estresse farmacológico com dipiridamol (4 mg/kg/min por 10 minutos). Os parâmetros morfológicos avaliados foram diâmetro sistólico e diastólico final do ventrículo esquerdo, espessura da parede posterior do ventrículo esquerdo em sístole e em diástole, espessura do septo interventricular em sístole e em diástole, índice de massa do ventrículo esquerdo, espessura relativa da parede ventricular. Os parâmetros funcionais avaliados foram fração de ejeção e encurtamento do ventrículo esquerdo. Os defeitos de captação nas imagens de repouso e estresse foram semiquantificados, mediante atribuição de escores visuais (0 = normal; 1 = defeito leve; 2 = defeito moderado; e 3 = defeito grave), no modelo de 17 segmentos das paredes do ventrículo esquerdo. Para cada animal foram calculados os escores somados nas imagens de repouso, estresse e a diferença entre o estresse e o repouso para avaliação da extensão global da reversibilidade (isquemia) e a gravidade, medidas através do escore da diferença. Ao final do período de exames de imagem e medidas da pressão arterial, os animais foram eutanasiados para retirada de soro e plasma sanguíneo, colocado em alíquotas, congelado e armazenado em temperatura de -20ºC, para analises futuras. Resultados: O grupo WKY (373,0 ± 21,1 g) apresentou o peso corporal significativamente maior (p=0,01) do que o grupo SHR (349,3 ± 16,8 g). Nas análises da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca, foi observado que o grupo SHR (184,9 ± 14,6 mmHg e 240,4 ± 13,8 bpm) apresentou valores significativamente maiores (p = 0,0001) do que o grupo WKY (111,8 ± 13,1 mmHg e 204,3 ± 15,04 bpm). Nas análises ecocardiográficas, observou-se fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada em ambos os grupos, mas o valor do grupo SHR (77,12 ± 5,64 %) foi significativamente maior (p = 0,008) em comparação com o grupo WKY (70,08 ± 4,52 %). Foi observado que o grupo SHR (3,44 ± 0,60 mm e 6,33 ± 0,46 mm) apresentou diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo (p = 0,0003) e diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (p = 0,0002) significativamente menores do que o grupo WKY (4,44 ± 0,32 mm e 7,33 ± 0,45 mm). Por outro lado, o grupo SHR apresentou valores significativamente maiores da parede posterior do ventrículo esquerdo em sístole (SHR 3,71 ± 0,29 mm vs. WKY 3,15 ± 0,66 mm, p = 0,02), do septo interventricular em diástole (SHR 2,29 ± 0,35 mm vs. WKY 1,74 ± 0,19 mm, p = 0,0006), o índice de massa do ventrículo esquerdo (SHR 2,64 ± 0,35 mm vs. WKY 2,25 ± 0,39 mm, p = 0,03) e da espessura relativa da parede ventricular (SHR 0,77 ± 0,11 mm vs. WKY 0,58 ± 0,13 mm, p = 0,002) do que o grupo WKY. Não foi observado diferença significativa dos defeitos de perfusão miocárdica entre os grupos (p > 0,05), mas foi observado maiores defeitos de perfusão em repouso em relação ao estresse, mas sem diferença significativa. Conclusões: O presente estudo documentou elevados níveis pressóricos nos ratos do grupo SHR com 44 semanas de vida, que levou a um grande remodelamento do ventrículo esquerdo, com aumento da espessura de paredes e redução de cavidades ventriculares, no entanto, sem alterar as funções diastólica e sistólica ventriculares. Os defeitos de perfusão miocárdica em repouso foram semelhantes entre os dois grupos estudados e o dipiridamol não foi capaz de induzir o aumento dos defeitos.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-11-25
2022-11-25
2023-11-24T19:27:10Z
2023-11-24T19:27:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1499
url http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1499
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv ARMSTRONG, W. F. et al. Stress echocardiography: recommendations for the performance and interpretation of stress echocardiography. Journal of the American Society of Echocardiography, n. 11, v. 1, p. 97–104, 1998. BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS/MS/SVS/CGIAE – Sistema de informações sobre a mortalidade SIM. 2017. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/ obt10uf.def/2017-CID 10-Capitulos I00-I99; http://tabnet.datasus.gov. br/cgi/tabcgi.exe?ibge/cnv/poptuf.def. BING, O. H. et al. The spontaneously hypertensive rat as a model of the transition from compensated left ventricular hypertrophy to failure. J Mol Cell Cardiol, v. 27, n. 1, p. 383-96, 1995. BOLUYT, M. O. et al. Alterations in cardiac gene, expression. During the transition from stable hypertrophy to heart failure. Marked upregulation of genes encoding extracelular matrix components. Circ Res, v. 75, n. 1, p. 23-32, 1994. BOTVINICK, E. H.; DAE, M. W. Dipyridamole perfusion Scintigraphy. Seminars in Nuclear Medicine, v. 21, n. 3, p. 242-265, 1991 CARVALHO, T., et al. Diretrizes Brasileiras de Reabilitação Cardiovascular – 2020. Arq Bras Cardiol, v. 114, n. 5, p. 943-987, 2020. CHALELA, W. A. et al. Primeira Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia Sobre Cardiologia Nuclear. Arq Bras Cardiol, v. 78, p. 16-20, 2002. CORDEIRO, V. S. C. et al. Euterpe oleracea Mart. Seed extract protects against renal injury in diabetic and spontaneously hypertensive rats: role of inflammation and oxidative stress. Eur J Nutr, 2017. CURY, R. C. et al. Dipyridamole stress and rest myocardial perfusion by 64-detector row computed tomography in patients with suspected coronary artery disease. Am J Cardiol, v. 106, p. 310-315, 2010. DUBOIS, D.; DUBOIS, E. F. A formula to estimate the approximate surface area if height and weight be known. Arch Intern Med. v. 17, p. 863-71, 1916. DORIS, P. A. Genetics of hypertension: na assessment of progress in the spontaneaously hypertensive rat. Physiol Genomics, v. 49, p. 601-617, 2017. ELLIOTT, W. J. Systemic Hypertension. Current Problems in Cardiology, v. 32, p. 201-259, 2007. 52 FARIA, G. S.; CARVALHO, E. E. V. Caracterização da perfusão miocárdica e remodelamento ventricular em modelo experimental de hipertensão arterial crônica. 2020. 75 f. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2020. FAYSSOIL, A; TOURNOUX, F. Analyzing left ventricular function in mice with Doppler echocardiography. Heart Fail Rev, v. 18, n. 4, p. 511-6, 2013. FOLKOW, B. Early structural changes in hypertension: pathophysiol ogy and clinical consequences. J Cardiovasc Pharmacol, v. 22, p. 1-6, 1993. FOLKOW, B.; SYANBORG, A. Physiology of cardiovascular aging. Physiol, v. 73, p. 725– 758, 1993. FOROUZANFAR, M. H. et al. Global burden of hypertension and systolic blood pressure of at least 110 to 115 mmHg. JAMA, v. 317, n. 2, p. 165-182, 2017. FRACCAROLLO, D.; GALUPPO, P.; BAUERSACHS, J. Novel therapeutic approaches to post-infarction remodelling. Cardiovasc Res, v. 94, n. 2, p. 293-303, 2012. G. B. D. Global, regional, and national age-sex specific mortality for 264 causes of death, 1980-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease study 2016. Lancet, v. 16, n. 390, p. 1151-1210,2017. HACHAMOVITCH, R., et al. Exercise myocardial perfusion SPECT in patient without known coronary artery disease: incremental prognostic value and use in risk stratification. Circulation, v. 93, p. 905-14, 1996. HALAPAS, A. P. et al. In vivo models for heart failure research. In vivo, v. 22, p. 767-780, 2008. HALL, J. E. et al. Hypertension: Physiology and Pathophysiology. Comprehensive Physiology, v. 2. p. 2393-2441, 2012. HOLJAK, E. J. B. et al. An Evaluation of cardiac health in the spontaneously hypertensive rat colony: implications of evolutionary drive increases in concentric hypertrophy. Am J Hypertens, v. 35, n. 3, p. 264-271, 2022. HEINRICH, R. S. On the relativity of dipyridamole and dobutamine flow. Journal of Nuclear Cardiology, v. 28, n. 1, p. 46-49, 2020. JACKSON, K. L. et al. A novel interaction between sympathetic overactivity and aberrant regulation of renin by miR-181a in BPH/2J genetically hypertensive. Hypertension, v. 62, p. 775-781, 2013. JAVADI, H. et al. The association of dipyridamole side effects with hemodynamic parameters, ECG findings, and scintigraphy outcomes. Journal of Nuclear Medicine Technology, v. 38, n. 3, p. 149-152, 2010. 53 KELM, N. Q.; BEARE, J. E.; LeBLANC, A. J. Evaluation of Coronary Flow Reserve After Myocardial Ischemia Reperfusion in Rats. J Vis Exp, v. 148, 2019. KLOCKE, F. J., et al. ACC/AHA/ASNC guidelines for the clinical use of cardiac radionuclide imaging--executive summary: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines ACC/AHA/ASNC Committee to Revise the 1995 Guidelines for the Clinical Use of Cardiac Radionuclide Imaging). J Am Coll Cardiol, v. 42, n. 7, p. 1318-1333, 2003. LANG, R. M. et al. Recommendations for Cardiac Chamber Quantification by Echocardiography in Adults: An Update from the American Society of Echocar-diography and the European Association of Cardiovascu-lar Imaging. Journal of the American Society of Echocardiography, v. 28, n. 1, p 1-39. 2014. LANG, R. M., et al. Recommendations for chamber quantification: a report from the American Society of Echocardiography’s Guidelines and Standards Committee and the Chamber Quantification Writing Group, developed in conjunction with the European Association of Echocardiography, a branch of the European Society of Cardiology. J Am Soc Echocardiogr. v. 18, p. 1440-63, 2005. LITWIN, S. E., et al. Serial echocardiographic assessment of left ventricular gometry and function after large myocardial infarction in the rat. Circulation, v. 84, p. 345-354, 1994. LOENING, A. M.; GAMBHIR, S. S. AMIDE: A Free Software Tool for Multimodality Medical Image Analysis. Molecular Imaging, v. 2, p. 131-37, 2003. MALACHIAS, M. V. B., et al. 7ª Diretriz Brasileira da Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 3, n. 107, p. 1-83, 2016. MARZAK, H., et al. Old spontaneously hypertensive rats gather together typical features of human chronic left-ventricular dysfunction with preserved ejection fraction. Journal of Hypertension, v. 32, p. 1307-1316, 2014. MEJIA, J., et al. A clinical gamma camera-based pinhole collimated system for high resolution small animal SPECT imaging. Braz J Med Biol Res, v. 43, n. 12, p. 1160-66, 2010. MILLS, K. T., et al. Global disparities of hypertension prevalence and control: a systematic analysis of population-based studies from 90 coutries. Circulation, v. 134, n. 6, p. 441-450, 2016. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa nacional de Saúde: Percepção do Estado de Saúde, Estilos de Vida, Doenças Crônicas e Saúde Bucal. Rio de Janeiro, IBGE, 2020. MORAES, C. E., et al. Preditores de insuficiência renal crônica em pacientes de centro de referência em hipertensão arterial. Ver. Assoc. Med. Bras. São Paulo, v. 55, n. 3, p. 257-262, 2009. MUÑOZ, V.; BACKMAN, W.; SAM, F. Murine Models of Heart Failure with Preserved Ejection Fraction. JACC, v. 2, n. 6, p. 770-789, 2017. 54 MURTHY, V. L., et al. Clinical quantification of myocardial blood flor using PET: Joint position paper of the SNMMI cardiovascular council and the ASNC. J Nucl Cardiol, v. 25, p. 269-297, 2018. NAKAGAWA, P.; SIGMUND, C. D. How is the Brain Renin-Angiotensin System Regulated? Hypertension, v. 70, n. 1, p. 10-18, 2017. NCD Risck Factor Collaboration. Worldwide trend in blood pressure from to 1975 to 2015: a pooled analysis of 1479 population based measurement studies with 19.1 million participants. Lancet, v. 389, n. 10064, p. 37-55, 2017. NILSON, E. A. F., et al. Custos atribuíveis à obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde em 2018. Revista Panam Salud Publica, v. 44, p. 32, 2020. NILSON, E. A. F.; SILVA, E. N.; JAIME, P. C. Developing and applying a costing tool for hypertension and related cardiovascular disease: attributable cost to salt/sodium consumption. J Clin Hypertens, v. 22, n. 4, p. 642-648, 2020. ONO, K., et al. Echo Doppler assessment of left ventricular function in rats with hypertensive hypertrophy. J AM Echocardio, v. 15, p. 109-117, 2002). OLIVEIRA, L. F. L., et al. Rest myocardial perfusion disturbance is related to inflammation but not to fibrosis inexperimental chronic chagas cardiomyopathy. European Heart Journal, v. 34, p. 978, 2013. OKAMOTO, K.; AOKI, K. Development of a strain of sponteously hypertensive rats. Jap Circulation J, v. 27, n. 3, p. 282-293, 1963. PIOVESANA, P. et al. Addition of exercise to dipyridamole stress echocardiography in order to carry on the ischemic cascade: role in the diagnosis of coronary artery disease and prognostic value. Journal of Cardiovascular Echography, v. 26, p. 115-119, 2016. PIRES, N. F. et al., Study of overlap of pathophysiologicalmechanisms as a model of hypertension with severe cardiac effects. Rev Bras Hipert, v. 21, n. 2, p. 104-113, 2014. RIET, L., et al. Hypertension: Renin-Angiotensin-Aldosterone System Alterations. Circulation Research, v. 116, p. 960-975, 2015. SANJULIANI, A. F. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Revista SOCERJ, v.15, n. 4, p. 211-218, 2002. SEITUN, S. et al. Stress computed tomography myocardial perfusion imaging: A new topic in cardiology. Rev Esp Cardiol, v. 69, n. 2, p. 188-200, 2016. SLAMA, M., et al. Long-term left ventricular echocardiographic follow-up of SHR and WKY rats: effects of hypertension and age. Am J Physiol Heart Circ Physiol, n. 286, p. 181-185, 2003. WHELTON, P. K. et al. High Blood Pressure Clinical Practice Guideline. Journal of the American College of Cardiology, 2017. 55 WHO. Causes of Death 2008 (online database). Lancet, Geneva, v. 390, p. 1151-1210, 2016. Disponível em: http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/ cod_2008_sources_methods.pdf YUMEI, Y. E. et al. Dipyridamole with low-dose aspirin augmens the infarct size-limiting effects of simvastatin. Cardiovasc Drugs Ther, v. 24, p. 391-399, 2010. ZHANG, Y. L. et al. Chronic inhibition of chemokine receptor CXCR2 attenuates cardiac remodeling and dysfunction in spontaneously hypertensive rats. Molecular Basis os Disease, n. 1865, 2019.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
instname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron:UFTM
instname_str Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron_str UFTM
institution UFTM
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.br
_version_ 1797221117976379392