Caracterização molecular de Escherichia coli diarreiogênica Durante a SHELF LIFE e maturação a vácuo de Longissimus lumborum

• Autor(a) principal: Meurer, Carolina Merlin
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/5084
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA; Biologia Molecular; Contrafilé; Enterobactéria; Reação em Cadeia da Polimerase Multiplex; Enterobacteria; Molecular Biology; Multiplex Polymerase Chain Reaction; Sirloin

Na última década o Brasil assegura seu posto como segundo maior produtor de carne bovina no mercado mundial. Acrescenta-se que, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, foi projetado que nos próximos dez anos o consumo de carne bovina aumentará em 10,4%. Para acompanhar o crescimento de produção, também é imprescindível o aumento da sua qualidade física, química e microbiológica. A enterobactéria Escherichia coli é sugestiva de indicação de contaminação de origem fecal, na qualidade de carne indicadora de processamento inadequado durante o abate. Para a saúde pública tem importância por algumas estirpes estarem associadas a casos de diarreia em estudos epidemiológicos. O objetivo do presente trabalho foi determinar a contagem e a caracterização molecular de E. coli diarreiogênica durante a vida útil de contrafilé bovino (Longissimus lumborum) embalado a vácuo. Peças de cinco cortes foram obtidas em um frigorífico de inspeção federal e analisadas nos dias 0, 20, 40 e 60 após a embalagem a vácuo. A contagem e identificação de E. coli foram realizadas utilizando metodologias oficiais. Os isolados foram submetidos a ensaios de PCR multiplex, para a identificação dos genes que codificam os fatores de virulência que caracterizam E. coli diarreiogênica: enteropatogênica (EPEC), enteroagregativa (EAEC), enterotoxigênica (ETEC), enteroinvasiva (EIEC), produtora de toxina shiga (STEC) e enterohemorrágica (EHEC). Verificou-se a desconformidade das contagens de E. coli de acordo com o padrão de 100 UFC/g preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária a partir do dia 20 e o crescimento microbiano menor que o esperado no dia 60. Em relação a caracterização molecular dos isolados, os genes stx2 e ipaH predominaram durante as análises. No dia 20, foram identificados isolados com os genes que codificam fatores de virulência para a EPEC, ETEC, STEC e EIEC, no dia 40 para a EPEC e no dia 60 para a STEC e EIEC, evidenciando a importância da adoção de medidas sanitárias a fim de diminuir os riscos de infecção e intoxicação referentes a E. coli patogênica aos consumidores.