Citologia e histologia endometrial em gatas clinicamente saudáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22417 |
Resumo: | Com objetivo de estabelecer valores de referência para a citologia endometrial e avaliar histologicamente o endométrio de gatas clinicamente saudáveis e sem patologias uterinas, foram coletados 22 úteros de gatas que passaram por ovariohisterectomia eletiva. Após avaliação macroscópica dos úteros, coletou-se amostra para citologia endometrial pela técnica de escova endometrial (cytobrush) e fragmento para avaliação histológica. Quanto à apresentação das glândulas endometriais, 31,8% (7/22) das gatas apresentaram lâmina própria com poucas camadas de glândulas tubulares simples, revestidas por epitélio simples cúbico ou cilíndrico baixo, com diâmetro reduzido e sem secreção no seu lúmen. Proliferação glandular com algumas glândulas apresentando conteúdo no lúmen foi observada em 36,4% (8/22) dos animais. Presença de intensa proliferação glandular com glândulas revestidas por epitélio simples pavimentoso, a maioria com atividade secretora, foi observada em 31,8% (7/22) das gatas, sendo que em cinco destas verificou-se aparência cística com pronunciada dilatação glandular. A citologia endometrial, na leitura de 200 células, obteve os seguintes resultados: neutrófilos (10,77 ± 7,51), eosinófilos (1,93 ± 2,67), basófilos (0), linfócitos (6,58 ± 8,49), macrófagos (0,79 ± 2,05) e células de descamação (79,93 ± 11,44). Concluiu-se que em gatas clinicamente saudáveis há maior proporção de leucócitos na citologia endometrial quando comparado com outras espécies, mesmo quando não se evidencia inflamação na avaliação histológica. A colheita de material para citologia endometrial pela técnica de cytobrush apresenta celularidade satisfatória e sem presença de debris celulares em gatas. |
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Citologia e histologia endometrial em gatas clinicamente saudáveis Agricultural SciencesCom objetivo de estabelecer valores de referência para a citologia endometrial e avaliar histologicamente o endométrio de gatas clinicamente saudáveis e sem patologias uterinas, foram coletados 22 úteros de gatas que passaram por ovariohisterectomia eletiva. Após avaliação macroscópica dos úteros, coletou-se amostra para citologia endometrial pela técnica de escova endometrial (cytobrush) e fragmento para avaliação histológica. Quanto à apresentação das glândulas endometriais, 31,8% (7/22) das gatas apresentaram lâmina própria com poucas camadas de glândulas tubulares simples, revestidas por epitélio simples cúbico ou cilíndrico baixo, com diâmetro reduzido e sem secreção no seu lúmen. Proliferação glandular com algumas glândulas apresentando conteúdo no lúmen foi observada em 36,4% (8/22) dos animais. Presença de intensa proliferação glandular com glândulas revestidas por epitélio simples pavimentoso, a maioria com atividade secretora, foi observada em 31,8% (7/22) das gatas, sendo que em cinco destas verificou-se aparência cística com pronunciada dilatação glandular. A citologia endometrial, na leitura de 200 células, obteve os seguintes resultados: neutrófilos (10,77 ± 7,51), eosinófilos (1,93 ± 2,67), basófilos (0), linfócitos (6,58 ± 8,49), macrófagos (0,79 ± 2,05) e células de descamação (79,93 ± 11,44). Concluiu-se que em gatas clinicamente saudáveis há maior proporção de leucócitos na citologia endometrial quando comparado com outras espécies, mesmo quando não se evidencia inflamação na avaliação histológica. A colheita de material para citologia endometrial pela técnica de cytobrush apresenta celularidade satisfatória e sem presença de debris celulares em gatas.EDUFU2015-02-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/2241710.14393/BJ-v31n2a2015-22417Bioscience Journal ; Vol. 31 No. 2 (2015): Mar./Apr.; 555-562Bioscience Journal ; v. 31 n. 2 (2015): Mar./Apr.; 555-5621981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22417/17127Brazil; ContemporaryCopyright (c) 2015 Beatriz Fonseca da Silva, Nicilene Cardoso Silva, Thaisa Reis dos Santos, Angela Pfeifer de Oliveira, Selwyn Arlington Headley, Alessandra Aparecida Medeiros, Francisco Cláudio Dantas Mota, Cirilo Antonio de Paula Lima, João Paulo Elsen Sauthttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Beatriz Fonseca daSilva, Nicilene CardosoSantos, Thaisa Reis dosOliveira, Angela Pfeifer deHeadley, Selwyn ArlingtonMedeiros, Alessandra AparecidaMota, Francisco Cláudio DantasLima, Cirilo Antonio de PaulaSaut, João Paulo Elsen2022-06-01T23:24:29Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/22417Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-06-01T23:24:29Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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