Atividade antimicrobiana in vitro de extrato de Punica granatum L. sobre Staphylococcus aureus isolado em leite bovino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Bruno Toledo
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: dos Anjos, Carolina, Fontes Novo, Sylvia Marquart, Matsumoto, Leopoldo Sussumu, Peixoto, Erika Cosendey Toledo de Mello, Silva, Luciana Pereira, Silva, Regildo Márcio Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17664
Resumo: Mastite bovina é considerada principal doença causadora de grandes perdas econômicas nos rebanhos leiteiros. Antimicrobianos químicos promovem resistência farmacológica, resíduos no alimento e contaminação ambiental. Este estudo objetivou verificar a atividade antibacteriana, in vitro, do extrato de romã em Staphylococcus aureus isolado de leite bovino, avaliar sua atividade antioxidante, e quantificar teores de fenóis e flavonoides totais nos diferentes extratos utilizados. Utilizou-se para tanto extratos aquosos da casca do fruto (EAC) e folhas (EAF), secos e in natura de romã. Adicionalmente, avaliou-se atividade antioxidante (AA%), teores de fenóis e flavonóides totais. Amostras de leite foram semeadas, incubadas, e as colônias de Staphylococcus aureus foram ajustadas a 1,0x106 UFC/mL ao padrão nº6 da escala de MacFarland. A sensibilidade dos isolados microbianos foi determinada, em quintuplicata, pela técnica de difusão em discos. A Concentração Inibitória Mínima foi determinada pelo halo de inibição superior a 15 mm. Os resultados foram avaliados pelo método ANOVA, teste de Tukey 5%, utilizando-se o programa SISVAR 5.3 - DEX/UFLA. EACseco inibiu crescimento bacteriano a partir de 3%. EAFseco, EACin natura e EAFin natura, só apresentaram esta atividade a partir de 15%, 20% e 30% respectivamente. A ação antioxidante do EACseco foi verificada a partir de 75µg/mL, com valores correspondentes a 14,2%, atingindo um platô de 65,9% na concentração de 250µg/mL. Entretanto, essa atividade não foi correlacionada aos teores de fenóis totais e flavonoides. Provavelmente outras substâncias alcalóides, podem ter sido responsáveis por esta atividade. Conclui-se que os extratos de Punica granatum L., principalmente aquele obtido pela casca do fruto seco, demonstraram atividade inibitória sobre S. aureus, evidenciando a potencialidade de seu uso para o controle da mastite bovina.
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