Análises microbiológicas do açúcar mascavo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parazzi, Clovis
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Jesus, Daniele Almeida de, Lopes, Jorge José Correa, Valsechi, Otávio Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bioscience journal (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6906
Resumo: Mascavo é um tipo de açúcar não refinado com um intenso sabor de melaço. Sua produção, praticamente artesanal, o torna, na maioria das vezes, susceptível as contaminações microbiológicas. Com o objetivo de se conhecer a qualidade microbiológica do açúcar mascavo comercializado, foram coletadas amostras de diferentes produtores que comercializam este tipo de açúcar no mercado. As avaliações foram realizadas com relação ao teor de umidade e a presença de bactérias mesófilas aeróbias totais, bactérias termófilas aeróbias produtoras de H2S (Desulfotomaculum nigrificans), bactérias termófilas anaeróbias não produtoras de H2S (Clostridiun thermosaccharolyticum), bactérias termófilas aeróbias totais e "flat sour", bolores e leveduras e coliformes totais e fecais. Os teores médios de umidade para as amostras de açúcar mascavo analisados variaram de 2,14 a 3.66%, ou seja, de 7 a 11 vezes maior que as médias de umidade do açúcar cristal branco. Este fato explica o reduzido tempo para consumo deste produto. Pelas análises das amostras efetuadas nos últimos três anos observou-se que o açúcar mascavo produzido recentemente possui menor teor de umidade que em anos anteriores. Os resultados das análises microbiológicas mostraram que as marcas dos açúcares mascavos analisados estavam de acordo com os padrões oficiais de qualidade para bactérias termófilas anaeróbias produtoras de H2S (Dessulfotomaculum nigrificans), Salmonella e bactérias do grupo coliformes. Entretanto, constataram-se contaminações a níveis críticos para bactérias mesófilas, bolores e leveduras, depreciando a qualidade do açúcar e comprometendo o tempo de armazenamento.
id UFU-14_e58af78b0bfd71c79ea09a6e7f749797
oai_identifier_str oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/6906
network_acronym_str UFU-14
network_name_str Bioscience journal (Online)
repository_id_str
spelling Análises microbiológicas do açúcar mascavoaçúcar mascavoanálises microbiológicamicrobiologia de açúcar.Mascavo é um tipo de açúcar não refinado com um intenso sabor de melaço. Sua produção, praticamente artesanal, o torna, na maioria das vezes, susceptível as contaminações microbiológicas. Com o objetivo de se conhecer a qualidade microbiológica do açúcar mascavo comercializado, foram coletadas amostras de diferentes produtores que comercializam este tipo de açúcar no mercado. As avaliações foram realizadas com relação ao teor de umidade e a presença de bactérias mesófilas aeróbias totais, bactérias termófilas aeróbias produtoras de H2S (Desulfotomaculum nigrificans), bactérias termófilas anaeróbias não produtoras de H2S (Clostridiun thermosaccharolyticum), bactérias termófilas aeróbias totais e "flat sour", bolores e leveduras e coliformes totais e fecais. Os teores médios de umidade para as amostras de açúcar mascavo analisados variaram de 2,14 a 3.66%, ou seja, de 7 a 11 vezes maior que as médias de umidade do açúcar cristal branco. Este fato explica o reduzido tempo para consumo deste produto. Pelas análises das amostras efetuadas nos últimos três anos observou-se que o açúcar mascavo produzido recentemente possui menor teor de umidade que em anos anteriores. Os resultados das análises microbiológicas mostraram que as marcas dos açúcares mascavos analisados estavam de acordo com os padrões oficiais de qualidade para bactérias termófilas anaeróbias produtoras de H2S (Dessulfotomaculum nigrificans), Salmonella e bactérias do grupo coliformes. Entretanto, constataram-se contaminações a níveis críticos para bactérias mesófilas, bolores e leveduras, depreciando a qualidade do açúcar e comprometendo o tempo de armazenamento.EDUFU2009-06-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6906Bioscience Journal ; Vol. 25 No. 3 (2009): May/JuneBioscience Journal ; v. 25 n. 3 (2009): May/June1981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6906/4573Copyright (c) 2009 Clovis Parazzi, Daniele Almeida de Jesus, Jorge José Correa Lopes, Otávio Antonio Valsechihttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessParazzi, ClovisJesus, Daniele Almeida deLopes, Jorge José CorreaValsechi, Otávio Antonio2022-01-03T16:20:13Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/6906Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-01-03T16:20:13Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Análises microbiológicas do açúcar mascavo
title Análises microbiológicas do açúcar mascavo
spellingShingle Análises microbiológicas do açúcar mascavo
Parazzi, Clovis
açúcar mascavo
análises microbiológica
microbiologia de açúcar.
title_short Análises microbiológicas do açúcar mascavo
title_full Análises microbiológicas do açúcar mascavo
title_fullStr Análises microbiológicas do açúcar mascavo
title_full_unstemmed Análises microbiológicas do açúcar mascavo
title_sort Análises microbiológicas do açúcar mascavo
author Parazzi, Clovis
author_facet Parazzi, Clovis
Jesus, Daniele Almeida de
Lopes, Jorge José Correa
Valsechi, Otávio Antonio
author_role author
author2 Jesus, Daniele Almeida de
Lopes, Jorge José Correa
Valsechi, Otávio Antonio
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Parazzi, Clovis
Jesus, Daniele Almeida de
Lopes, Jorge José Correa
Valsechi, Otávio Antonio
dc.subject.por.fl_str_mv açúcar mascavo
análises microbiológica
microbiologia de açúcar.
topic açúcar mascavo
análises microbiológica
microbiologia de açúcar.
description Mascavo é um tipo de açúcar não refinado com um intenso sabor de melaço. Sua produção, praticamente artesanal, o torna, na maioria das vezes, susceptível as contaminações microbiológicas. Com o objetivo de se conhecer a qualidade microbiológica do açúcar mascavo comercializado, foram coletadas amostras de diferentes produtores que comercializam este tipo de açúcar no mercado. As avaliações foram realizadas com relação ao teor de umidade e a presença de bactérias mesófilas aeróbias totais, bactérias termófilas aeróbias produtoras de H2S (Desulfotomaculum nigrificans), bactérias termófilas anaeróbias não produtoras de H2S (Clostridiun thermosaccharolyticum), bactérias termófilas aeróbias totais e "flat sour", bolores e leveduras e coliformes totais e fecais. Os teores médios de umidade para as amostras de açúcar mascavo analisados variaram de 2,14 a 3.66%, ou seja, de 7 a 11 vezes maior que as médias de umidade do açúcar cristal branco. Este fato explica o reduzido tempo para consumo deste produto. Pelas análises das amostras efetuadas nos últimos três anos observou-se que o açúcar mascavo produzido recentemente possui menor teor de umidade que em anos anteriores. Os resultados das análises microbiológicas mostraram que as marcas dos açúcares mascavos analisados estavam de acordo com os padrões oficiais de qualidade para bactérias termófilas anaeróbias produtoras de H2S (Dessulfotomaculum nigrificans), Salmonella e bactérias do grupo coliformes. Entretanto, constataram-se contaminações a níveis críticos para bactérias mesófilas, bolores e leveduras, depreciando a qualidade do açúcar e comprometendo o tempo de armazenamento.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-06-18
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6906
url https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6906
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/6906/4573
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUFU
publisher.none.fl_str_mv EDUFU
dc.source.none.fl_str_mv Bioscience Journal ; Vol. 25 No. 3 (2009): May/June
Bioscience Journal ; v. 25 n. 3 (2009): May/June
1981-3163
reponame:Bioscience journal (Online)
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Bioscience journal (Online)
collection Bioscience journal (Online)
repository.name.fl_str_mv Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv biosciencej@ufu.br||
_version_ 1797069068752125952