DINÂMICA ESPACIAL DE NASCIDOS VIVOS E ÓBITOS INFANTIS NAS REGIÕES DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL EM 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bahia Bezerra, Amarílis
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Rodrigues Freire, Krishna Mara, da Costa Gurgel, Helen, Massa Ramalho, Walter
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Hygeia (Uberlândia)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39731
Resumo: A saúde tem uma forte relação com a renda, isto é, as desigualdades sociais são inerentes às condições de vida dos indivíduos, dado os riscos e recursos que podem também ser distribuídos de forma desproporcional devido a posições ocupadas por estes na sociedade. Em detrimento disso, indicadores são analisados para fornecer subsídio para a tomada de decisão nas ações de cunho sanitário e na formulação de políticas públicas, uma vez que estas podem gerar implicações no que diz respeito à sua implantação. A pesquisa desenvolvida tem como objetivo analisar o comportamento dos fluxos de nascimentos e óbitos infantis estabelecidos no Distrito Federal e mapear a migração pendular das mães, através de ferramentas geoespaciais. Em escala nacional, observou-se uma redução da fecundidade, embora a taxa de mortalidade ainda tenha se mantido alta. Em consonância, houve aumento da renda e diminuição da taxa de analfabetismo. Já no DF, encontrou-se o melhor IDH do país, embora o maior índice de Gini, como efeito, menores taxas de fecundidade e de mortalidade infantil, e maiores de desigualdade de renda. O que possibilitou a inferência de duas realidades em seu contexto. De um lado, um cenário de desenvolvimento de uma população específica e por conseguinte, melhor situação de saúde. Do outro, uma insuficiência nos serviços de assistência materna, resultando em deslocamentos e evidenciando as assimetrias em saúde no DF, determinadas pela estrutura da sociedade na qual se inserem.
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