Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Fernanda Rodrigues
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20329
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2017.9
Resumo: Introdução: A doxurrubicina (DOX) é um agente quimioterápico que, além de suas propriedades antineoplásicas, também pode causar efeitos tóxicos sobre o coração evoluindo, muitas vêzes, para a insuficiência cardíaca (IC). Os hormônios tireoidianos possuem papel importante no crescimento, desenvolvimento e metabolismo do organismo. Um alvo da ação desses hormônios é o tecido cardíaco onde eles exercem grande número de influências promovendo alterações estruturais, funcionais e moleculares Outra abordagem que traz benefícios ao tratamento da IC é o exercício físico, o qual provoca inúmeras adaptações morfofuncionais que ocorrem tanto a nível central como periférico. Não há, no presente momento e no limite do nosso conhecimento, estudos referentes à utilização do exercício físico após o emprego da DOX e nem quanto à possibilidade de emprego de hormônio tireoidiano nesta situação clínica. Objetivo: Analisar os efeitos do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por DOX, através da avaliação da resposta da tolerância ao esforço físico, das alterações estruturais do miocárdio e da função cardíaca. Materiais e Métodos: Foram utilizados 60 ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, divididos aleatoriamente em sete grupos: controle (C), exercício (EX), hormônio tireoidiano (HT), doxorrubicina (DX), doxorrubicina e exercício (DXEX), doxorrubicina e hormônio (DXHT) e doxorrubicina, exercício e hormônio (DXEXHT). Os animais dos grupos DX, DXEX, DXTH e DXEXTH receberam injeções intraperitoneais de cloridrato de doxorrubicina, três vezes por semana, ao longo de duas semanas, atingindo a dose cumulativa de 7,5mg/kg. Após duas semanas do término do período de administração de DOX, os grupos DXHT e DXEXHT receberam hormônio tireoidiano (T4) diariamente, durante quatro semanas, por meio de sondagem orogástrica. A dose administrada foi de 10µg/100g de peso corporal. Também, após duas semanas da administração de DOX, os grupos DXEX e DXEXHT iniciaram o protocolo de exercício físico. O exercício utilizado foi a natação com os animais suportando carga adicional correspondente a 5% do peso corporal. O treinamento foi conduzido durante 4 semanas, com três sessões semanais de natação. O grupo HT recebeu apenas hormônio e o grupo EX participou apenas do protocolo de treinamento físico. Quarenta e oito horas após a última sessão de treinamento, os animais de todos os grupos foram submetidos a um teste exaustivo de natação, que consistia em nadar até a exaustão, com a sobrecarga de 5% do peso corporal fixado ao corpo. Após o teste de tolerância, foram realizados o ecocardiograma, sendo os animais sacrificados para obtenção do material necessário ao estudo anátomo-patológico do coração por microscopia óptica convencional. Os valores do teste de tolerância, frequência cardíaca, fração de ejeção e fração de encurtamento foram comparados entre as categorias com Modelos Lineares Generalizados, adotando-se significância de 5%. Resultados: A tolerância ao esforço (TE) no grupo EX foi maior quando comparada aos demais grupos experimentais. O grupo DXEX apresentou melhor TE quando comparado ao grupo DX. O hormônio tireoidiano ministrado após DOX aumentou a TE, mas de forma menos eficaz do que o exercício físico. O protocolo de exercício físico utilizado após o uso de DOX aumentou a TE e a associação com hormônio tireoidiano não potencializou este efeito. A associação também não piorou o desempenho físico dos animais. Foram observadas células miocárdicas aumentadas em tamanho sem infiltrado de células inflamatórias no grupo DXEX. A fração de ejeção do grupo DX foi mais baixa em comparação ao grupo C, EX e DXEX. Conclusão: O treinamento com exercício físico regular e de baixa intensidade e o hormônio tireoidiano após o uso de DOX melhoraram a tolerância ao esforço dos animais e o exercício físico preservou a estrutura e a função cardíacas de ratos após tratamento com DOX.
id UFU_17c81274fdab707c74f855a6fb2a7e35
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/20329
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2018-01-23T11:28:26Z2018-01-23T11:28:26Z2017-06-08SOUZA, Fernanda Rodrigues de. Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos. 2017. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20329http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2017.9Introdução: A doxurrubicina (DOX) é um agente quimioterápico que, além de suas propriedades antineoplásicas, também pode causar efeitos tóxicos sobre o coração evoluindo, muitas vêzes, para a insuficiência cardíaca (IC). Os hormônios tireoidianos possuem papel importante no crescimento, desenvolvimento e metabolismo do organismo. Um alvo da ação desses hormônios é o tecido cardíaco onde eles exercem grande número de influências promovendo alterações estruturais, funcionais e moleculares Outra abordagem que traz benefícios ao tratamento da IC é o exercício físico, o qual provoca inúmeras adaptações morfofuncionais que ocorrem tanto a nível central como periférico. Não há, no presente momento e no limite do nosso conhecimento, estudos referentes à utilização do exercício físico após o emprego da DOX e nem quanto à possibilidade de emprego de hormônio tireoidiano nesta situação clínica. Objetivo: Analisar os efeitos do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por DOX, através da avaliação da resposta da tolerância ao esforço físico, das alterações estruturais do miocárdio e da função cardíaca. Materiais e Métodos: Foram utilizados 60 ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, divididos aleatoriamente em sete grupos: controle (C), exercício (EX), hormônio tireoidiano (HT), doxorrubicina (DX), doxorrubicina e exercício (DXEX), doxorrubicina e hormônio (DXHT) e doxorrubicina, exercício e hormônio (DXEXHT). Os animais dos grupos DX, DXEX, DXTH e DXEXTH receberam injeções intraperitoneais de cloridrato de doxorrubicina, três vezes por semana, ao longo de duas semanas, atingindo a dose cumulativa de 7,5mg/kg. Após duas semanas do término do período de administração de DOX, os grupos DXHT e DXEXHT receberam hormônio tireoidiano (T4) diariamente, durante quatro semanas, por meio de sondagem orogástrica. A dose administrada foi de 10µg/100g de peso corporal. Também, após duas semanas da administração de DOX, os grupos DXEX e DXEXHT iniciaram o protocolo de exercício físico. O exercício utilizado foi a natação com os animais suportando carga adicional correspondente a 5% do peso corporal. O treinamento foi conduzido durante 4 semanas, com três sessões semanais de natação. O grupo HT recebeu apenas hormônio e o grupo EX participou apenas do protocolo de treinamento físico. Quarenta e oito horas após a última sessão de treinamento, os animais de todos os grupos foram submetidos a um teste exaustivo de natação, que consistia em nadar até a exaustão, com a sobrecarga de 5% do peso corporal fixado ao corpo. Após o teste de tolerância, foram realizados o ecocardiograma, sendo os animais sacrificados para obtenção do material necessário ao estudo anátomo-patológico do coração por microscopia óptica convencional. Os valores do teste de tolerância, frequência cardíaca, fração de ejeção e fração de encurtamento foram comparados entre as categorias com Modelos Lineares Generalizados, adotando-se significância de 5%. Resultados: A tolerância ao esforço (TE) no grupo EX foi maior quando comparada aos demais grupos experimentais. O grupo DXEX apresentou melhor TE quando comparado ao grupo DX. O hormônio tireoidiano ministrado após DOX aumentou a TE, mas de forma menos eficaz do que o exercício físico. O protocolo de exercício físico utilizado após o uso de DOX aumentou a TE e a associação com hormônio tireoidiano não potencializou este efeito. A associação também não piorou o desempenho físico dos animais. Foram observadas células miocárdicas aumentadas em tamanho sem infiltrado de células inflamatórias no grupo DXEX. A fração de ejeção do grupo DX foi mais baixa em comparação ao grupo C, EX e DXEX. Conclusão: O treinamento com exercício físico regular e de baixa intensidade e o hormônio tireoidiano após o uso de DOX melhoraram a tolerância ao esforço dos animais e o exercício físico preservou a estrutura e a função cardíacas de ratos após tratamento com DOX.Introduction: Doxurrubicin (DOX is a chemotherapeutic agent that, in addition to its antineoplastic properties, can also cause toxic effects on the heart with consequent heart failure Thyroid hormones play an important role in the growth, development, and metabolism of the body. A target for the action of these hormones is cardiac tissue where they exert a large number of influences promoting structural, functional and molecular changes. Another approach that brings benefits to the treatment of HF is physical exercise, which causes innumerable morphofunctional adaptations that occur at both the central and peripheral levels. There are, to the best of our knowledge, no studies concerning the use of the physical exercise after the use of DOX and the possibility of using thyroid hormone in this clinical situation. Objective: This study aimed to analyze the effects of thyroid hormone and physical training on DOX-induced cardiotoxicity by assessing the tolerance response to physical effort, structural changes in the myocardium and cardiac function. Materials and methods: Sixty male Wistar rats were randomly alocated to seven groups: control (C), exercise (EX), thyroid hormone (TH), doxorubicin (DX), doxorubicin and exercise (DXEX), doxorubicin and hormone (DXTH) and doxorubicin + exercise and hormone (DXEXTH). The animals from DX, DXEX, DXTH e DXEXTH groups received intraperitoneal injections of doxorubicin hydrocloride, three times a week, for two weeks, reaching a cumulative dose of 7.5mg/kg. After two weeks of the ending the infusion of DOX, the groups TH, DXTH and DXEXTH began to receive daily thyroid hormone, for four weeks, by orogastric probe, at a dose of 10μg/100g of body weight. Also, after two weeks of DOX administration, the groups EX, DXEX e DXEXTH performed exercise using swimming for four weeks with three weekly sessions. The exercised was performed using a loading up to 5% of body weight. The training was conducted during 4 weeks with three weekly swimming sessions. Forty-eight hours after the last training session, animals from all groups underwent a thorough swimming test, which consisted of swimming to exhaustion, with an overload of 5% of body weight fixed to the body. After the tolerance test, echocardiography was performed and fragments of left ventricle was obtained and processed to conventional light microscopy. Tolerance test, heart rate, ejection fraction and shortening fraction values were compared between the categories with Generalized Linear Models, with a significance of 5%. Results: The exercise tolerance (ET) in the EX group was higher when compared to the other experimental groups. The DXEX group presented better ET when compared to the DX group. Thyroid hormone given after DOX increased ET but less effectively than exercise. The exercise protocol used after the use of DOX increased ET and the association with thyroid hormone did not potentiate this effect. The association also did not worsen the physical performance of the animals. Increased myocardial cells were observed in size without infiltrating inflammatory cells in the DXEX group. The behavior of the ejection fraction of the DX group presented lower value in comparison to group C, EX and DXEX. Conclusion: We concluded that training with regular and low intensity exercise and thyroid hormone after use of DOX improved the effort tolerance of the animals and preserved the cardiac structure and function of rats after DOX treatment.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoTese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICAAntraciclinasAnthracyclinesExercício físicoExerciseLevotiroxina sódicaThyroxineCardioproteçãoCardioprotectionEfeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCampos, Erica CamposResende, Elmiro SantosCeles, Mara Rúbia NunesSimões, Marcus ViniciusSilva, Aguinaldo Coelho daJorge, Maria Luiza Mendonça Pereirahttp://lattes.cnpq.br/1059757489133172Souza, Fernanda Rodrigues81info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTEXTEfeitoscardiovascularesassociacao.pdf.txtEfeitoscardiovascularesassociacao.pdf.txtExtracted texttext/plain195491https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/8/Efeitoscardiovascularesassociacao.pdf.txt0906f604ceff4357f031323fe74951c1MD58THUMBNAILEfeitoscardiovascularesassociacao.pdf.jpgEfeitoscardiovascularesassociacao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/9/Efeitoscardiovascularesassociacao.pdf.jpgaedf11fbef240f85de6655bb34e860feMD59ORIGINALEfeitoscardiovascularesassociacao.pdfEfeitoscardiovascularesassociacao.pdfTeseapplication/pdf2165439https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/1/Efeitoscardiovascularesassociacao.pdf16238901586e0558fa2b7fbd0315bd7fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/7/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD57123456789/203292018-01-30 09:20:59.637oai:repositorio.ufu.br:123456789/20329w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-04-26T15:14:38.757849Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
title Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
spellingShingle Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
Souza, Fernanda Rodrigues
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICA
Antraciclinas
Anthracyclines
Exercício físico
Exercise
Levotiroxina sódica
Thyroxine
Cardioproteção
Cardioprotection
title_short Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
title_full Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
title_fullStr Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
title_full_unstemmed Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
title_sort Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos
author Souza, Fernanda Rodrigues
author_facet Souza, Fernanda Rodrigues
author_role author
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Campos, Erica Campos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Resende, Elmiro Santos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Celes, Mara Rúbia Nunes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Simões, Marcus Vinicius
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Silva, Aguinaldo Coelho da
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Jorge, Maria Luiza Mendonça Pereira
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1059757489133172
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Fernanda Rodrigues
contributor_str_mv Campos, Erica Campos
Resende, Elmiro Santos
Celes, Mara Rúbia Nunes
Simões, Marcus Vinicius
Silva, Aguinaldo Coelho da
Jorge, Maria Luiza Mendonça Pereira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICA
Antraciclinas
Anthracyclines
Exercício físico
Exercise
Levotiroxina sódica
Thyroxine
Cardioproteção
Cardioprotection
dc.subject.por.fl_str_mv Antraciclinas
Anthracyclines
Exercício físico
Exercise
Levotiroxina sódica
Thyroxine
Cardioproteção
Cardioprotection
description Introdução: A doxurrubicina (DOX) é um agente quimioterápico que, além de suas propriedades antineoplásicas, também pode causar efeitos tóxicos sobre o coração evoluindo, muitas vêzes, para a insuficiência cardíaca (IC). Os hormônios tireoidianos possuem papel importante no crescimento, desenvolvimento e metabolismo do organismo. Um alvo da ação desses hormônios é o tecido cardíaco onde eles exercem grande número de influências promovendo alterações estruturais, funcionais e moleculares Outra abordagem que traz benefícios ao tratamento da IC é o exercício físico, o qual provoca inúmeras adaptações morfofuncionais que ocorrem tanto a nível central como periférico. Não há, no presente momento e no limite do nosso conhecimento, estudos referentes à utilização do exercício físico após o emprego da DOX e nem quanto à possibilidade de emprego de hormônio tireoidiano nesta situação clínica. Objetivo: Analisar os efeitos do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por DOX, através da avaliação da resposta da tolerância ao esforço físico, das alterações estruturais do miocárdio e da função cardíaca. Materiais e Métodos: Foram utilizados 60 ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, divididos aleatoriamente em sete grupos: controle (C), exercício (EX), hormônio tireoidiano (HT), doxorrubicina (DX), doxorrubicina e exercício (DXEX), doxorrubicina e hormônio (DXHT) e doxorrubicina, exercício e hormônio (DXEXHT). Os animais dos grupos DX, DXEX, DXTH e DXEXTH receberam injeções intraperitoneais de cloridrato de doxorrubicina, três vezes por semana, ao longo de duas semanas, atingindo a dose cumulativa de 7,5mg/kg. Após duas semanas do término do período de administração de DOX, os grupos DXHT e DXEXHT receberam hormônio tireoidiano (T4) diariamente, durante quatro semanas, por meio de sondagem orogástrica. A dose administrada foi de 10µg/100g de peso corporal. Também, após duas semanas da administração de DOX, os grupos DXEX e DXEXHT iniciaram o protocolo de exercício físico. O exercício utilizado foi a natação com os animais suportando carga adicional correspondente a 5% do peso corporal. O treinamento foi conduzido durante 4 semanas, com três sessões semanais de natação. O grupo HT recebeu apenas hormônio e o grupo EX participou apenas do protocolo de treinamento físico. Quarenta e oito horas após a última sessão de treinamento, os animais de todos os grupos foram submetidos a um teste exaustivo de natação, que consistia em nadar até a exaustão, com a sobrecarga de 5% do peso corporal fixado ao corpo. Após o teste de tolerância, foram realizados o ecocardiograma, sendo os animais sacrificados para obtenção do material necessário ao estudo anátomo-patológico do coração por microscopia óptica convencional. Os valores do teste de tolerância, frequência cardíaca, fração de ejeção e fração de encurtamento foram comparados entre as categorias com Modelos Lineares Generalizados, adotando-se significância de 5%. Resultados: A tolerância ao esforço (TE) no grupo EX foi maior quando comparada aos demais grupos experimentais. O grupo DXEX apresentou melhor TE quando comparado ao grupo DX. O hormônio tireoidiano ministrado após DOX aumentou a TE, mas de forma menos eficaz do que o exercício físico. O protocolo de exercício físico utilizado após o uso de DOX aumentou a TE e a associação com hormônio tireoidiano não potencializou este efeito. A associação também não piorou o desempenho físico dos animais. Foram observadas células miocárdicas aumentadas em tamanho sem infiltrado de células inflamatórias no grupo DXEX. A fração de ejeção do grupo DX foi mais baixa em comparação ao grupo C, EX e DXEX. Conclusão: O treinamento com exercício físico regular e de baixa intensidade e o hormônio tireoidiano após o uso de DOX melhoraram a tolerância ao esforço dos animais e o exercício físico preservou a estrutura e a função cardíacas de ratos após tratamento com DOX.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-08
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-23T11:28:26Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-23T11:28:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOUZA, Fernanda Rodrigues de. Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos. 2017. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20329
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2017.9
identifier_str_mv SOUZA, Fernanda Rodrigues de. Efeitos cardiovasculares da associação do hormônio tireoidiano e do treinamento físico na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina em ratos. 2017. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20329
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2017.9
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/8/Efeitoscardiovascularesassociacao.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/9/Efeitoscardiovascularesassociacao.pdf.jpg
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/1/Efeitoscardiovascularesassociacao.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20329/7/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0906f604ceff4357f031323fe74951c1
aedf11fbef240f85de6655bb34e860fe
16238901586e0558fa2b7fbd0315bd7f
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1797425624914067456