Desenvolvimento de imunossensor eletroquímico para detecção de troponina I: um marcador do infarto agudo do miocárdio

• Autor(a) principal: Brussasco, Jéssica Guimarães
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26300; http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2071
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; Bioeletrodo; Imunossensor; Infarto agudo do miocárdio; Nanocompósito; Troponina I; Bioelectrode; Immunosensor; Acute myocardial infarction; Nanocomposite; Troponin I

Biomarcadores cardíacos são espécies moleculares usadas na prática clínica para o diagnóstico ou prognóstico de doenças, que são liberados na corrente sanguínea com a ocorrência de algum episódio cardíaco, como por exemplo, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Dentre os biomarcadores cardíacos destaca-se a Troponina I, considerada padrão-ouro para diagnóstico precoce de IAM. Sabendo-se que a sensibilidade dos testes convencionais para o diagnóstico precoce do IAM é baixa e apresenta limitações (como rapidez e necessidade de mão de obra qualificada), torna-se relevante o desenvolvimento de metodologias analíticas mais sensíveis, como os imunossensores eletroquímicos, que são plataformas versáteis, baseadas na ligação altamente específica e seletiva entre antígenos e anticorpos. Neste trabalho, produziu-se um imunossensor eletroquímico para a detecção de troponina I, utilizando-se eletrodos de grafite modificados com o nanocompósito de óxido de grafeno reduzido e politiramina, que foi capaz de detectar o biomarcador troponina I em concentrações diminutas em soro, cujo limite de detecção alcançado foi da ordem de 0,2 ng/mL, apresentou estabilidade de resposta de corrente em até 30 dias após sua fabricação, capacidade de reuso por duas análises subsequentes, indicou especificidade de resposta para o antígeno troponina I, além de diferenciar amostras reais de pacientes saudáveis e doentes, Análises adicionais por microscopia de força atômica (AFM) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) indicaram modificações na superfície do imunossensor, havendo diminuição da rugosidade ao longo das etapas de construção, atribuído a formação do imunocomplexo.