Petrografia de metabasitos da mina de diamantes de Romaria, Romaria-MG.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Karla Jhulya Pereira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35936
Resumo: A mina de diamantes de Romaria – MG está inserida no perímetro urbano da cidade homônima e é explorada desde 1867 em brechas conglomeráticas. Os litotipos associados à mina correspondem a micaxistos intercalados com metabasitos do Grupo Araxá, arenitos da Formação Botucatu, recobertos por rochas vulcanoclásticas da Formação Uberaba, configurando-se como duas unidades distintas, a brecha Tauá e Secondina, que hospedam os diamnates. Devido as características peculiares do depósito, diversas pesquisas científicas foram realizadas com intuito de melhor entender a gênese dos diamantes. Entretanto, estes estudos não se dedicaram às litologias encaixantes do depósito, principalmente àqueles relacionados aos corpos metamáficos presentes na região da mina. Deste modo, o presente trabalho consistiu em análises petrográficas do micaxisto e dos corpos metamáficos do embasamento da mina. Os resultados litológicos observados consistem em protólitos sedimentares e ígneos. As rochas derivadas de protólitos sedimentares são representados pelo Granada-Biotita-Muscovita-Quartzo xisto, onde foi possível distinguir uma fase metamórfica regional M1 descrita por Seer (1999), cujo ápice metamórfico é delimitado pelo par Grt + Bt entre as fácies anfibolito na zona da granada e a fácies xisto verde na zona da biotita (~500°C), além de, uma fase retrometamórfica (RM2) caracterizada pelo crescimento de muscovita e quartzo sobre restos de granada esqueletais. Os protólitos ígneos compreendem rochas básicas, que deram origem ao anfibolito, apresentando uma variação granulométrica entre a borda, mais grossa, contendo grandes cristais de hornblenda poiquilítica, e o centro do corpo expressa-se com granulação mais fina de cristais de hornblenda bem mais preservados, ambas porções contém uma matriz fina composta por Qtz + Plg e óxidos. O anfibolito pode representar ápice metamórfico em fácies anfibolito, na zona da granada, delimitado pelo par Hbl + Plg, além de uma paragênese retrometamórfica definida pela ocorrência de Ep + Act sobrecrescida às custas da hornblenda. A variação da granulação observada é atribuída à diferença atuante do metamorfismo sobre o corpo, com uma maior atuação nas bordas que recebe maior quantidade de água, permitindo o crescimento dos cristais, enquanto o centro do corpo, mais rígido, e relativamente mais anidro, gera cristais menores. A falta de estruturas de orientação deste corpo anfibolítico pode indicar que a rocha experimentou apenas efeitos termais do evento tectônico, o que possivelmente colocaria o corpo em porções mais distais do epicentro deformacional principal.
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spelling 2022-09-01T13:37:36Z2022-09-01T13:37:36Z2022-05-30SILVA, Karla Jhulya Pereira. Petrografia de metabasitos da mina de diamantes de Romaria, Romaria-MG.. 2022. 87 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geologia) - Universidade Federal de Uberlândia, Monte Carmelo, 2022https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35936A mina de diamantes de Romaria – MG está inserida no perímetro urbano da cidade homônima e é explorada desde 1867 em brechas conglomeráticas. Os litotipos associados à mina correspondem a micaxistos intercalados com metabasitos do Grupo Araxá, arenitos da Formação Botucatu, recobertos por rochas vulcanoclásticas da Formação Uberaba, configurando-se como duas unidades distintas, a brecha Tauá e Secondina, que hospedam os diamnates. Devido as características peculiares do depósito, diversas pesquisas científicas foram realizadas com intuito de melhor entender a gênese dos diamantes. Entretanto, estes estudos não se dedicaram às litologias encaixantes do depósito, principalmente àqueles relacionados aos corpos metamáficos presentes na região da mina. Deste modo, o presente trabalho consistiu em análises petrográficas do micaxisto e dos corpos metamáficos do embasamento da mina. Os resultados litológicos observados consistem em protólitos sedimentares e ígneos. As rochas derivadas de protólitos sedimentares são representados pelo Granada-Biotita-Muscovita-Quartzo xisto, onde foi possível distinguir uma fase metamórfica regional M1 descrita por Seer (1999), cujo ápice metamórfico é delimitado pelo par Grt + Bt entre as fácies anfibolito na zona da granada e a fácies xisto verde na zona da biotita (~500°C), além de, uma fase retrometamórfica (RM2) caracterizada pelo crescimento de muscovita e quartzo sobre restos de granada esqueletais. Os protólitos ígneos compreendem rochas básicas, que deram origem ao anfibolito, apresentando uma variação granulométrica entre a borda, mais grossa, contendo grandes cristais de hornblenda poiquilítica, e o centro do corpo expressa-se com granulação mais fina de cristais de hornblenda bem mais preservados, ambas porções contém uma matriz fina composta por Qtz + Plg e óxidos. O anfibolito pode representar ápice metamórfico em fácies anfibolito, na zona da granada, delimitado pelo par Hbl + Plg, além de uma paragênese retrometamórfica definida pela ocorrência de Ep + Act sobrecrescida às custas da hornblenda. A variação da granulação observada é atribuída à diferença atuante do metamorfismo sobre o corpo, com uma maior atuação nas bordas que recebe maior quantidade de água, permitindo o crescimento dos cristais, enquanto o centro do corpo, mais rígido, e relativamente mais anidro, gera cristais menores. A falta de estruturas de orientação deste corpo anfibolítico pode indicar que a rocha experimentou apenas efeitos termais do evento tectônico, o que possivelmente colocaria o corpo em porções mais distais do epicentro deformacional principal.The diamond mine of Romaria - MG is inserted in the urban perimeter of the homonymous city and is explored since 1867 in conglomerate breccia. The lithologies associated with the mine correspond to micaschist interspersed with metabasites of the Araxá Group, superimposed to this are sandstones of the Botucatu Formation being covered by vulcanoclastic rocks of the Uberaba Formation. Due to the peculiar characteristics of the deposit, several scientific researches were carried out with the intention of better understanding the genesis of the diamonds. However, the studies did not focus on the lithologies that enclosing the deposit, especially those related to the metamaphic bodies present in the region of the mine. Thus, the present work consisted of petrographic analyzes of schist and metamaphic bodie of the mine basement. The observed lithological results consist of sedimentary and igneous protolites. The rocks derived from sedimentary protolites are represented by the Grt-Bt-Mus Qtz schist, where it was possible to distinguish a regional metamorphic phase M1 described by Seer (1999), whose metamorphic apex is delimited by the pair Grt + Bt between the amphibolite facies in the garnet zone and the green schist facies in the biotite zone (~500°C), in addition, a retrometamorphic phase (RM2) characterized by the growth of muscovite and quartz on remains of skeletal garnet . The igneous protolites comprise basic rocks, which gave rise to the amphibolite, which shows a granulometric variation between the thicker edge, with crystals of hornblenda and polycylitic texture, and the center of the body is expressed with finer granulation of well-preserved hornblende crystals, both portions contain a thin matrix composed of Qtz + Plg and oxides. Amphibolites may represent a metamorphic apex in amphibolite facies, in the garnet zone, bounded by the pair Hbl + Plg, in addition to the retrometamorphic paragenesis defined by the occurrence of Ep + Act overgrown at the expense of the hornblenda. The variation in the observed granulation is attributed to the acting difference of the metamorphism on the body, with a greater action on the edges that receives a greater quantity of water, allowing for the growth of the crystals, while the center of the body, more rigid, and relatively more anhydrous, generates smaller crystals. The lack of orientation of this amphibolytic body points to a metamorphism in the absence of deformation, indicating that the rock experienced only thermal effects of the tectonic event, which would possibly place the body in more distant portions of the main deformational epicenter.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCAPS - Centro de Atenção PsicosocialCBMM - Companhia Brasileira de Metalurgia e MineraçãoCBP&D/Café - Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCEFET/GO - Centro Federal de Educação Tecnológica de GoiásTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)porUniversidade Federal de UberlândiaGeologiaBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOLOGIA REGIONALPetrographic characterizationMafic bodyPetrografia de metabasitos da mina de diamantes de Romaria, Romaria-MG.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisVeloso, Ângela Suélem Rochahttp://lattes.cnpq.br/3652205939361507Nannini, Felixhttp://lattes.cnpq.br/3482523065595256Silva, Marco Antônio Delinardo dahttp://lattes.cnpq.br/7735729065020904http://lattes.cnpq.br/3121129451813939Silva, Karla Jhulya Pereira87118318994info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35936/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALPetrografiaMetabasitosMina.pdfPetrografiaMetabasitosMina.pdfapplication/pdf8476995https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35936/1/PetrografiaMetabasitosMina.pdf29500e6c586f2a8ded7f4f3817d42cddMD51TEXTPetrografiaMetabasitosMina.pdf.txtPetrografiaMetabasitosMina.pdf.txtExtracted texttext/plain145768https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35936/3/PetrografiaMetabasitosMina.pdf.txt69271ae787f52fca2e74c14605b413eeMD53THUMBNAILPetrografiaMetabasitosMina.pdf.jpgPetrografiaMetabasitosMina.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35936/4/PetrografiaMetabasitosMina.pdf.jpge11c316cc235f200e816fe4a87a2b978MD54123456789/359362022-09-02 03:17:27.66oai:repositorio.ufu.br:123456789/35936w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-04-26T14:50:35.397923Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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