Uma contribuição ao ensino-aprendizagem de deficientes visuais

• Autor(a) principal: Borges, Rodrigo Gonçalves
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33941; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.600
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA::MATEMATICA APLICADA::MATEMATICA DISCRETA E COMBINATORIA; Números poligonais; Recorrentes lineares; Ensino de deficientes visuais; Poygonal numbers; Linear recurrents; Teaching the visually impaired; Matemática; Deficientes visuais - Educação; Ensino e aprendizagem; Material didático - Matemática; Educação inclusiva - Brasil

Neste trabalho, apresentamos uma visão de alguns estudiosos sobre a formação do conhecimento ao longo do tempo. Tais estudos sustentam uma base metodológica para entendermos que os gestos sincronizados de um deficiente visual, juntamente com os discursos, têm uma função comunicativa. As atividades práticas com objetos táteis estimulam o estudante, além de potencializar a sua compreensão sobre as atividades propostas. De forma sucinta, apontamos o Braille como um dos recursos para a alfabetização do deficiente visual. Ressaltamos também a necessidade da qualificação do corpo docente em relação a inclusão do deficiente visual e, sendo assim, propomos uma oficina de capacitação para o ensino de deficientes visuais. O trabalho traz várias alternativas de materiais didáticos para serem trabalhados com os deficientes visuais, no qual destacamos materiais de baixo custo e fáceis de serem produzidos. Baseando-se nas atividades manipulativas, apresentamos os números figurados ”triangulares e quadrangulares” de forma algébrica (recorrências lineares) e geométrica (números poligonais). E ainda fizemos uma reflexão sobre a educação inclusiva, baseando-nos nas avaliações de grande escala. E por fim, elaboramos uma sequência didática voltada para deficientes visuais, estruturada na utilização dos conceitos de números figurados, com ênfase nos números triangulares e quadrangulares, e na descrição recursiva dos modelos algébricos / geométricos associados. Tentamos vivenciar situações dos nossos estudantes envolvidos, buscando atingir as competências e habilidades inerentes. E com base nesta sequência didática, elaboramos um instrumento de acompanhamento para cada atividade, almejando atingir o mais alto grau de cognitividade. E ainda elaboramos quatro oficinas que constituiriam ações complementares às atividades propostas.