Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fogaça, Cláudia Martellet
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Anna-Santos, Bruno Francisco Sant', Cordeiro, Delaine Correia, Correia, Teresa Drummond, Finger, Fernando Luiz, Otoni, Wagner Campos, Adeliano, Cargnin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129
Resumo: Objetivou-se induzir o processo de microtuberização in vitro de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz.), em dois tipos de meio, sob a ação de diferentes reguladores de crescimento e concentrações de sacarose, e verificar as alterações estruturais decorrentes do processo de tuberização. Foram analisadas a influência do tipo de meio, a ação do BAP e ANA e doses de sacarose (3%, 6% e 8% p/v) através das características comprimento da parte aérea, o número médio de raízes, o padrão morfológico das raízes tuberiformes, bem como características anatômicas. Verifica-se que as cultivares de mandioca respondem diferentemente à microtuberização in vitro. A cultivar Parazinha responde melhor à indução de raízes tuberiformes, tendo o tratamento constituído de 0,4 µM BAP, 1,6 µM ANA e 8% sacarose como indutor na formação da raiz tuberosa, tanto em meio semisólido quanto em meio líquido. Para o comprimento da parte aérea, da raiz mais longa e o número de raízes destaca-se a Mantiqueira, porém, em meio de indução à raiz tuberiforme, foi considerada recalcitrante. Anatomicamente, a microtuberização in vitro caracteriza-se pela presença de grãos de amido.
id UFV_02fa1e8f765124e35ae62a1d83f818c1
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/12129
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str 2145
spelling Fogaça, Cláudia MartelletAnna-Santos, Bruno Francisco Sant'Cordeiro, Delaine CorreiaCorreia, Teresa DrummondFinger, Fernando LuizOtoni, Wagner CamposAdeliano, Cargnin2017-10-18T12:21:55Z2017-10-18T12:21:55Z2009-10-0701023306http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129Objetivou-se induzir o processo de microtuberização in vitro de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz.), em dois tipos de meio, sob a ação de diferentes reguladores de crescimento e concentrações de sacarose, e verificar as alterações estruturais decorrentes do processo de tuberização. Foram analisadas a influência do tipo de meio, a ação do BAP e ANA e doses de sacarose (3%, 6% e 8% p/v) através das características comprimento da parte aérea, o número médio de raízes, o padrão morfológico das raízes tuberiformes, bem como características anatômicas. Verifica-se que as cultivares de mandioca respondem diferentemente à microtuberização in vitro. A cultivar Parazinha responde melhor à indução de raízes tuberiformes, tendo o tratamento constituído de 0,4 µM BAP, 1,6 µM ANA e 8% sacarose como indutor na formação da raiz tuberosa, tanto em meio semisólido quanto em meio líquido. Para o comprimento da parte aérea, da raiz mais longa e o número de raízes destaca-se a Mantiqueira, porém, em meio de indução à raiz tuberiforme, foi considerada recalcitrante. Anatomicamente, a microtuberização in vitro caracteriza-se pela presença de grãos de amido.The goal of this work was to induce in vitro tuberization of cassava cultivars (Manihot esculenta Crantz.) in two kinds of media, under the influence of different growth regulators and sucrose concentrations, as well as to determine subsequent structural alterations due to the tuberization. The influence of the kind of media, action of BAP and NAA and doses of sucrose (3%, 6% and 8% w/v) were analyzed by measuring the length of the aerial portion, number of roots, morphological pattern of the tuber roots, as well as anatomical changes. There were differences among the cultivars regarding the response to in vitro tuberization. Cultivar Parazinha had better induction of tuber roots, where treatment was with 0.4 µM BAP, 1.6 µM NAA and 8% sucrose as inducing medium, whether in solid or liquid medium. Cultivar Mantiqueira had the tallest aerial portion, longest root and largest number of roots, but the induction of tuber roots was recalcitrant. Anatomically, the microtuberization in vitro was characterized by the presence of starch grains.porActa Botanica Brasilicavol.24 n.3, 624-630, July/Sept. 2010Manihot esculenta (Crantz)Cultura in vitroRegulador de crescimentoTuberizaçãoMicrotuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALv24n3a04.pdfv24n3a04.pdftexto completoapplication/pdf2120429https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/1/v24n3a04.pdf62482576adbd42d27d8f0fd3d0d1eba6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILv24n3a04.pdf.jpgv24n3a04.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2136https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/3/v24n3a04.pdf.jpge1c9baea5dd414699b1e97a01148c040MD53123456789/121292017-10-18 22:00:41.223oai:locus.ufv.br:123456789/12129Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-10-19T01:00:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
title Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
spellingShingle Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
Fogaça, Cláudia Martellet
Manihot esculenta (Crantz)
Cultura in vitro
Regulador de crescimento
Tuberização
title_short Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
title_full Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
title_fullStr Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
title_full_unstemmed Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
title_sort Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
author Fogaça, Cláudia Martellet
author_facet Fogaça, Cláudia Martellet
Anna-Santos, Bruno Francisco Sant'
Cordeiro, Delaine Correia
Correia, Teresa Drummond
Finger, Fernando Luiz
Otoni, Wagner Campos
Adeliano, Cargnin
author_role author
author2 Anna-Santos, Bruno Francisco Sant'
Cordeiro, Delaine Correia
Correia, Teresa Drummond
Finger, Fernando Luiz
Otoni, Wagner Campos
Adeliano, Cargnin
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fogaça, Cláudia Martellet
Anna-Santos, Bruno Francisco Sant'
Cordeiro, Delaine Correia
Correia, Teresa Drummond
Finger, Fernando Luiz
Otoni, Wagner Campos
Adeliano, Cargnin
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Manihot esculenta (Crantz)
Cultura in vitro
Regulador de crescimento
Tuberização
topic Manihot esculenta (Crantz)
Cultura in vitro
Regulador de crescimento
Tuberização
description Objetivou-se induzir o processo de microtuberização in vitro de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz.), em dois tipos de meio, sob a ação de diferentes reguladores de crescimento e concentrações de sacarose, e verificar as alterações estruturais decorrentes do processo de tuberização. Foram analisadas a influência do tipo de meio, a ação do BAP e ANA e doses de sacarose (3%, 6% e 8% p/v) através das características comprimento da parte aérea, o número médio de raízes, o padrão morfológico das raízes tuberiformes, bem como características anatômicas. Verifica-se que as cultivares de mandioca respondem diferentemente à microtuberização in vitro. A cultivar Parazinha responde melhor à indução de raízes tuberiformes, tendo o tratamento constituído de 0,4 µM BAP, 1,6 µM ANA e 8% sacarose como indutor na formação da raiz tuberosa, tanto em meio semisólido quanto em meio líquido. Para o comprimento da parte aérea, da raiz mais longa e o número de raízes destaca-se a Mantiqueira, porém, em meio de indução à raiz tuberiforme, foi considerada recalcitrante. Anatomicamente, a microtuberização in vitro caracteriza-se pela presença de grãos de amido.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-10-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-18T12:21:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-18T12:21:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 01023306
identifier_str_mv 01023306
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv vol.24 n.3, 624-630, July/Sept. 2010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica
publisher.none.fl_str_mv Acta Botanica Brasilica
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/1/v24n3a04.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/3/v24n3a04.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 62482576adbd42d27d8f0fd3d0d1eba6
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
e1c9baea5dd414699b1e97a01148c040
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1798053256328380416