Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129 |
Resumo: | Objetivou-se induzir o processo de microtuberização in vitro de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz.), em dois tipos de meio, sob a ação de diferentes reguladores de crescimento e concentrações de sacarose, e verificar as alterações estruturais decorrentes do processo de tuberização. Foram analisadas a influência do tipo de meio, a ação do BAP e ANA e doses de sacarose (3%, 6% e 8% p/v) através das características comprimento da parte aérea, o número médio de raízes, o padrão morfológico das raízes tuberiformes, bem como características anatômicas. Verifica-se que as cultivares de mandioca respondem diferentemente à microtuberização in vitro. A cultivar Parazinha responde melhor à indução de raízes tuberiformes, tendo o tratamento constituído de 0,4 µM BAP, 1,6 µM ANA e 8% sacarose como indutor na formação da raiz tuberosa, tanto em meio semisólido quanto em meio líquido. Para o comprimento da parte aérea, da raiz mais longa e o número de raízes destaca-se a Mantiqueira, porém, em meio de indução à raiz tuberiforme, foi considerada recalcitrante. Anatomicamente, a microtuberização in vitro caracteriza-se pela presença de grãos de amido. |
id |
UFV_02fa1e8f765124e35ae62a1d83f818c1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:locus.ufv.br:123456789/12129 |
network_acronym_str |
UFV |
network_name_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
repository_id_str |
2145 |
spelling |
Fogaça, Cláudia MartelletAnna-Santos, Bruno Francisco Sant'Cordeiro, Delaine CorreiaCorreia, Teresa DrummondFinger, Fernando LuizOtoni, Wagner CamposAdeliano, Cargnin2017-10-18T12:21:55Z2017-10-18T12:21:55Z2009-10-0701023306http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129Objetivou-se induzir o processo de microtuberização in vitro de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz.), em dois tipos de meio, sob a ação de diferentes reguladores de crescimento e concentrações de sacarose, e verificar as alterações estruturais decorrentes do processo de tuberização. Foram analisadas a influência do tipo de meio, a ação do BAP e ANA e doses de sacarose (3%, 6% e 8% p/v) através das características comprimento da parte aérea, o número médio de raízes, o padrão morfológico das raízes tuberiformes, bem como características anatômicas. Verifica-se que as cultivares de mandioca respondem diferentemente à microtuberização in vitro. A cultivar Parazinha responde melhor à indução de raízes tuberiformes, tendo o tratamento constituído de 0,4 µM BAP, 1,6 µM ANA e 8% sacarose como indutor na formação da raiz tuberosa, tanto em meio semisólido quanto em meio líquido. Para o comprimento da parte aérea, da raiz mais longa e o número de raízes destaca-se a Mantiqueira, porém, em meio de indução à raiz tuberiforme, foi considerada recalcitrante. Anatomicamente, a microtuberização in vitro caracteriza-se pela presença de grãos de amido.The goal of this work was to induce in vitro tuberization of cassava cultivars (Manihot esculenta Crantz.) in two kinds of media, under the influence of different growth regulators and sucrose concentrations, as well as to determine subsequent structural alterations due to the tuberization. The influence of the kind of media, action of BAP and NAA and doses of sucrose (3%, 6% and 8% w/v) were analyzed by measuring the length of the aerial portion, number of roots, morphological pattern of the tuber roots, as well as anatomical changes. There were differences among the cultivars regarding the response to in vitro tuberization. Cultivar Parazinha had better induction of tuber roots, where treatment was with 0.4 µM BAP, 1.6 µM NAA and 8% sucrose as inducing medium, whether in solid or liquid medium. Cultivar Mantiqueira had the tallest aerial portion, longest root and largest number of roots, but the induction of tuber roots was recalcitrant. Anatomically, the microtuberization in vitro was characterized by the presence of starch grains.porActa Botanica Brasilicavol.24 n.3, 624-630, July/Sept. 2010Manihot esculenta (Crantz)Cultura in vitroRegulador de crescimentoTuberizaçãoMicrotuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALv24n3a04.pdfv24n3a04.pdftexto completoapplication/pdf2120429https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/1/v24n3a04.pdf62482576adbd42d27d8f0fd3d0d1eba6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILv24n3a04.pdf.jpgv24n3a04.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2136https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/3/v24n3a04.pdf.jpge1c9baea5dd414699b1e97a01148c040MD53123456789/121292017-10-18 22:00:41.223oai:locus.ufv.br:123456789/12129Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-10-19T01:00:41LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
dc.title.pt-BR.fl_str_mv |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
title |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
spellingShingle |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos Fogaça, Cláudia Martellet Manihot esculenta (Crantz) Cultura in vitro Regulador de crescimento Tuberização |
title_short |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
title_full |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
title_fullStr |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
title_full_unstemmed |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
title_sort |
Microtuberização in vitro de cultivares de mandioca: aspectos morfológicos e anatômicos |
author |
Fogaça, Cláudia Martellet |
author_facet |
Fogaça, Cláudia Martellet Anna-Santos, Bruno Francisco Sant' Cordeiro, Delaine Correia Correia, Teresa Drummond Finger, Fernando Luiz Otoni, Wagner Campos Adeliano, Cargnin |
author_role |
author |
author2 |
Anna-Santos, Bruno Francisco Sant' Cordeiro, Delaine Correia Correia, Teresa Drummond Finger, Fernando Luiz Otoni, Wagner Campos Adeliano, Cargnin |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fogaça, Cláudia Martellet Anna-Santos, Bruno Francisco Sant' Cordeiro, Delaine Correia Correia, Teresa Drummond Finger, Fernando Luiz Otoni, Wagner Campos Adeliano, Cargnin |
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv |
Manihot esculenta (Crantz) Cultura in vitro Regulador de crescimento Tuberização |
topic |
Manihot esculenta (Crantz) Cultura in vitro Regulador de crescimento Tuberização |
description |
Objetivou-se induzir o processo de microtuberização in vitro de cultivares de mandioca (Manihot esculenta Crantz.), em dois tipos de meio, sob a ação de diferentes reguladores de crescimento e concentrações de sacarose, e verificar as alterações estruturais decorrentes do processo de tuberização. Foram analisadas a influência do tipo de meio, a ação do BAP e ANA e doses de sacarose (3%, 6% e 8% p/v) através das características comprimento da parte aérea, o número médio de raízes, o padrão morfológico das raízes tuberiformes, bem como características anatômicas. Verifica-se que as cultivares de mandioca respondem diferentemente à microtuberização in vitro. A cultivar Parazinha responde melhor à indução de raízes tuberiformes, tendo o tratamento constituído de 0,4 µM BAP, 1,6 µM ANA e 8% sacarose como indutor na formação da raiz tuberosa, tanto em meio semisólido quanto em meio líquido. Para o comprimento da parte aérea, da raiz mais longa e o número de raízes destaca-se a Mantiqueira, porém, em meio de indução à raiz tuberiforme, foi considerada recalcitrante. Anatomicamente, a microtuberização in vitro caracteriza-se pela presença de grãos de amido. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009-10-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-10-18T12:21:55Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-10-18T12:21:55Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
01023306 |
identifier_str_mv |
01023306 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062010000300004 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12129 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartofseries.pt-BR.fl_str_mv |
vol.24 n.3, 624-630, July/Sept. 2010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Acta Botanica Brasilica |
publisher.none.fl_str_mv |
Acta Botanica Brasilica |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV) instacron:UFV |
instname_str |
Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
instacron_str |
UFV |
institution |
UFV |
reponame_str |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
collection |
LOCUS Repositório Institucional da UFV |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/1/v24n3a04.pdf https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/2/license.txt https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/12129/3/v24n3a04.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
62482576adbd42d27d8f0fd3d0d1eba6 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 e1c9baea5dd414699b1e97a01148c040 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV) |
repository.mail.fl_str_mv |
fabiojreis@ufv.br |
_version_ |
1798053256328380416 |