Differential tolerance of sugarcane cultivars to clomazone

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, G.A.M.
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Gonçalves, V.A., Matos, C.C., Silva, A.A., Barcellos Junior, L.H.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/s0100-83582017350100069
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13430
Resumo: As plantas daninhas, se não controladas no momento adequado, reduzem a produtividade e longevidade dos canaviais. Nesta cultura, o método químico de controle das plantas daninhas, por ser eficiente e de menor custo, é o mais utilizado. No campo, tem-se observado tolerância diferenciada de cultivares de cana-de-açúcar ao herbicida clomazone. Contudo, não existe comprovação científica desse efeito sobre a produtividade dos cultivares. Neste trabalho foram avaliados os efeitos do clomazone em três cultivares de cana-de-açúcar (RB966928, RB93579 e RB867515). A aplicação do herbicida foi feita aos 40 dias após emergência das plantas de cana, e aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação foram avaliadas as intoxicações causadas pelo herbicida na cultura, atribuindo-se notas que variaram de 0 (ausência de intoxicação) até 100 (morte das plantas). Aos 580 dias após a aplicação foi realizada a colheita da cultura. Nessa ocasião, foram avaliados o comprimento e diâmetro do colmo, número de perfilho, tonelada de colmos por hectare, sólidos solúveis totais do caldo, sacarose do caldo, pureza aparente do caldo, fibra da cana, açúcares redutores e açúcares totais recuperáveis. Foi confirmada a tolerância diferenciada entre cultivares de cana-de-açúcar à aplicação do clomazone no início de desenvolvimento da cultura. Entretanto, os sintomas de intoxicação desapareceram ao longo do tempo e não refletiram na produtividade da cultura. Concluiu-se que o controle de plantas na cultura da cana-de-açúcar com o clomazone, seguindo a recomendação do fabricante, não interfere no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade da cultura.
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A aplicação do herbicida foi feita aos 40 dias após emergência das plantas de cana, e aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação foram avaliadas as intoxicações causadas pelo herbicida na cultura, atribuindo-se notas que variaram de 0 (ausência de intoxicação) até 100 (morte das plantas). Aos 580 dias após a aplicação foi realizada a colheita da cultura. Nessa ocasião, foram avaliados o comprimento e diâmetro do colmo, número de perfilho, tonelada de colmos por hectare, sólidos solúveis totais do caldo, sacarose do caldo, pureza aparente do caldo, fibra da cana, açúcares redutores e açúcares totais recuperáveis. Foi confirmada a tolerância diferenciada entre cultivares de cana-de-açúcar à aplicação do clomazone no início de desenvolvimento da cultura. Entretanto, os sintomas de intoxicação desapareceram ao longo do tempo e não refletiram na produtividade da cultura. Concluiu-se que o controle de plantas na cultura da cana-de-açúcar com o clomazone, seguindo a recomendação do fabricante, não interfere no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade da cultura.Weed control is one of the most relevant costs of sugarcane production. If weeds are not controlled at the right time, the productivity and longevity of sugarcane plantations are reduced. In this crop, chemical control is the most used method, since it is efficient and it has a lower cost. Differentiated tolerance of sugarcane cultivars to the herbicide clomazone has been observed in the fields. However, there is no scientific evidence of this effect on the productivity of crops. This study evaluated the effects of clomazone on three sugarcane cultivars (RB966928, RB93579 and RB867515). Herbicide application was performed 40 days after the emergence of sugarcane plants and 7, 14, 21 and 28 days after the application, the toxicity caused by the herbicide in the culture was evaluated through grades ranging from 0 (no toxicity) to 100 (plant death). The harvest was performed 580 days after the herbicide application. On this occasion, the length and diameter of the stem, number of tillers, tons of stems per hectare, total soluble solids of the juice, sucrose of the juice, apparent purity of the juice, sugarcane fiber, reducing sugars and total recoverable sugars were evaluated. The differential tolerance among sugarcane cultivars in response to clomazone application in the early stages of crop development was confirmed. Nevertheless, in all cultivars, the symptoms of intoxication disappeared over time and did not reflect on crop productivity. It was concluded that plant control in the sugarcane crop with clomazone, following the recommendation of the manufacturer, does not interfere negatively in the growth, development and productivity of the crop.engPlanta Daninhav 35, e017169352, Oct. 2017SelectivitySaccharum spp.HerbicideDifferential tolerance of sugarcane cultivars to clomazoneinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL0100-8358-pd-35-e017169352.pdf0100-8358-pd-35-e017169352.pdftexto completoapplication/pdf2002580https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13430/1/0100-8358-pd-35-e017169352.pdf507ff21d0b986b896c275ccf9dfc142bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13430/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL0100-8358-pd-35-e017169352.pdf.jpg0100-8358-pd-35-e017169352.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7142https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13430/3/0100-8358-pd-35-e017169352.pdf.jpgc136b3028e85381dc34be2cdb8fd7a68MD53123456789/134302017-11-21 22:00:57.401oai:locus.ufv.br:123456789/13430Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-22T01:00:57LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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