Propagação in vitro de orquídeas do grupo Cattleya

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ventura, Gizella Machado
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: LOCUS Repositório Institucional da UFV
Texto Completo: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10235
Resumo: Algumas espécies da família Orchidaceae, como as do gênero Cattleya, possuem elevada importância econômica no mercado florístico, que está em plena expansão. Isto demonstra a necessidade de se disporem de métodos adequados de propagação massal, como a cultura de tecidos. Os objetivos deste trabalho foram verificar a capacidade morfogênica de algumas espécies de orquídeas do grupo Cattleya, em grande medida, a formação de novas plantas a partir de explantes específicos, cultivados em diferentes meios de cultivo. No primeiro capítulo, foram descritos os ensaios que subsidiaram os experimentos desta pesquisa. Foram utilizados vários tipos de explante, como ápices radiculares de plântulas obtidas pela via seminífera in vitro, calos originados de protocormóides, formados in vitro, em temperatura elevada, e gemas axilares dianteiras de brotações de plantas adultas de distintas espécies, cultivadas em distintos meios, objetivando verificar as respostas morfogênicas dos citados explantes, bem como formulações e composição dos meios, condições de cultivo e métodos de desinfestação adequados para a condução dos experimentos. No segundo capítulo, foram utilizados segmentos de plântulas obtidas pela via seminífera in vitro de Brassolaeliocattleya Sun King Orange x Laelia purpurata, cultivados em meios com concentrações variadas de auxina e citocinina, para estabelecer um meio com adequado balanço hormonal. Concluiu-se que para o híbrido utilizado, pode-se recomendar o cultivo em 47 dias, em um meio de cultivo liquído constituído de minerais nutrientes de MS, adicionando 1,24 mg L-1 de BAP e 0,6 mg L-1 de 2,4-D. No terceiro capítulo, foram usados ápices caulinares de brotações e gemas axilares, extraídos de brotações e da base dos pseudobulbos de plantas adultas, objetivando identificar o melhor explante para Laelia lobata Jenni x L. lobata alba. Embora os três tipos de explantes apresentassem alta porcentagem de oxidação, todos mostraram boa capacidade morfogênica, principalmente as gemas axilares de brotações, potencializando uma via promissora para propagação em escala comercial dessa espécie. No quarto capítulo, utilizou-se pedúnculo de inflorescência de Cattleya White Dream, cujas novas estruturas poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento de plântulas. Para esse híbrido, discos de pedúnculos de inflorescências não apresentaram respostas morfogênicas, segundo os procedimentos experimentais adotados. Uma vez que para cada espécie ou híbrido foi necessário um protocolo específico para sua propagação in vitro, obtiveram-se, de modo geral, respostas morfogênicas de algumas espécies, formando plântulas completas e, em alguns casos, em grande número. Dada a importância dos cultivos celulares para esta planta, estudos futuros devem ser conduzidos para se testarem outros tipos de explante, outros meios e condições de cultivo, de modo a otimizar o processo de propagação massal.
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spelling Novais, Roberto Ferreira deMotoike, Sérgio YoshimitsuCecon, Paulo RobertoVentura, Gizella Machadohttp://lattes.cnpq.br/2541931523196689Dias, José Maria Moreira2017-05-04T18:16:17Z2017-05-04T18:16:17Z2002-03-22VENTURA, Gizella Machado. Propagação in vitro de orquídeas do grupo Cattleya. 2002. 147f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2002.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10235Algumas espécies da família Orchidaceae, como as do gênero Cattleya, possuem elevada importância econômica no mercado florístico, que está em plena expansão. Isto demonstra a necessidade de se disporem de métodos adequados de propagação massal, como a cultura de tecidos. Os objetivos deste trabalho foram verificar a capacidade morfogênica de algumas espécies de orquídeas do grupo Cattleya, em grande medida, a formação de novas plantas a partir de explantes específicos, cultivados em diferentes meios de cultivo. No primeiro capítulo, foram descritos os ensaios que subsidiaram os experimentos desta pesquisa. Foram utilizados vários tipos de explante, como ápices radiculares de plântulas obtidas pela via seminífera in vitro, calos originados de protocormóides, formados in vitro, em temperatura elevada, e gemas axilares dianteiras de brotações de plantas adultas de distintas espécies, cultivadas em distintos meios, objetivando verificar as respostas morfogênicas dos citados explantes, bem como formulações e composição dos meios, condições de cultivo e métodos de desinfestação adequados para a condução dos experimentos. No segundo capítulo, foram utilizados segmentos de plântulas obtidas pela via seminífera in vitro de Brassolaeliocattleya Sun King Orange x Laelia purpurata, cultivados em meios com concentrações variadas de auxina e citocinina, para estabelecer um meio com adequado balanço hormonal. Concluiu-se que para o híbrido utilizado, pode-se recomendar o cultivo em 47 dias, em um meio de cultivo liquído constituído de minerais nutrientes de MS, adicionando 1,24 mg L-1 de BAP e 0,6 mg L-1 de 2,4-D. No terceiro capítulo, foram usados ápices caulinares de brotações e gemas axilares, extraídos de brotações e da base dos pseudobulbos de plantas adultas, objetivando identificar o melhor explante para Laelia lobata Jenni x L. lobata alba. Embora os três tipos de explantes apresentassem alta porcentagem de oxidação, todos mostraram boa capacidade morfogênica, principalmente as gemas axilares de brotações, potencializando uma via promissora para propagação em escala comercial dessa espécie. No quarto capítulo, utilizou-se pedúnculo de inflorescência de Cattleya White Dream, cujas novas estruturas poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento de plântulas. Para esse híbrido, discos de pedúnculos de inflorescências não apresentaram respostas morfogênicas, segundo os procedimentos experimentais adotados. Uma vez que para cada espécie ou híbrido foi necessário um protocolo específico para sua propagação in vitro, obtiveram-se, de modo geral, respostas morfogênicas de algumas espécies, formando plântulas completas e, em alguns casos, em grande número. Dada a importância dos cultivos celulares para esta planta, estudos futuros devem ser conduzidos para se testarem outros tipos de explante, outros meios e condições de cultivo, de modo a otimizar o processo de propagação massal.Some species of the Orchidaceae family, such as those form the Cattleya, have high economic importance in the flower market, which is in clear expansion. This shows the necessity of adequate methods for mass propagation, like tissue culture. The goals of this work are to verify the morphogenic capacity of some orchid species of the Cattleya group, for a great measure, the formation of new plants from specific explants, grown in different culture media. In the first chapter we describe the essays that subsidized the experiments in this thesis. Various kinds of explants were used, such as root tips from seedlings obtained through in vitro seed propagation, callus originated from protocorm-like bodies, formed in vitro under high temperatures, and forward axillary buds from young shoots of adult plants from different species, grown in different media, aiming to verify the morphogenic response of the aforementioned explants, as well as the formulation and composition of the media, growing conditions and adequate de-infestation methods for the execution of the experiments. In the second chapter, segments of seedling obtained through in vitro seed propagation of Brassolaeliocattleya Sun King 'Orange' x Laelia purpurata, grown in media with different concentrations of auxin and cytokinin, were used to establish a medium with adequate hormonal balance. We concluded that for the hybrid used we can recommend the cultivation in 47 days, in a liquid growing medium composed of MS nutritive minerals, adding 1.24 mg L-1 of BAP and 0.6 mg L-1 of 2.4-D. In the third chapter, young shoot tips and axillary buds, extracted from young shoots and from the basis of adult plant pseudobulbs, were used to identify the best explants for Laelia lobata 'Jenni' x L. lobata alba. Although the three kinds of explants showed high percentage of oxidation, all exhibited good morphogenic capacity, specially the young shoot tips, indicating a promising solution for the propagation of that species in commercial scale. In the fourth chapter, we used inflorescence peduncles of Cattleya White Dream, whose formation of new structures could be used for the growing of seedlings. For that hybrid, sections of inflorescence peduncles did not exhibit morphogenic responses according to the experimental proceedings adopted. Considering that for each species or hybrid a specific protocol was necessary for its in vitro propagation, we achieved, in general, morphogenic responses from some species, forming complete seedlings and, in some cases, in large numbers. Given the importance of cellular cultivation for that plant, future studies must be conducted to test other kinds of explants, other media and growing conditions, in order to optimize the process of mass propagation.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de ViçosaOrquídeas - Propagação in vitroOrquídeas - MorfogêneseOrquídeas - OrganogêneseTecidos vegetais - Cultura e meios de culturaCattleyaCiências AgráriasPropagação in vitro de orquídeas do grupo CattleyaIn vitro propagation of orchids of the Cattleya groupinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2002-03-22Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf2678959https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10235/1/texto%20completo.pdf1530553ed498eff5fb1415df6fa3359eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10235/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3488https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/10235/3/texto%20completo.pdf.jpg5881c408015d0fbbf612b39e75948439MD53123456789/102352017-05-04 23:00:25.836oai:locus.ufv.br:123456789/10235Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-05-05T02:00:25LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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